sábado, 29 de fevereiro de 2020

Onde a Verdade da Bíblia? - Análise crítica - Novo Testamento (NT) - 257/?


À procura da VERDADE nos Evangelhos

Evangelho segundo S. MATEUS – 53/?

– No milagre atrás referido em que seca a figueira, Jesus repete o poder da fé de arrasar montanhas… e repete também o poder da oração, aqui sem recorrer à necessidade de serem dois ou mais a orarem…
E temos vontade de voltar a perguntar: “O que é realmente ter fé? E fé de arrasar montanhas? Pois fácil é dizê-lo; mas fazê-lo… Que violência terei eu de fazer sobre a minha mente - porque tudo está na mente! - para ter a tal fé? Ou eu tenho fé, por exemplo, num número da lotaria ganhador e esse número ganha mesmo? E se ganhar é porque tive a tal fé de arrasar montanhas e, se não ganhar, é porque a não tive?”
É! Quando nos confrontamos com o real, as palavras de Cristo perdem toda aquela força e poder que parecem ter na sua boca…
Ou a fé é realmente um dom de Deus e só a terá a quem Deus a quiser dar? - como também já perguntámos. Mas esses “abençoados com tal dom” devem ser tão raros, tão raros, que não se conhecem nem deles temos notícia, por esse mundo de quase oito mil milhões de seres humanos, com toda a avalanche das tecnologias de informação!… Então? Que validade têm realmente estas palavras de Cristo? É que não pomos em dúvida de que Ele as tenha proferido e que Mateus as tenha fielmente reproduzido…
Depois, como rezamos mas não temos fé suficiente, Deus não nos concede o que pedimos… Frustração completa! Total desespero! E, para cúmulo, só rezamos a pedir - o que é humano e natural - quando estamos numa de aperto… Mas qual será a fé suficiente perante Deus? Qual? Não saberia Jesus que nunca poderíamos ter a fé que Ele tinha e com a qual realizava os milagres? Não nos frustrou e não parece brincar connosco, criando em nós falsas expectativas - perdoem-nos a blasfémia! - Jesus de certeza que no-la perdoará!… - dizendo-nos “Se tiverdes fé e não duvidardes, fareis não só o que Eu fiz mas também… E tudo o que na oração pedirdes com fé, recebê-lo-eis”?
– Em Mt 21,23-27, mais uma vez se digladiam Jesus e os sumos-sacerdotes e anciãos do povo. Uma luta que não se entende! Confrontos em tudo com sabor a humano e pouco ou nada de divino: «Ah, não sabeis? -“Pois também Eu vos não digo com que autoridade faço estas coisas.”»
Com tal resposta, Jesus certamente mais acicatou nos sumos-sacerdotes e anciãos do povo a vontade de O matar… e serem, assim, instrumentos de Javé-Deus na realização das Escrituras! É que lhes deveria ter custado “os olhos da cara” terem de responder: “Não sabemos!”… Não eram eles os doutores da Lei?… Aliás, Jesus perdeu uma excelente oportunidade para se explicar e convencer quem poderia ser arauto da sua mensagem divina. Assim…

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Onde a Verdade da Bíblia? - Análise crítica - Novo Testamento (NT) - 256?


À procura da VERDADE nos Evangelhos

Evangelho segundo S. MATEUS – 52/?

