quarta-feira, 31 de março de 2021

A Páscoa da Ressurreição

 

 Da ressurreição de Jesus a quem chamaram de Cristo

 A festa judaica da Páscoa (passagem), comemorando a travessia do Mar Vermelho pelos israelitas, vindos do cativeiro do Egipto, sob o comando de Moisés, tornou-se a festa da Páscoa da Ressurreição para os cristãos, aquando da morte e suposta ressurreição de Jesus.

Numa análise imparcial a este "facto", temos de partir de várias premissas:

1-    1 –  A veracidade ou não do que nos narram os evangelhos

2-    2 – O que é próprio do ser humano enquanto ser vivente pertencendo ao Tempo: num dia começou, em outro irá inexoravelmente acabar, integrando-se no donde veio, átomos e moléculas de que é feito, i.é, na Natureza/Terra, não havendo lugar a ressurreição alguma.

3-    3 – As crenças, os mitos, as religiões baseadas na Fé e nos mistérios, bem alimentadas pelos seus gurus, delas vivendo quase sempre bem, quando não faustosamente.

4-    4 – A origem divina ou não de Jesus.

Assim, com base nos evangelhos (evangelhos que, lembremos, não são documentos de credibilidade histórica, porque foram escritos apenas com o fim de firmar na Fé os primeiros aderentes ao movimento cristão e uns quarenta anos após os “factos”, não havendo nenhum original mas apenas cópias do séc. III):

1 – Depois de descido da cruz, morto, Jesus é sepultado num túmulo pertencente a um seu simpatizante, José de Arimatéia, num jardim, bem perto do local do suplício.

2 – Três dias depois, a amiga e companheira Maria Madalena vai ver o sepulcro e encontra-o vazio, não compreendendo o que se passou e quem teria removido a pedra de duas toneladas.

3 – Jesus “aparece-lhe”, dizendo que está vivo mas que não lhe pode tocar…

4 – Ela espalha a notícia pelos apóstolos e, com excepção de Tomé, todos acreditam, pois Ele havia dito que, ao terceiro dia, ressuscitaria.

5 – Seguem-se várias aparições singulares até ao célebre encontro com Tomé: “Mete aqui o teu dedo, no buraco dos cravos, mete a tua mão na abertura feita pela lança no meu peito e não sejas incrédulo mas fiel.” E, segundo Paulo (certamente por ter ouvido contar, pois ele só se junta ao movimento uns anos mais tarde, após o ter perseguido), ainda apareceu a mais de quinhentos simpatizantes ao mesmo tempo, tendo, depois, subido ao Céu e desaparecido para sempre, embora prometendo voltar para julgar os vivos e os mortos, no fim dos Tempos…

6 – Os apóstolos e também Paulo acreditaram no “acontecimento” da Ressurreição de tal modo que se deixaram morrer por defenderem o Jesus Cristo ressuscitado e a sua mensagem de Vida eterna no Céu.

Ora bem:

1 – O que é próprio de todo o ser que vem à Vida é que assim, nasce, assim morre, sendo esta a Lei natural das coisas que começam. Se quisermos, não morrem, transformam-se, mas deixando de ser o que eram para sempre: do átomo às estrelas, ao Universo.

Portanto, não há lugar a nenhuma ressurreição depois da morte de qualquer ser vivo. Ponto inquestionável!

2 – Como as religiões se alimentam de mitos e de mistérios, a religião cristã nascente não escaparia à regra. Aliás, só assim, ela poderia singrar e captar gentes, sobretudo gentes incultas e facilmente dadas à crença, aqui no mito da ressurreição. Assim o entenderam os apóstolos, os evangelistas e sobretudo Paulo que afirmou, em tom convincente para os seus catequizandos Coríntios: “Se Ele não ressuscitou é vã a nossa Fé!”

3 – Terem, por precaução, retirado o corpo de Jesus, sendo levado, por exemplo, pelos essénios para Qumran, onde Jesus teria estado em vida, e ali novamente sepultado, é muito provável, nem que para isso tenham pago boa soma aos soldados que faziam guarda ao túmulo. A corrupção sempre existiu...

4 – As visões de Madalena podem perfeitamente pertencer ao campo místico: o trauma de ver morrer na cruz o seu amado, teria provocado nela alucinações que os psicólogos explicam facilmente. Aliás, porque foi ao sepulcro se o corpo já começaria a cheirar mal e a pedra pesaria duas toneladas?

