quinta-feira, 28 de março de 2024

Ressurreição: algo de real ou apenas mito?

 

Da impossível ressurreição de Jesus, a quem chamaram o Cristo

 Os factos que apontam para a sua inequívoca falsidade

 A análise CRÍTICA e IMPARCIAL, para ser válida, tem de ser feita a partir de dentro, isto é, a partir das narrativas dos evangelhos, começando logo por advertir que, ontologicamente, não é possível a nenhum ser vivo morrer e ressuscitar, pois cada um cumpre o seu ciclo vital: nascer, viver e morrer. Portanto, nunca houve nem haverá nenhuma ressurreição. Só por magia ou na fantasia de alguns.

Em assunto de tão magna importância para o Cristianismo, seria de esperar unanimidade naquelas narrativas. No entanto, constatamos acentuadas divergências, embora sendo constante, nos quatro, o momento do dia: “primeiro dia da semana, de madrugada” e a vidente “Maria Madalena”.

Resumamos:

Mateus: Envolve o “acontecimento” de mais dois ou três milagres além de pôr dois anjos a remover a pedra e a mostrar a Maria Madalena e à outra Maria o túmulo vazio, dizendo que Jesus tinha ressuscitado e seguira para a Galiléia onde se encontraria com os discípulos.

Marcos: Mais sóbrio, fala em três mulheres: Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e Salomé; a pedra já estava removida e dentro do túmulo estava um anjo que lhes disse mais ou menos o que os dois anjos de Mateus disseram.

Lucas: Acrescenta alguns pormenores. Fala em três mulheres específicas: Maria Madalena, Joana e Maria mãe de Tiago, substituindo a Salomé de Marcos pela Joana, mas também em outras mulheres que estariam presentes na cena; a pedra estava removida e dois homens (não anjos) com vestes brilhantes contaram-lhes mais ou menos o que Mateus e Marcos disseram. Ao anunciarem aos discípulos o acontecido, Pedro não acreditou nelas e foi constatar que o túmulo estava realmente vazio.

João: Mais prolixo e mais confuso. Primeiro, coloca Maria Madalena (e mais nenhuma mulher) a ir ao sepulcro; ao constatar que a pedra estava removida, Madalena foi avisar Pedro e João; estes correram e, verificando o facto, foram-se embora. Madalena continuou junto ao túmulo a chorar; entretanto, viu dois anjos lá dentro que lhe perguntaram porque chorava. Depois, o próprio Jesus apareceu-lhe como se fosse o jardineiro. Reconhecendo-o, quis abraçá-lo mas Jesus não permitiu e Madalena voltou a anunciar o acontecido aos discípulos.

Estes narradores, lançada que foi a “pedra” falsa da ressurreição, tiveram de alicerçá-la com acontecimentos posteriores: as aparições de Jesus ressuscitado, mas sempre e só aos seus discípulos e a alguns escolhidos, comendo e bebendo com eles, entrando com as portas fechadas, no local onde eles se encontravam, havendo aquela cena – cena apenas narrada por João, cujo evangelho é escrito uns 50/60 anos após os factos, o que leva por si a desconfiar da sua veracidade (Jo, 20, 26-27) – do incrédulo Tomé que, para acreditar, foi convidado por Jesus a meter a mão no lado do peito e o dedo no buraco dos pregos das mãos… (Afinal, não se sabendo que tipo de corpo teria o ressuscitado para comer e beber, mas também passar por portas e janelas fechadas...)

Finalmente, puseram Jesus a subir aos Céus.

E aqui está, além dos já mencionados e outros desencontros que não referimos, o grande problema da ressurreição e a nossa convicção da sua total falta de credibilidade. Se Ele era a Luz do Mundo, teria de se mostrar, ressuscitado, a toda a gente, pelo menos a todos os daquela região. O facto de só aparecer a alguns eleitos deita por terra todos os objectivos da suposta missão de um suposto filho de Deus vindo à Terra para salvar o Homem e oferecer-lhe a Vida eterna. Só atingiria tais objectivos, se aparecesse a todo o povo, sobretudo aos seus agressores, tanto judeus como romanos. Tão simples quanto isso!

Se qualquer inteligência humana era o que faria, não se pode exigir menos de uma inteligência divina…

Nem adianta Paulo, escrevendo uns 30 anos após os factos, dizer que “Se Ele não ressuscitou é vã a nossa fé.” (1Cor, 15-14). Obviamente, dando o facto como certo, queria convencer disso os crentes na nova religião que ele estava a ajudar a fundar, alicerçando-a exactamente na ressurreição dos mortos. Se lá tivéssemos estado, tê-lo-íamos contestado e ele ficaria seguramente sem resposta para nos dar…

Então, poderemos concluir que as grandes bases do Cristianismo – a ressurreição e a vida eterna – assentam em "areias movediças" sem qualquer credibilidade.

