sábado, 30 de junho de 2012

Apresentação da Nova Religião (4/7)

Continuamos, transcrevendo:
    «Orações? Novas orações, obviamente. Ao Deus com quem partilharemos momentos de prazer para ser ainda maior o prazer, mas também momentos de dor para que a dor seja mais leve, mais fácil de levar. Ao Deus de que todos fazemos parte, a quem agradeceremos, ao fim do dia, mais um dia de vida que tivemos, que bendiremos por nos trazer a noite e o descanso, pedindo-Lhe que não nos abandone ainda no dia seguinte e no outro e no outro, até termos a percepção que não é por “vontade” d’Ele que não podemos continuar vivos, mas porque a integração no Universo nos chama inexoravelmente. Aí, tendo-se esgotado o nosso tempo, abriremos os braços, fechando os olhos, ainda agradecendo o termos tido, um dia, vida, e partiremos sem azedume, sem tristeza de nós ou dos que nos foram próximos, sendo ainda capazes, o corpo já se desvanecendo, de um sorriso de paz e de reconciliação com o mundo que nos viu nascer, crescer e ali morrer… para sempre! Nada de choros, nada de funerais, nada de cemitérios! Apenas belas canções, embora aqui de alegrias contidas, pois será também anti-humano perdermos alguém do nosso convívio e desatarmos em esfuziantes gargalhadas de contentamento… Mas haverá sempre que rezar ao Eterno Desconhecido porque rezar faz bem à alma carente de certezas quando não de afectos e solidariedade. E quem senão Ele para colmatar tal necessidade? Aliás, seria bem mais simpático se fosse Eterno sem ser Desconhecido, podendo nós ter um alguém com rosto a quem dirigíssemos tais preces... Mas reconhecemos que, ontologicamente, seria um Deus impossível: no momento em que o fosse deixava de o ser; e nós, tendo a realidade que temos, sendo a matéria que somos, não devemos querer o impossível!
    Um exemplo de oração? “Bendizei a Deus porque Ele é a nossa energia, a nossa luz, a nossa vida: Ele está em nós e cada um de nós está n’Ele. Bendizei-O ao deitar porque o dia chegou ao fim! Bendizei-O ao acordar porque um novo dia se começa! Bendizei-O sempre e em toda a parte porque Ele é eterno e infinito, existindo desde sempre e para sempre!” E haverá orações-poema para cada festa! Cânticos de suaves melodias ou de toques de trombeta se a tanto a festa convidar! Um desafio a todos os mentores religiosos do mundo: sheiks, imãs, gurus, rabinos, padres, sacerdotes, pastores, bispos, cardeais, papas. Todos convidados a participarem nesta religião da Verdade e a deixarem as suas religiões de fantasia. Todos a trazerem o que de bonito, em ritos e cerimónias, em cânticos e rezas, em bíblias e credos, em evangelhos e deuteronómios, existe nas suas religiões. Claro, sem os seus fundamentalismos e os erros, alguns bem grosseiros à luz da razão, de que enfermam esses credos e bíblias, evangelhos e deuteronómios. É que Verdade totalmente credível só há uma esta! embora todas as religiões tenham algo desta Verdade.» (Cont.)

domingo, 24 de junho de 2012

Apresentação da Nova Religião (3/7)