– E que dizer da “limpeza” que Jesus fez no Templo? “Pôs de lá para fora todos os que estavam ali a vender e a comprar.” (Mt 21,12) Um acto de coragem próprio de quem se sentiria como enviado de Deus mas que certamente provocou ódios, exacerbando outros já existentes.
– Ainda mais milagres! Se os contássemos todos, não seriam centenas? “Alguns cegos e aleijados aproximaram-se de Jesus (…) e Ele curou-os. Os chefes dos sacerdotes e os doutores da Lei ficaram irritados.” (Mt 21,14-15)
Uma vez mais, estranhíssima esta atitude dos chefes e dos doutores. Porque não O reconheceram como Messias? Porque não se lhes abriram os olhos?
Parece que “tinham mesmo” de se cumprir as Escrituras, já não sabendo nós se as Escrituras foram escritas para prepararem a vinda deste Jesus Messias, se é Jesus que vem cumprir o que as Escrituras anunciavam!
E também parece que o “meu Pai que está no Céu” “tinha mesmo” de sujeitar o seu “muito amado Filho” à flagelação, humilhação, coroa de espinhos, calvário, morte na cruz…
Que tal repugna à nossa emoção humana, não duvidamos. Mas o mistério permanece, sem sabermos como aceitar tal atitude divina. Pois, acaso seria necessário tal sofrimento? Acaso não tinha Deus outros meios para enviar a sua mensagem e redimir a humanidade se é que havia alguma coisa a redimir? Porque teve a redenção de ser feita com sangue? E sangue de um justo, pregando o amor, a simplicidade, a fraternidade, corrigindo a maior parte das Escrituras onde apenas existia o ódio contra o inimigo e a cautela perante o irmão?...
Quantas carradas de Fé que arrasa montanhas não nos são precisas para aceitar/entender tal atitude divina de Deus-Pai!…
– E de novo… as crianças, também elas gritando: “Glória ao Filho de David!” que o mesmo é dizer “a Cristo” ou “ao Messias”, cumprindo-se, mais uma vez, as Escrituras: “Da boca dos pequeninos farei sair louvores.” (Mt 21,16) Terá sido natural que estas vozes não tivessem podido fazer-se ouvir quando a multidão berrará “Crucifica-O! Crucifica-O!” Mas… filho de David? David, um exemplo? Lembram-se de ele ter mandado matar o marido da sua amante?… (2Sm 11,12)
– Vamos, agora, assistir a um milagre cujo significado não se entende por ser claramente desnecessário e… sem conteúdo de curar alguém ou de satisfazer necessidades básicas humanas! Quase parece mera teofania do poder de Jesus, dizendo à figueira que encontrou sem fruto: “«Que nunca mais dês frutos!» E no mesmo instante, a figueira secou. Os discípulos ficaram espantados. E Jesus: «Se tiverdes fé e não duvidardes, fareis não só o que Eu fiz com a figueira mas também podereis dizer a esta montanha: ‘Tira-te daqui e lança-te ao mar.’ e isso acontecerá. E tudo o que na oração pedirdes com fé, recebereis.»” (Mt 21,19-22)
A mensagem de que quem não dá fruto deve morrer, até se entende… Não é a preguiça um dos sete pecados capitais? Não se disse no A.T. que “O preguiçoso é semelhante a um monte de esterco: quem lhe toca logo sacode a mão.”? (Eclo 22,2) Não diz o povo que quem não trabalha não deve comer? Mas que, para fazer passar tal mensagem, seja necessário um milagre…
Este é um dos milagres que nos parece desacreditar mais Jesus do que credibilizá-lo como divino… Não porque não seja espectacular - os discípulos ficaram espantados e nós… também! - mas porque, sendo totalmente desnecessário, parece manifestar um mau uso do seu próprio poder divino…

domingo, 16 de fevereiro de 2020

De como da matéria inerte brotou a VIDA



Uma possível explicação (muito simplificada):