5 – Todas as outras “aparições” podem ter a mesma explicação, embora seja difícil de compreender que uma alucinação tenha ficado para a vida, levando os apóstolos a deixarem-se morrer para não renegarem a sua Fé. Este é o ponto a que os crentes na ressurreição se agarram: é que não foi um ou dois; foram os doze: os onze apóstolos mais Paulo. Claro que haverá uma explicação, um motivo que ignoramos qual tenha sido exactamente. Talvez o facto de acreditarem que Ele era realmente o Messias, o Cristo, o Filho de Deus… E também o facto de estarem desencantados com as seitas religiosas que grassavam entre os judeus da altura. E por Ele ter “palavras de vida eterna”, alimentando o mito da eternidade do ser humano…

Ora já explicámos aqui largamente que Jesus foi apenas um homem, filho de Maria e José, que morreu por defender aquilo em que acreditava

Não é Filho de Deus porque é ontologicamente impossível que Deus tenha filhos. (Aliás, foi a compreensão desta impossibilidade que levou os teólogos cristãos a inventarem o mistério da SSª Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo – um atentado, claro, à nossa inteligência! Lendo as teorias teológicas sobre este mistério, ficamos boquiabertos com tanta desfaçatez, tanta invenção imaginativa sem qualquer suporte de verificação, logo de veracidade.) Mais: mesmo aceitando, por absurdo, que Jesus era filho de Deus, morrer estupidamente numa cruz para depois ressuscitar, teria sido uma monumental loucura de um Deus totalmente louco!...

Deus é O TODO ONDE TUDO SE INTEGRA, ESPAÇO E TEMPO E TUDO O QUE PERTENCE AO ESPAÇO E AO TEMPO, SENDO, POR ISSO, INFINITO E ETERNO. Qualquer outra coisa que se diga d’Ele é pura falácia: humaniza-se, descredibiliza-se, torna-se de algum modo sujeito ao mísero e mesquinho Homem, Homem que não é mais do que um pequeno elo na cadeia da VIDA que apareceu na Terra mas que deverá existir em abundância por todo esse Universo pejado de sistemas solares semelhantes ao nosso com Planetas semelhantes à nossa Querida Terra, o nosso LAR, a nossa ORIGEM. Que presunção, santo Deus de todos os deuses, a deste Homem que se julga grande por ser capaz de pensar tudo isto e de opinar sobre o próprio DEUS!

6 – Embora tudo leve a crer que as aparições foram simplesmente inventadas pelos evangelistas e por Paulo – como, aliás, todos os milagres, incluindo as três ressurreições supostamente realizadas por Jesus: Lázaro, o filho da viúva, a filha de Jairo – é particularmente interessante a história de Tomé. É que um corpo ressuscitado, portanto sem massa corporal, glorioso como se diz na religião, não come, não fala, não sente…, actos que os evangelhos atribuem aqui ao ressuscitado Jesus. Este argumento só convence mesmo os crentes ou incautos. Esta história é, para os críticos, a melhor forma de descredibilizar completamente a hipótese de Jesus ter ressuscitado e ter aparecido, ora em corpo glorioso (atravessava portas e janelas fechadas) ora de carne e osso (comia, bebia, falava), conforme as conveniências narrativas e os propósitos acima referidos de se querer fazer acreditar os indecisos…

Portanto, para todos os que não querem ser enganados por falsas crenças em falsos “factos”, prevalecerá a VERDADE INQUESTIONÁVEL: não houve ressurreição alguma porque esta é impossível a qualquer ser que viveu, dando razão a Paulo: é vã a Fé dos crentes!

Com muita pena nossa, que também queríamos ressuscitar e…ser eternos!

 


10 comentários:


  1. 1 – Brevemente escreveremos aqui sobre “A inefável miragem da Vida Eterna”.

    2 – Convidamos a reler, na msg de 11/2/2021, a revolucionária proposta da NOVÍSSIMA MISSA DE DOMINGO. Uma proposta agradavelmente provocadora…

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  2. De um amigo meu:
    «Tal como eu penso e digo – o Ser Humano necessita criar um ENTE SUPERIOR para encontrar explicação para aquilo que não é para si, entendível. Mas a Ciência, à medida que avança, vai desmontando muitas teses … teológicas. E acredita quem quer…!