Continuamos, transcrevendo:
....«Festas? – Festas o ano inteiro! Não a santos que os não haverá, mas sempre e só a Deus e às suas manifestações: festas das flores, das árvores, dos animais, da fertilidade, do renovar-se da vida em tempos de Primavera; festas do Sol, do calor, da água, das colheitas, das frutas e legumes em tempos de Verão; festas das vindimas e do vinho, dos figos e tâmaras, nozes e amêndoas e das folhas caindo em tempos de Outono; festas da chuva, do gelo, do nevoeiro, do frio, dos citrinos em tempos de Inverno; a grande, a magnífica festa do renascer do Sol no solstício do Inverno, como era tradição nos antigos com os seus deuses solares que vinham em cada ano inundar de vida a Natureza. E ninguém perderá o seu Natal cheio de canções ao “Menino-Deus”, com todas as ternuras tão próprias das crianças! Ninguém perderá nenhuma das Carols Christmas como o Silent Night, o We wish you a merry Cristmas, o O come, all ye faithful – tradução para inglês do Adeste fideles atribuído ao rei D. João IV de Portugal – todos os Gloria in excelsis Deo que se quiserem cantar! Ninguém perderá prendas, compras, azáfamas stressantes da volúpia do escolher, do adivinhar, do comprar, do oferecer, continuando todos a serem levados, quer queiram quer não, na onda-avalanche que invadiu como tsunami as sociedades modernas de consumo, a todos se desejando, tantas vezes apenas por dever de ofício, “Boas Festas!”, abarrotando as crianças de prendas, os adultos de comezainas e bebedeiras, chorando lágrimas de crocodilo mas nada ou pouco fazendo pelos muitos milhões que morrem de fome por esse mundo fora, sobretudo exactamente as que mais perto estão do Natal: as crianças! Mas certamente com a nova religião tais escândalos não se produzirão nas consciências e todas as festas serão cheias de significado social, genuíno e fraterno, festas sempre esfuziantes, cheias de luz, calor e som, inundadas de gloriosas orações. O Natal continuará, assim, a ser a festa das festas! Comemorando, claro, não o nascimento de um menino a quem se chamou Jesus Cristo, nascido numa suposta gruta em Belém de Judá, mas um Natal de toda a gente, com um presépio em forma de berçário, um pai universal, uma mãe universal, um menino universal, decorações de brinquedos que bem poderão ser as forças e as belezas da Natureza representadas em animais, estrelas, árvores, sementes e flores, todos sendo filhos de Deus – nelas, o Sol que é apenas uma pequena estrela com os dias contados como qualquer mortal, embora vivendo os seus quinze mil milhões de anos – um Natal da própria VIDA que renasce em cada morte, seja aqui na Terra que conhecemos, seja nos totalmente desconhecidos confins do Universo!... Mas muitas outras festas serão possíveis no mundo da fraternidade universal: a festa dos pais, das mães, dos avós, das crianças...; a festa das mulheres, dos homens, dos jovens...; a festa dos maridos obrigados a desmesurada paciência, das mulheres escravizadas, das crianças maltratadas (enquanto tais abusos houver e, obviamente, com o objectivo de acabar com eles)...; a festa dos que passam fome, dos que se sentem discriminados, dos sem-abrigo, dos deserdados da sorte que, nesse dia, esquecerão o desconsolo que o Destino lhes outorgou, esperando que a solidariedade universal lhes devolva a sorte perdida ou nunca tida... Tantas festas a colmatar a falta das religiões actuais, quando, reposta que for a Verdade da Ciência, forem dadas como totalmente “falidas” ou sem sentido!» (Cont.)

domingo, 17 de junho de 2012

Apresentação da Nova Religião (2/7)

Continuamos, transcrevendo: «Mentores? – Novos sacerdotes ou todos os sacerdotes existentes convertidos à RAZÃO! Voluntários. Solidários. Com grandes capacidades de magnetismo, grande poder de comunicação, o poder de hipnotizar para também “curarem” doenças do foro psicológico que afectam a humanidade, como fez Jesus Cristo a tantos epilépticos – que, por ignorância, chamavam possessos do Diabo – impondo-lhes as mãos e apelando à fé na sua cura. Ritos e cerimónias? – Música, muita música. Espectáculo. Danças e cantares. Grandiosas manifestações das energias corporais, soltares da alma arrebatada pela forte emoção de se sentir VIDA! Música para novos e velhos, crianças e adultos. Nenhuma das belíssimas composições de todos os tempos se perdendo, tudo na nova Verdade se transformando, recriando com novas letras, por exemplo, os belíssimos coros de Bach, as missas, os aleluias e até o fantástico Requiem de Mozart que servirá para celebrar cada morte, tocando-se e cantando-se o Aleluia de Haendell em cada nascimento! E, concretizando, não coarctando obviamente a imaginação de cada um poder criar e apresentar sugestões para que os actos de celebração sejam mais participados, mais comoventes, mais emotivos, dando mais prazer aos corpos e às almas dos participantes, sempre com ideias renovadas para não cristalizarem em formas feitas de aborrecida monotonia..., sugerir-se-á: dançar, dar as mãos, levantar os braços ao céu, fazer respirações profundas enchendo os pulmões de ar puro se for em local de flores ou arvoredo, espreguiçar-se lentamente, gostosamente, deitar-se no chão, se possível, descontrair todos os músculos do corpo para que a alma se liberte de pressões do stress acumulado no dia-a-dia, dar novamente as mãos e levantá-las ao céu, rezando então ao Deus em tudo e em todos presente, orações já aprendidas ou ali distribuídas para que todos possam participar, em altas vozes de descompressão total...» (Cont.)

domingo, 10 de junho de 2012

Apresentação da Nova Religião (1)