E é esta falsidade que as Igrejas cristãs continuam a “impor” aos seus crentes, em domingos de Páscoa florida…

MAS VIVA A FESTA E HAJA MUITAS AMÊNDOAS!

sexta-feira, 22 de março de 2024

Onde a Verdade da Bíblia? - Análise crítica - Novo Testamento (NT) - 399(?

 

À procura da Verdade nas Cartas de Paulo

 Primeira Carta aos Coríntios - 7

 – “As profecias desaparecerão,

As línguas cessarão, a ciência também desaparecerá.

Pois o nosso conhecimento é limitado

Limitada é também a nossa profecia.

Mas quando vier a perfeição, desaparecerá o que é limitado.” (13, 8-10)

– Paulo torna-se confuso, pois a que profecias se referia, se não há profetas nem profecias mas apenas suposições a partir de factos ou de experiências? Depois, a ciência não desaparece por o conhecimento ser limitado; pelo contrário: investiga e esforça-se por encontrar a Verdade. Mais: a perfeição nunca se alcançará, pois o Homem é, por sua própria natureza, um ser imperfeito porque limitadíssimo, no corpo e na alma, face ao Tempo, ao Universo, ao Espaço Infinito... Este excerto que ainda pertence ao poema sobre o Amor, Paulo perdeu a inspiração e a... lógica.

– “Quando eu era criança, pensava como criança, falava como criança, raciocinava como criança. Agora que me tornei adulto, deixei o que era próprio de criança.” (13, 11-12)

– Óbvio! Também uma frase sem qualquer interesse.

– “Agora vemos como em espelho e de maneira confusa; mas depois, veremos face a face.

Agora, o meu conhecimento é limitado, mas, depois, conhecerei como sou conhecido.

Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança, e o amor.

A maior delas, porém é o AMOR!” (13, 12-13)

– Mais uma fantasia de Paulo. Primeiro, o meu conhecimento será sempre limitado. Depois, veremos face a face o quê? E o que é isso de “ver como sou conhecido”? Que o AMOR seja maior que a fé e a esperança não temos dúvidas.

De qualquer modo, parabéns a Paulo por este belo poema!

– “Eu desejo que todos vós faleis línguas, mas prefiro que profetizeis.” (14,5)

“Que as mulheres fiquem caladas nas assembleias… Devem ficar submissas… Se desejam instruir-se, perguntem aos maridos em casa…” (14,34-36)

– Não se percebe bem o que é para Paulo profetizar e mesmo falar línguas. Dá impressão de querer valorizar algumas capacidades dos que se iam juntando ao rol dos cristãos. Mas passemos à frente e ao facto de querer que as mulheres estejam caladas nas assembleias e que perguntem aos homens o que não perceberam. Há pouco, era o véu obrigatório, agora é o não poderem falar e questionar. Enfim, era a mentalidade da época e da cultura judaica e este “rebaixar” a mulher e sujeitá-la ao homem irá manter-se até aos nossos dias, na maior parte das culturas, com o exagero aberrante do uso da burca na cultura muçulmana.

sábado, 16 de março de 2024

Onde a Verdade da Bíblia? - Análise crítica - Novo Testamento (NT) - 398/?

 

À procura da Verdade nas Cartas de Paulo 

Primeira Carta aos Coríntios – 6

 – “Vós sois o corpo de Cristo e sois seus membros, cada um no seu lugar que Deus lhe estabeleceu na sua Igreja, sendo por ordem: Apóstolos, profetas, mestres, os que têm o dom dos milagres, das curas, da assistência, da direcção, o dom de falar línguas. (12, 27-28)

– Como mentor a que se arvorou e arauto do Cristianismo, Paulo inventa todas aquelas categorias que formariam o corpo da Igreja nascente. Mas – com franqueza! – tendo sido ele que inventariou aquelas funções, como diz que foi Deus que lhes estabeleceu um lugar na sua Igreja? E Deus tem uma Igreja?

Aliás, Deus, para Paulo, era o tradicional Javé dos judeus, agora vestido de roupagem nova, como sendo Deus do Amor e não o guerreiro do AT que lutava sempre ao lado do povo hebreu, protegendo-o e favorecendo-o nas batalhas e conquistas, sempre de uma crueldade extrema e estúpida, pois, nelas – segundo a “Sagrada” Bíblia – passavam tudo a fio de espada: homens, mulheres, crianças e animais…, com o aplauso e conivência do mesmo Deus Javé! Grande Deus, aquele Javé sanguinário!

É, obviamente, uma visão de Deus muito mesquinha, por muito humana, nada tendo a ver com o Deus realmente existente, ETERNO e INFINITO que, por isso, “tem mais que fazer" do que andar preocupado com sua excelência o Homem! Que presunção, meu Deus, e que ignorância estupidificante, pensar Deus de tal modo!