    Por exemplo, não do âmbito teológico – como é que seres humanos de há centenas, milhares de anos, puderam construir as pirâmides?? Forçosamente – até prova em contrário, plausível - existiram outros Seres de altíssima capacidade, há milhões de anos e que desapareceram depois, renovando-se o ciclo com aparição de outros seres (nós, na actualidade), em evolução permanente, até que daqui a mais uns milhões de anos, uma nova Era, uma glaciação da Terra nos extinga, voltando tudo ao princípio. Eu CREIO - porque não tenho explicação…

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  3. De facto e ressurreições à parte, o que a actual Ciência mostra é que nós vivemos numa realidade que foi criada e que portanto independentemente do seu propósito, tem por detrás um Agente Inteligente, aquilo que normalmente se designa por Transcendência (omnisciente e omnipotente) que estamos longe de entender.

    É preciso notar que a Ciência ( Física fundamental, Biologia e Química) "bateu na parede" em meados do século passado.
    Apesar dos contínuos alardes, para convencer o leigo, nas revistas de ciência e Media em geral, o facto é que a Ciência atingiu os seus limites...

    O que confunde o leigo, levando-o a acreditar que a ciência continua a avançar, são as maravilhas da tecnologia vistas num automóvel ou num telemóvel.

    É preciso esclarecer que uma coisa é ciência outra coisa é a tecnologia que aquela permite. A tecnologia que temos e que nos deslumbra é baseada na Ciência de meados do século XX!

    Portanto o que temos é a "afinação" e evolução da tecnologia, sobretudo dos sistemas de informação ( do telemóvel à designada "Inteligência Artificial" , dos equipamentos de astronomia,Medicina, etc.

    (Continua)

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  4. A Transcendência

    O Sapiens primitivo sabia por intuição, olhando para a Obra da Natureza e para o Céu, que existia um Criador, um Espírito, Deus, a Transcendência ou o que lhe quisermos chamar... nestas linhas vamos chamar-lhe vários nomes, desde Mente (suprema) a Criador.

    O paradoxo desta actual Civilização, depois de alguns Séculos de avanço científico, tecnológico e "moral" é o facto de a sua cultura dominante e pasme-se (!), cultura de génese e matriz Judaico Cristã, ter por todos os meios tentado enterrar Deus! O filósofo alemão que declarou a "morte de Deus" resumindo o momento da cultura que o rodeava, alertava para o que se poderia seguir... alerta sábio, já que o Século XX foi o pináculo daquilo do que a razão humana deslumbrada pode fazer... por exemplo um misto de "hommem Deus" visto em Hitler, fundamentado no Darwinismo dos seus homens de Ciência Nazis que pelo princípio do "domínio e sobrevivência dos mais fortes ou adaptados" caíram no mal e horror absoluto...

    O deslumbramento da razão e conhecimento e o pecado mortal da soberba construíram a nova Fé materialista cientista "humanista", que diz basicamente que o Sapiens é o Deus do Universo percebido: "Não precisamos de Deus algum, porque a nossa Ciência vai levar-nos ao domínio do Universo e o nossa liberdade de perseguir o que nos passar pela cabeça deverá ser o nosso supremo ideal". Sejamos claros, é isto que orienta a Academia e Cultura dominante, com comediantes de toda a espécie. Desde Alan Musk a Bill Gates na Indústria aos filósofos ateístas, passando pelos cientificamente ignorantes da política mundial... e os Media mainstream a dar corpo a este fogo fátuo, com um exército de ignorantes formatados nesta cultura sentado nas redacções!

    Dado que existe uma "moral" declarada formalmente como Direitos do Homem, esta nova cultura do "homem Deus materialista" actua sob a capa da moral relativa. Esta mesma cultura esqueceu-se da Carta " OS DEVERES DO HOMEM". Ambas foram declaradas há dois mil anos por um Iluminado chamado Jesus Cristo, mas só a primeira parte já viu a Luz do dia.

    Obviamente que o Criador ri-se disto. Ele que observa a sua experiência com a Matéria e o o seu programa evolutivo o ADN, que atingiu entretanto com a espécie Sapiens a consciência e inteligência, diz para os seus botões: "apesar do sofisticado verniz que o cobre, este Sapiens não saiu ainda da sua condição de macaco".