Aqui chegados, já há uma enorme vontade de, finalmente, apresentar a Nova Religião, lá atrás anunciada, Religião com maiúsculas porque baseada na Ciência e no Conhecimento, elegendo como Deus o Deus da Harmonia Universal, Deus que é TUDO, pois tudo contendo por ser infinito e eterno, sendo matéria e energia, se é que não é tudo apenas Energia que, pelas forças intrínsecas, i. é, que lhe são inerentes, se vai transformando numa multiplicidade de formas e seres cujo número é absolutamente incalculável, nada se perdendo, neste rodopiar que é o Universo (ou Pluriverso?), passando do mesmo ao mesmo através do diverso... E nós, metidos nesta engrenagem, durante o tempo que – que privilégio, Santo Deus de todos os deuses! – nos foi concedido para desta Beleza desfrutarmos! Ah, como seremos insensatos se nos apegarmos às pequenas-mesquinhas coisas e não olharmos para a grandiosidade do Universo, Universo que é o próprio Deus, pois tudo leva a crer que seja infinito e eterno – atributos de que só Ele poderá arrogar-se! Universo enigmático e cheio de mistérios para o Homem actual, pese embora o muito que já dele se descobriu, passando do caos do Big Bang à ordenação fantástica de estrelas e galáxias, tudo obedecendo a forças gravitacionais, certamente originadas dentro do próprio caos. Mistério, obviamente! Ou mais uma manifestação do próprio Deus que ele também é?!... A ambição do blog, depois desta apresentação, será confrontar a nova Religião com todas as outras existentes à face da Terra, com a análise crítica de todos os livros ditos sagrados, ditos inspirados por Deus, ditos, por isso, inquestionáveis, supostamente contendo a Verdade da Vida e do fim último do Homem. Todos! Da Bíblia (incluindo a Tora judaica) ao Corão, aos Vedas, às ideias budistas, aos mitos e mitologias antigas e actuais. Tudo desmistificando, toda a sua suposta sacralidade “destruindo”, se quiserem um termo mais realista! É que, como já provámos aqui (textos de Maio 2011), o Deus que nos apresentam (ou deuses!) não pode(m) existir. E vamos à Nova Religião! (Para quem quiser ter já todo o texto da sua estruturação, poderá consultar o livro “Um Mundo Liderado por Mulheres”, onde lhe foi dado corpo, crendo que, para construir um Mundo Novo, a Fraternidade Universal, sob a liderança feminina, seria absolutamente necessária esta Nova Religião, por aglutinadora de toda a sabedoria humana, já que a divina simplesmente não existe, nunca existiu!) Transcrevemos: «Cometerá o mais nobre acto de inteligência aquele que, constatando que só no culto da Verdade a Vida tem sentido, adoptar para si esta RELIGIÃO, uma religião sem Fé, sem Céu, sem Inferno, sem Diabo, sem eternidade... mas com um Deus que dia a dia é descoberto ou redescoberto pela Ciência, o Deus realmente verdadeiro que se manifesta em todas as coisas e não se esconde como o de Moisés da Bíblia numa sarça ardente, o de Cristo num céu de fé, o de Maomé num Paraíso totalmente fantasiado. Objectivo último da nova religião? – Ligar-se com esse DEUS DA HARMONIA UNIVERSAL e celebrá-lo em pequenas ou grandes assembleias que encham igrejas, mesquitas, sinagogas, todos os templos do mundo, mesmo as novas catedrais que são os estádios ou os grandes recintos de espectáculos. Pelo menos, aos domingos! Celebrá-lo como o DEUS realmente existente, o Deus que é átomo e é estrela, é Homem e é Universo, é o conhecido e o desconhecido, é o animado e o inanimado, é TUDO O EXISTENTE, nada fora d’Ele existindo porque, se não, deixaria de ser o TUDO que Ele é... Celebrá-lo nas suas manifestações, como o frio, o calor, a chuva, o Sol, todas as forças da Natureza que condicionam o quotidiano do ser humano, sem, no entanto, divinizar nenhuma delas, nem tão pouco o Sol como fez o Homem desde a mais remota antiguidade, criando os deuses solares, neles o Jesus Cristo se integrando, renascendo em cada solstício de Inverno, apelando à vida em Páscoas floridas... Celebrá-lo na maior de todas as manifestações divinas: o AMOR, em festas à mãe, ao pai, ao irmão, ao noivo, à noiva, a todos os vivos, desejando que todos tenham uma longa e bela vida e que aceitem sem frustrações a sua integração universal quando a vida forçosamente se lhes acabar. E isto sem nada destruir de antigos templos, sinagogas, mesquitas, igrejas ou catedrais..., sem nada perder das muitas bonitas tradições de cerimónias, ritos e comemorações que entusiasmaram e entusiasmam multidões alienadas, embriagadas pela fé, ou encheram de magia a nossa querida infância! Para tanto, criar-se-ão novas cerimónias imitando ou adaptando as antigas, não perdendo delas a magia, o encanto e o mistério, continuando a alimentar a fantasia não só das crianças, mas também dos jovens, adultos e velhos, tais como a sagração da Primavera, do Verão, do Outono, do Inverno, das estrelas, do firmamento,… numa infinidade de ritos fantásticos, privilegiando-se o de comer o pão e beber o vinho em honra do “Deus-Sol”, Sol que parece ressuscitar todos os anos do escuro Inverno, desabrochando em vida na exuberante Primavera! Mas nada, absolutamente nada tendo a ver com o deus ou os deuses que os Homens inventaram à sua imagem e semelhança. E os velhos espaços de encontro não mais serão tristes ou escuros, sombrios e tétricos, mas inundados com abundância de luz e de som, trombetas de alegria iniciando as cerimónias!» (Cont.)