Pelo cálculo dos cientistas, baseados em fósseis, supõe-se que a vida tenha começado há cerca de 3.5 mil milhões de anos, quando a Terra já ia nos seus mil milhões de existência.
Foi, então, que se terá dado tamanho “milagre”: a matéria que, de si, é parada e inerte, começou a movimentar-se, a transformar-se, a desembocar em vida, vida que parece evoluir não se sabe até onde.
A Ciência não tem respostas definitivas, mas cientistas da área da Biologia e da Química têm feito várias tentativas para explicar como se formaram as primitivas moléculas orgânicas.
Primeiro, os elementos que constituem os seres vivos – carbono, oxigénio, hidrogénio, nitrogénio, fósforo e enxofre, além de outros elementos menos presentes como o cálcio, o ferro, o magnésio, o potássio – também constituem os não-vivos e, nestes, de algum modo se movem interagindo em reacções ora simples ora complexas.
Segundo, para fazer experiências, era preciso recuar aos tempos em que a Terra estava em efervescência, bombardeada por tempestades de raios e descargas eléctricas, gerando-se centelhas e radiação espacial, o que forneceria energia para que as moléculas dos compostos inorgânicos se unissem e formassem moléculas maiores e mais complexas: as primeiras moléculas orgânicas; estas teriam sido arrastadas para os mares primitivos onde, com temperaturas não muito elevadas, teria sido possível o seu desenvolvimento e replicação, numa espécie de sopa primitiva.
Esta teoria do russo Alexander Operin, 1936, foi testada em laboratório pelo americano Stanley Miller e pelo canadiano Hubert Reeves, na década de 50: colocaram, num balão de vidro, metano, amónia, hidrogénio e vapor de água, elementos que estariam presentes naqueles primórdios. Os elementos do balão foram sujeitos a aquecimento prolongado e atravessados constantemente por uma corrente eléctrica. Surpresa: ao fim de longo tempo, apareceram moléculas de aminoácidos. Os aminoácidos são compostos quaternários (carbono, hidrogénio, oxigénio e nitrogénio) que estão presentes nos seres vivos. Em 1957, o cientista Sidney Fox submeteu uma mistura de aminoácidos a aquecimento também prolongado e demonstrou que eles reagiram entre si, criando moléculas proteicas, moléculas que estão na origem de toda a vida.
Mais recentemente, já neste século, outros cientistas defenderam uma nova teoria, ao terem descoberto que o RNA (ácido ribonucleico) é capaz de armazenar informações e promover reacções metabólicas. Assim, o RNA seria o material genético que catalisou as reacções químicas nos primórdios, dando condições a que surgisse o primeiro ADN (ácido desoxirribonucleico) que constitui o genoma de qualquer ser vivo. Reforçando esta teoria, outros cientistas anunciaram que conseguiram criar os precursores do ácido ribonucleico (RNA) com os elementos existentes no início desta “aventura”, já acima referidos.
No entanto, há que dizer que estas não passam de hipóteses, ignorando-se como se terá desenrolado, ao certo, o processo. Que a VIDA parece ter sido fruto da evolução determinística dos elementos presentes em toda a matéria e energia de que somos feitos, como as estrelas, não haverá dúvidas. As dúvidas colocam-se ao nível do modo como tudo aconteceu.
Perante tão magna incerteza – e na “criação” do ADN vital de animais e plantas – há quem não abdique da intervenção de uma INTELIGÊNCIA SUPERIOR, TRANSCENDENTE que, tendo criado as condições da própria evolução da matéria, “aproveitou-se” delas para aquela “criação”, “criação” que, após os cerca de 3.5 mil milhões de anos, desembocou neste ser ainda tão imperfeito e tão problemático que é o HOMEM que leva apenas cerca de 4 milhões de anos de existência. Mas não esqueçamos: o Homem de hoje faz parte do ciclo inexorável da evolução. Por isso, a pergunta-mistério faz sentido: “Como será o Homem daqui, por exemplo, a mil milhões de anos?” Ou ainda: “Que outros tipos de vida haverá em outros planetas com idênticas condições às da Terra, planetas que, pela lei das probabilidades, existirão, incontáveis, sem dúvida, neste “nosso” Universo observável e nos infinitos pluriversos que existirão num Espaço também ele infinito? E como evoluíram e evoluem esses tipos de vida?”
Resta “definir”, em termos racionalmente aceitáveis, essa INTELIGÊNCIA TRANSCENDENTE. Defini-LA-íamos como O TODO ONDE TUDO SE INTEGRA, POR SER INFINITA, EXISTINDO DESDE SEMPRE E PARA SEMPRE, POR SER ETERNA. Assim, tudo o existente – matéria e energia – são manifestações d’ELA, bem como o próprio Tempo – uma categoria apenas existente para o que é efémero – e o próprio Espaço. Pelas nossas limitações intelectuais, não conseguimos apreender esta realidade, mas conseguimos ter a ideia bastante nítida do que ELA terá de ser. E até podemos chamá-la de DEUS, um Deus tão distante e tão perto, mas totalmente diverso dos das religiões que foram inventados pelo Homem à sua imagem e semelhança…
É por sermos partículas d'ELA, embora durante um pequeno lapso de tempo, que seremos eternos!