    Esta cultura esqueceu que o Pai da actual Ciência, Isaac Newton, escreveu que o Livro de Deus é a Natureza sendo este uma das chaves para compreender a ÚLTIMA REALIDADE!

    A Gravidade existe, mas não a conseguimos ver nem cheirar nem apalpar e não tem partícula conhecida. Descobrimo-la e conseguimos quantificá-la e medi-la indirectamente pelos seus efeitos materiais.

    O paradoxo é que existindo uma Obra que nos entra pelos olhos, na qual estamos integrados como agentes inteligentes, parte desta desgraçada e equivocada humanidade afogada no seu Ego continua a negar a Mente suprema, sem perceber que é o mesmo que negar a força da Gravidade.

    (Continua)

    Próximo: "porque é que a Ciência aponta inequivocamente para Deus? "

    (Continua)

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  5. Caríssimo JGabriel,
    Dois comentários soberbos! Mereciam várias páginas de resposta, mas apenas duas notas:
    1 - É impossível que a Ciência tenha batido na parede: enquanto houver mistérios na Natureza por descobrir e enquanto no ADN do Homem estiver o anseio do saber, estando o seu cérebro sempre em evolução - como será o cérebro humano daqui a mil milhões de anos, se tudo evolui continuamente?! - a Ciência prosseguirá o seu caminho de descoberta e de explicação do que existe na Terra e no Universo.
    2 - Admitamos a Transcendência! Chamemos-LHE Deus! O TODO ONDE TUDO SE INTEGRA! Chamemos-LHE mesmo CRIADOR! Não podemos é deduzir que ao criar os seres vivos com o seu ADN, melhor, ao dispor as coisas (matéria e energia) de modo a que num dado ponto deste Universo observável, surgisse a VIDA e, nela - apenas há uns 4 milhões de anos - um ser dotado de inteligência e de consciência da sua finitude..., não podemos deduzir que ELE tivesse um propósito. Isso é humanizar o inumanizável! É limitar o que é Infinito! É temporizar o que é Eterno! A TRANSCENDÊNCIA, pela sua própria definição, tem de estar fora do "sistema". As religiões é que humanizaram Deus e têm convencido alguns Homens de que Deus está ao seu serviço, os ajuda, os protege, os castiga, os ama, etc. etc. etc.

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  6. Obrigado caríssimo Francisco.

    Antes de continuar para " Porque é que a Ciência aponta inequivocamente para Deus" deixe-me registar também aqui duas notas sobre a proposições que enunciou...

    1- A "Ciência bateu na parede" nas questões fundamentais é um facto que qualquer filósofo das ciências actualizado, realista e conhecedor dos seus limites ( da Ciência) pode confirmar. Tal não significa que ela não vá avançar. Este é apenas o seu momento actual. Nos próximos comentários irei elaborar sobre a matéria.

    2-Toda a nossa realidade imaterial é ligada por nexos de causalidade e propósito. A semente de tremocilha é riscada e imperceptível no meio que a envolve. Porquê? Para aumentar as chance de sobrevivência (não ser consumida por aves e animais granívoros) até `que as condições de germinação se desenvolvam. Este é um exemplo básico de causalidade-propósito. Um mais elevado é a existência do elemento Carbono. Um elemento quase "mágico" com possibilidades de criar uma rede quase "infinita" de ligações com outros elementos da tabela periódica para construir o substrato material onde o nosso mundo imaterial ( VIDA NO GERAL - ADN/ARN) opera. Este Mundo é o mundo da INFORMAÇÂO que é imaterial como demonstrei no seu post sobre a origem da Vida neste seu Blog, em Outubro de 2020. Obviamente que o propósito do Criador não foi ainda objectivamente revelado... mas que a nossa realidade é causa-efeito, a lógica e razão do Sapiens pode já demonstrá-lo à saciedade. Não é conhecido globalmente porque a Academia, a Filosofia materialsta (risível) e o "humanismo" que construímos nos últimos 150 anos, dominantes na actual cultura de elite não o permite. Nos proximos comentários irei dissecar esta realidade.

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  7. Para perceber a armadilha em que a civilização actual caiu é necessário elaborar um pouco sobre a deriva materialista do mundo humano actual.