Segue-se o conhecidíssimo poema de Paulo sobre o AMOR. Lindo! Inspirado aquele Paulo, naquele momento! Vale a pena transcrevê-lo na íntegra e… com poucos comentários.

– “Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e as dos anjos,

Se não tivesse amor, seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente.

Ainda que tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência,

Ainda que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas,

Se não tivesse amor, nada seria.

Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos,

Ainda que eu entregasse o meus corpo às chamas,

Se não tivesse amor, nada disso me adiantaria.

O amor é paciente, o amor é prestativo.

Não é invejoso, não se ostenta não se incha de orgulho.

Nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse,

Não se irrita, não guarda rancor.

Não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade.

Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais passará…” (13, 1-8)

– Aqui, perguntaríamos o que era para Paulo o Amor. É que sabemos que o AMOR tem muitas nuances e muitos graus, desde a amizade, à paixão, ao amor propriamente dito que será a entrega de dois seres um ao outro, com todos os predicados acima enunciados. Mas tudo ao nível do humano, da emoção, dos sentimentos, não sendo a religião nem Deus – o suposto amor de Deus pelos Homens – para aqui chamados.

E amar verdadeiramente não é tarefa humana fácil. É que isto de ser paciente, prestativo, não invejoso, não orgulhoso, não inconveniente, não procurando o seu interesse, não se irritando nem guardando rancor, alegrando-se apenas com a justiça e a Verdade, tudo desculpando, em tudo acreditando (sem se ser ingénuo, claro!), tudo esperando, tudo suportando…, exige muito de uma pessoa. E as pessoas têm os seus limites. Muitos limites mesmo...

Dizer que o amor jamais passará cremos que seja muito assertivo, pois, bem analisadas as coisas da vida quer privada, quer social, quer em política a nível mundial, é o amor – e o seu contrário: o ódio – que fazem mover o mundo…

sábado, 9 de março de 2024

Onde a Verdade da Bíbli? - Análise crítica - Novo Testamento (NT) - 397/?

 

À procura da Verdade nas Cartas de Paulo – 397/?

 Primeira Carta aos Coríntios - 5

– “O homem não deve cobrir a cabeça porque é imagem e glória de Deus; mas a mulher é a glória do homem. Pois o homem não foi tirado da mulher mas a mulher foi tirada do homem.” (11,7)

– Paulo continua a basear-se na Bíblia. Ora, sobre a credibilidade da Bíblia já dissemos tudo, quando fizemos aqui a análise crítica do AT.

Resumindo: a Bíblia do AT, nas suas duas partes – Livros de leis e históricos e livros sapienciais e proféticos – não é mais do que a história do povo hebreu, eivada de lendas e misticismos, por um lado, por outro, a recolha feita pelos sacerdotes, nos anos 500 AC, aquando no cativeiro da Babilónia que se prolongou por 80 anos, de orações ao seu deus Javé, histórias mais ou menos exemplares, profecias depois dos factos acontecerem…, mostrando a cultura da época e daquele povo, nada tendo a ver com ser a Palavra de Deus.

Por isso, não podemos dar qualquer credibilidade a Paulo, quando se baseia na Bíblia e suas histórias da "Carochinha" para provar o que está afirmando.

– “E o homem não foi criado para a mulher, mas a mulher foi criada para o homem. Sendo assim, a mulher deve trazer sobre a cabeça o sinal da sua dependência, por causa dos anjos.” (11, 8-10)

– Aqui, Paulo estragou por completo os laivos de equidade que atrás referiu na relação homem-mulher. E que sinal de dependência deve a mulher trazer sobre a cabeça? E… por causa dos anjos, personagens que não existem ou existem apenas no imaginário das pessoas que os inventaram? Temos vontade de exclamar: “Pobre Paulo e pobre religião que o tem por… Doutor!”

– “Recebi pessoalmente do Senhor aquilo que vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu corpo que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim.» (11,23-24)”

– Aqui está a primeira vez que tal frase foi proferida na Igreja e que continua a proferir-se nas missas para os fiéis acreditarem que, àquelas palavras, por magia divina – seja lá isso o que for! – aquela hóstia se transforma no corpo do homem-deus – ou Filho de Deus! – de nome Jesus e a quem chamaram de Cristo, o Enviado do Pai, o Messias, o Salvador que, ao morrer na cruz, (coisa estapafúrdia totalmente contrária ao apregoado Deus de Amor) redimiu o Homem do pecado original – coisa que não existiu, pois os seus autores – Adão e Eva – também não existiram, e lhe ofereceu o Céu… por toda a eternidade. E foi a chamada EUCARISTIA! Temos também vontade de exclamar: “Viva a fantasia de alguns homens”! E também: “Viva a capacidade de milhões acreditarem nesse punhado de homens que tal inventaram!”