Para uma abordagem mais científica do assunto, pode consultar-se na NET: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422008000600054
No final deste post, referenciam-se mais de uma dezena de sites sobre o assunto.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Onde a Verdade da Bíblia? - Análise crítica - Novo Testamento (NT) - 255/?



À procura da VERDADE nos Evangelhos 

Evangelho segundo S. MATEUS – 51/?

–“O Filho do Homem não veio para ser servido mas para servir e dar a vida para resgatar a humanidade.” (Mt 20,28)
Mas - perguntamos - resgatar a humanidade de quê? Do tão duvidoso, questionável, misterioso, quase romântico - perdoai-me, Senhor, porque já não sei o que digo! - pecado original, com a Eva enganada e tentada pela vil rastejante serpente - certamente o diabo disfarçado! - a seduzir o “pobre” do Adão com a sua maçã, bem rosadinha e apetitosa, ali assim em oferta de comer?… Aliás, que homem, na flor da idade - tal Adão - seria capaz de resistir a tão doce oferta de paraíso?!…
Sem sorrisos à flor dos lábios, perguntaríamos antes o que é o chamado mistério da redenção! E ficamos sem saber de que é que realmente a humanidade foi redimida… e porque é que teve de haver um Jesus Cristo que a redimisse… e que essa redenção tivesse de ser com uma morte… e uma morte injusta, exigida sem fundamento por tantos que tantos milagres de um Deus feito homem presenciaram com os próprios olhos… e nada os convenceu, nem palavras, nem obras, nem citações das Escrituras, provando Jesus que Ele era realmente o Messias, o Anunciado pelos profetas, o Ungido do Senhor… Como foi possível tanta descrença, tão tremenda injustiça? E, mais uma vez, nos parece que realmente os milagres não existiram. A terem existido, a atitude de todos os que os presenciaram nunca poderia ter sido aquela de gritarem, pedindo a condenação de Jesus: “Crucifixa-o! Crucifixa-o!”
– Entretanto, outros dois cegos são curados: “Ficaram a ver e acompanharam Jesus.” (Mt 20,34)
– Só os cegos; não há notícia de que os presentes o tenham também acompanhado… Pois, quem, que fosse cego e logo ali ficasse a ver - bastou um grito de súplica: “Senhor Filho de David, tem piedade de nós!” - não seguiria Jesus? E não faria tudo o que Ele mandasse?
Bem, eu… eu não sei se o faria! É que teria, um pouco mais à frente, de arrancar um daqueles olhos que agora viam, para não me levar ao pecado e, assim, perder a vida eterna, como aconselhou o mesmo Jesus… - perdoem-me a ironia!
– Comovente, comovente deverá ter sido a entrada “triunfal” em Jerusalém de Jesus montado numa jumenta, levando a seu lado o filhote, cantando o povo Hossanas, agitando ramos de palmas e de oliveiras! Facilmente se imagina a algazarra da multidão, os sorrisos, os clamores, os muitos apitos ou trombetas atroando os ares…
E tudo isto me faz lembrar os domingos de Ramos de criança! Era uma festa! Sabia lá eu que comemorava a entrada triunfal do Messias em Jerusalém! O que eu sabia é que queria levar um ramo bem grande, de louro ou de oliveira, bem enfeitado de profusões de flores, desejando que houvesse concurso para o melhor, pois seria eu a ganhar! Qual era o mais alto? Qual o mais composto? Qual o mais engalanado?…
Muitas tradições religiosas que povoam as nossas memórias inundaram-nos de encanto e recordamo-las com nostalgia… Sobretudo o presépio e o Menino Jesus entrando pela chaminé a pôr-nos as prendas no sapatinho… E os ramos, as amêndoas lançadas à rabatina, quando o padre passava, dizendo “Aleluia! Aleluia! Cristo ressuscitou!”… Talvez seja suficiente motivo para que a religião sobreviva e nos encante, apesar dos seus inexplicáveis e inacreditáveis mistérios, alimentando tradições que se perdem para lá dos séculos…
– “Isto aconteceu para se cumprir o que foi dito pelo profeta: «Eis que o teu rei vem ao teu encontro. Ele é manso e está montado num jumento, num jumentinho…» As multidões gritavam: «Hossana ao Filho de David! Bendito o que vem em nome do Senhor! (…) Este é Jesus, o profeta de Nazaré da Galileia.»” (Mt 21,9-11)
– Será esta multidão que em breve irá gritar: “Crucifica-O! Crucifica-O!”… O auge do mistério da redenção começa aqui. O total nonsense de Deus-Pai que “leva” a multidão a aclamar o seu Filho e, pouco depois, a… condená-lo à morte!