    Materialismo

    Materialismo é uma ideia filosófica que domina hoje em dia as Academias e a elite popular que assume que o mundo material acessível aos nossos sentidos é tudo o que existe. Matéria colidindo com matéria; tudo o que existe tem de ser explicado pela matéria. Esta ideia vem da Grécia antiga pré-Socrática e foi sempre uma visão minoritária com expressão residual até ao século XIX.
    A causa fundamental deste actual estado de coisas tem a ver com o desenvolvimento da tecnologia que esta Ciência permitiu na Época moderna. “ Se esta Ciência criou o GPS e o Smartphone, então matéria é o que existe e a única realidade” diz distraidamente o comum dos mortais esquecendo-se que o que criou efectivamente aqueles engenhos foi a Mente humana que é Imaterial e cuja essência é a INFORMAÇÂO, que é em si IMATERIAL.
    O absurdo acontece quando o mundo dominante de hoje, além disto, identifica a ideia filosófica de Materialismo com a prática das Ciências. Como se fossem a mesma coisa. Ciência vem de um étimo antigo que traduz sabedoria e conhecimento.

    Ciência é apenas um caminho (imaterial) para descobrir e ganhar conhecimento (imaterial) sobre o mundo natural cujo substrato é a matéria e que constitui um dos Livros do Criador. Tal facto não pressupõe que o mundo material é tudo o que existe.

    Como é que fomos apanhados pelo Materialismo?

    Infelizmente o materialismo domina a Academia Ocidental de um modo esmagador. A fundação deste ciclo civilizacional dominante remonta ao Séc. XIX, e tem a sua génese entre outras causas na teoria da Evolução de Darwin – cujos mecanismos são desde 1960 postos em causa pela Ciência objectiva, que se encontra num colete de forças estabelecido pelo cientismo materialista: https://www.youtube.com/watch?v=noj4phMT9OE&t=200s
    .
    O grande público assumiu desde então que a Matéria por si só até pode criar Vida e explicar a existência da nossa Mente; por isso a Matéria é para a maioria o seu Deus.
    Darwin começou por dizer que não sabia, nem a sua teoria explicava, a origem da vida. Antes de haver Evolução alguém tem de criar um organismo básico ( mas super organizado) capaz de evoluir. Em pleno século XXI ninguém sabe como é que isto aconteceu uma única vez em 5 mil milhões de anos da história da Terra, apesar da ilusão e do “fazer crer” da “sopa primordial e de uns raios”, ensinada na escola e trabalhada de todas as formas pelos “bruxos” da Ciência Materialista. O organismo mais básico unicelular, uma bactéria por exemplo, é infinitamente mais complexo que qualquer artefacto ou sistema criado pelo homem. O Sapiens simplesmente não é capaz de criar Vida ab initio, num ambiente controlado, O LABORATÓRIO, com recurso a procedimentos sistematizados envolvente a Química state of the art.

    Mas a multidão e parte da comunidade científica e académica acredita que num ambiente fustigado por todos as condições caóticas dos elementos, na Terra, um dia puff (!) apareceu a Vida por acaso! https://www.youtube.com/watch?v=r4sP1E1Jd_Y&t=367s

    (Continua)

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  8. Materialismo
    (Continuação)

    Esta dificuldade materialista explica a OBSESSÃO deste mesmo Materialismo científico pela procura de Vida extraterrestre. A razão é simples: provar que a matéria por si só, é capaz ao acaso, de gerar Vida-ADN/ARN ( Informação e COMPORTAMENTO) a partir da matéria inanimada ( elementos da tabela periódica) que apenas apresenta propriedades, umas delas a sujeição à 2ª Lei da termodinâmica (entropia). Para isso foi construída e divulgada massivamente a ideia que o Universo formiga com Vida. Esta é a Ilusão da geração pseudocientífica Star Trek do Carl Sagan e afins, com seguidores delirantes do tipo Degrasse Tyson e Michio Kaku que fazem as delícias do público cientificamente iletrado amante da ficção científica https://www.youtube.com/watch?v=PqEmYU8Y_rI E explica a obsessão com Marte, um lugar completamente inóspito para a Vida ou as fake news divulgadas periodicamente, que alimentam esta fantasia da possibilidade de existência de vida em qualquer ponto do Universo, como a última de Vénus, onde supostamente poderia existir vida suspensa nas camadas mais exteriores da sua atmosfera (!) tóxica e sem água. E isto é divulgado por (pseudo?) cientistas e transmitido durante uma semana nos Media Mainstream sem contraditório: https://www.youtube.com/watch?v=vn3YpOWCrc4&t=936s