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Deus não brinca com os Homens!

Sejamos, de uma vez por todas, sérios e intelectualmente honestos! E tenhamos coragem de enfrentar as consequências das nossas afirmações! E esta afirmação é da maior importância tanto para a racionalidade do Homem como para a definição de Deus, segundo as religiões: Ser Eterno e Omnipotente, Omnisciente, Misericordioso! Para a racionalidade do Homem, é inconcebível um Deus que joga às escondidas, joga com os mistérios, joga com a confusão, joga com as fantasias, joga com a incapacidade do Homem em compreender e abarcar toda a realidade que o rodeia: a Vida, o Universo, o Pós-vida. Atendendo à definição de Deus, é inconcebível que na sua omnisciência não seja capaz de se tornar claro, “falando” claro nas mensagens que revelaria ao Homem, se o quisesse salvar fosse do que fosse. Como veremos na apresentação da Nova Religião – muito em breve! – Deus revela-se claramente, não nos livros ditos sagrados, ditos inspirados por ele, todos cheios de confusões, quando não de libertinagem e de tremendas injustiças, com muitos mistérios à mistura, mas na Beleza e na Energia que inundam Terra e Universo. Basta abrir os olhos e a inteligência e... ver! Ou querer ver! Já escrevemos aqui sobre a impossibilidade da existência do Deus que as religiões nos apresentaram e nos continuam a apresentar, com grandes parangonas de festas da romba, peregrinações de pompas e luxos, cerimónias de encher recintos, como se fossem estádios de futebol. Aliás, é um Deus que precisa, por exemplo, de um papa que viaja com grande pompa e de pompa faz rodear a sua participação em missas solenes, gastando-se rios de dinheiro, dinheiro que faria muitos dos pobres que ali assistem não passarem fome durante semanas e meses. Mas também podíamos falar dos banhos dos hindus no Sagrado Rio Ganges, sendo um dos rios mais poluídos do mundo ou, mais massivo, da peregrinação a Meca, peregrinação a que os mentores maometanos obrigam os seus crentes, como forma de alcançarem o Paraíso. Ridículo ou asqueroso? Ou, melhor, perverso? Ou ainda melhor, desumano porque baseado em falsidades e mentiras? Ora se Deus não brinca com os Homens, quem, afinal, brinca com eles e com a sua Fé – diríamos, a sua ignorância! – são os mentores religiosos, mentores que, assim, vão ganhando a vida, de mãos lavadas e linguajar fácil, de fácil emotividade em prédicas e sermões, não tendo pejo em rebaixar a inteligência do Homem a uma Fé sem fundamento, proibindo, sob ameaça do Inferno e a perca do Paraíso, que as crenças, os mistérios – muitos! muitíssimos! (aliás, haverá alguma coisa nas religiões que não seja mistério?) – sejam discutidos e reduzidos à racionalidade, ou seja, à característica mais nobre do Homem. Ah, se o Deus das religiões existisse, como teria vergonha e castigaria sem dó nem piedade quem tão perversamente actua, a começar e a acabar no papa da Igreja católica, mas passando por todos os outros líderes religiosos, seja qual for a religião que defendem ou apregoam! Ah, como Jesus, a quem chamaram o Cristo, se viesse de novo, os escorraçaria do “Templo”! Sorte a deles: esse Deus não existe, como não existem todas as fantasias que vendem como Verdades inalienáveis e indiscutíveis aos seus fiéis!...