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Onde a Verdade da Bíblia? - Análise crítica - Novo Testamento (NT) - 254/?


À procura da VERDADE nos Evangelhos

Evangelho segundo S. MATEUS – 50/?

– Que “os primeiros serão os últimos e os últimos os primeiros” (Mt 19,30) entende-se. Ficamos a saber que os poderosos deste mundo estarão no Céu nas últimas filas. Mas… o que é isto de últimos e primeiros no Céu? Também lá há discriminações? Também, primeiras e últimas filas? Porque não se liberta Jesus destas comparações tão terra-a-terra que não conseguem chegar ao Céu que apregoa?
O que é certo é que, mesmo em último lugar, vão para o Céu… Oxalá que sejamos nós uns desses “sortudos”!...
– Compara-se agora o Reino dos Céus ao proprietário que foi contratando operários, pagando o mesmo ao que trabalhou o dia todo e ao que trabalhou apenas uma hora. (Mt 20,1-16)
Bem vistas as coisas, uma flagrante injustiça! Mas parece que Jesus quis dizer que vão para o Céu tanto os que toda a vida foram santos como os que toda a vida foram uns diabos e, nos últimos, derradeiros momentos, se arrependeram e bateram no peito…, o que, obviamente, não está certo: uma “rica” vida na Terra, uma “rica” vida no Céu… Não foram espertos? Aliás, Jesus disse algures que os “filhos das trevas eram mais espertos que os filhos da luz”…
Santo Agostinho também levou vida dissoluta até aos trinta e tais… Depois, foi bispo, doutor da Igreja e… santo, doutor que muito teorizou sobre o pecado que leva ao Inferno!...
Mas o que é que lhes há-de Deus fazer? Negar-lhes a porta do paraíso? Não é a história da ovelha perdida que foi encontrada e do filho pródigo que regressou a casa, dando grande alegria ao seu senhor e pai, neste caso, a… Deus? E lá estamos nós a humanizar o Céu e Deus nele, alegrando-se com boas cenas passadas na Terra…
– Pela terceira vez, Jesus fala da sua morte e ressurreição. (Mt 16,21; 17,23; 20,18-19) Aliás, quem é que poderia entender/aceitar um Cristo, um Messias, um Filho de Deus, um possuidor de um Reino e de um Pai do Céu, ali condenado à morte e flagelado e… pregado numa cruz? – Claro: só mesmo havendo ressurreição! Não sabemos é se os discípulos acreditaram nela.  E nós… acreditamos? S. Paulo lá vai dizendo que se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé. (1Cor 15,13-53) Mas, sem provas, não passa de uma afirmação sem quaisquer laivos de credibilidade…