    O materialismo domina assim o ensino global do primário ao mestrado prevalecendo em todos os aspectos e sectores da Academia.
    Assistiu-se no século XX a uma viragem de 180 graus na prevalência das fés. As primeiras Universidades eram essencialmente Mosteiros e instituições religiosas fundadas na Fé de Deus. Durante o século XXI, a maioria esmagadora das Universidades professa a Fé materialista com o braço armado dos Media dominantes, e o colete de forças da Inquisição, deu lugar ao colete de forças Materialista ateu.
    Não há fogueiras, mas a simples admissão da Transcendência por parte de algum cientista ( no fundo uma posição científica), é motivo imediato para a promoção seu descrédito, pela comunidade dominante materialista independentemente do valor do seu trabalho científico. Por isso mesmo cientistas com créditos firmados mas que admitem (silenciosamente) a Transcendência, são obrigados a realizar todo o tipo de malabarismo opinativo para não serem consumidos pelo fogo ateu materialista cientista. ( Paul Davies e David Berlinsky são apenas dois exemplos actuais. Até Isaac Newton pai da actual Ciência que enunciou que um dos Livros de Deus é a Natureza é tratado com comiseração pelos actuais zelotas materialistas ateus)



    (Continua)

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  9. (Continuação)
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    Porque é que a Ciência aponta inequivocamente para Deus?
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    A primeira noção importante, difícil de assimilar, é que os agentes vivos ( da bactéria ao Sapiens) são produto da INFORMAÇÂO que é em si IMATERIAL. O ADN é o PROGRAMA ( Informação) que constrói e mantém vivo durante algum tempo qualquer Agente que exiba comportamento e seja capaz de gerar informação. É este mesmo ADN que determina a base do potencial e capacidades deste agente.
    De facto a bactéria é um dos agentes mais básicos capaz de exibir comportamento e gerar informação- a sua simples replicação (reprodução) é geração de informação.

    No topo da cadeia destes Agentes temos o Sapiens. O mais complexo dos seres vivos, constitui no seu todo - a Humanidade - um sistema de informação em evolução. Dotado de uma mente, que lhe assegura todas as funções superiores conhecidas (imateriais), como indivíduo a sua existência é limitada na nossa realidade. Mas enquanto existe é capaz de gerar informação.

    A segunda noção que é necessário assimilar é que na nossa realidade e dimensão, qualquer agente consciente e não consciente é virtual. Qualquer um de nós é virtual. Existimos enquanto não há degradação da informação (O ADN) que dá integridade ao nosso substrato material, ou seja que mantém a integridade e estrutura dos processos biológicos e metabólicos que constituem o corpo material humano. Uma patologia como o alzeimer, que afecta a base de processamento e armazenamento da informação, o Cérebro, coloca o indivíduo num estado vegetativo e dependente irreversível, assegurado apenas pelos automatismos biológicos de suporte de vida do corpo humano.

    Mesmo a nossa consciência e comportamento é na sua maioria esmagadora produto do meio cultural e social em que crescemos. Há apenas uma pequena parte da nossa essência que é determinada pelo conhecimento adquirido conjugado pelo livre arbítrio de que cada indivíduo dispõe. É por isso também virtual. Um indivíduo criado por lobos comportar-se-á como lobo.

    A virtualidade da nossa existência individual ou da própria humanidade só é perceptível quando consideramos, à luz do actual conhecimento validado, a nossa realidade espaço tempo. Se a humanidade deixasse de existir hoje, a erosão provocada pelo tempo e pela entropia a que o substrato material está sujeito, apagariam ao fim de alguns milhares de milhões de anos, totalmente a sua história e informação gerada neste período. Só uma mente, transcendente, teria registo da sua efémera existência.

    Portanto, considerando a nossa realidade material e imaterial e a nossa dimensão espaço-tempo, fácil é concluir que vivemos numa SIMULAÇÂO!

    Simulação criada por um AGENTE INTELIGENTE, que para simplificar ( já que não temos ainda conhecimento e capacidade para compreender o INFINITO, já que tudo no nosso Universo aparente é finito) se pode declarar como omnipotente e omnisciente.

    ( Continua)

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  10. Continua no Livro " O CÓDIGO CELESTIAL - ÚLTIMO TESTAMENTO " que sairá em edição da CHIADO BOOKS, esperamos, em 2022/23

    :)

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