– “Por isso, todo aquele que comer do pão e beber do cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor…, come e bebe a própria condenação.” (11,27-28)

– Mais uma afirmação que não faz qualquer sentido já que nem o pão é corpo nem o vinho é sangue do Senhor que não foi Senhor, mas apenas um judeu com ideias revolucionárias, ideias pelas quais veio a morrer por serem contrárias às politiquices religiosas da altura, digladiando-se sacerdotes, escribas e fariseus que foram chamados por Jesus de hipócritas e sepulcros caiados de branco…

E aquele “Recebi pessoalmente do Senhor” só revela que Paulo confundia sonhos ou fantasias com a realidade, querendo transformar aqueles nesta.

sexta-feira, 1 de março de 2024

Onde a Verdade da Bíblia? - Análise crítica - Novo Testamento (NT) - 396/?

 

À procura da Verdade nas Cartas de Paulo 

 Primeira Carta aos Coríntios - 4

 – “Imorais, idólatras, adúlteros, depravados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, caluniadores, não irão herdar o Reino de Deus.” (6,9)

– Nós acrescentaríamos: “Nem na Terra, nem no Céu!” A Terra sabemos que existe. O Céu pertence à fantasia. Não sabemos onde fica nem o que realmente é, tal como não sabemos o que é realmente o Reino de Deus…

– “Não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo que está em vós e vos foi dado por Deus?” (6,19)

– Até é bonito. Mas não tem qualquer fundamento ou significado, pois o que é isso do Espírito Santo? E porque é que o nosso corpo é templo desse Espírito? O corpo é apenas o suporte da nossa parte espiritual, a que se convencionou chamar de alma – anima para os latinos, psiqué para os gregos – mas que não é mais do que o nosso cérebro, órgão onde toda a parte não-matéria de nós se processa: inteligência, vontade, consciência, desejos, sentimentos…

– “A esposa não é dona do seu próprio corpo, mas sim o marido. De igual modo, o marido não é dono do seu próprio corpo, mas sim a esposa.” (7,4)

– Equidade de direitos e deveres, o que é de louvar. E viva a reciprocidade! É pena que Paulo, mais à frente, não se fique por esta equidade.

– “Aos solteiros e às viúvas digo que seria melhor se ficassem como eu. Mas, se não são capazes de dominar os seus desejos, então casem-se…” (7,8-9)

– A apologia do celibato está na origem do celibato dos servidores das Igrejas e Congregações religiosas. Obviamente, não é de louvar. Assim, acabar-se-ia a espécie… Por outro lado, o celibato imposto pela cleresia, levou muitos desses servidores a cometerem crimes sexuais que, de outro modo, não teriam cometido. Quando é que a Igreja católica libertará, sabiamente, os clérigos de tal fardo anti-natura? Por quanto mais tempo continuará no obscurantismo retrógrado da imposição do celibato?

O capítulo 7 desta Epístola está todo eivado da apologia do celibato e da virgindade, com o falso pretexto de que, virgens, estão mais disponíveis para “servirem o Senhor”: “Considero boa a condição das pessoas virgens… Quem não tem esposa cuida das coisas do Senhor.” (7, 26 e 32). Enfim, acredite quem quiser! O que é certo é que muitos homens casados queixam-se de quanto trabalho dá “ter” uma mulher, seja ou não mãe de seus filhos e muitas mulheres se queixam do inverso, sendo elas as maiores vítimas da violência doméstica quando existe. Mas tudo isto se passa ao nível do humano e nada tem a ver com religião e a pregação dela.

– “Quero que saibais que a cabeça de todo o homem é Cristo, que a cabeça da mulher é o homem e a cabeça de Cristo é Deus. (11, 3).

– São afirmações sem nexo embora pareçam profundas de sentido. Claro que a palavra “cabeça” está em sentido figurado mas isso de Cristo ser a cabeça do homem e do homem ser a cabeça da mulher só apela para uma subordinação do homem à religião e da mulher ao homem. Laivos de machismo, com certeza, nesta segunda asserção.

– “Todo o homem que profetiza ou reza de cabeça coberta desonra a sua cabeça. Mas toda a mulher que reza ou profetiza de cabeça descoberta desonra a sua cabeça. Se a mulher não se cobre com o véu, mande cortar os cabelos.” (11, 4-6).

– Desculpa, Paulo, mas isso é um total disparate! E um pormenor sem qualquer interesse. Pior: ainda estás a pensar na Eva que deu a maçã ao Adão, introduzindo o pecado no mundo. O que também é uma bobagem completa, pois não passa de uma história infantil. Nem se percebe como a Igreja te eleva a Doutor, baseando tu as tuas teorias na Bíblia. Enfim, é o que tem…