segunda-feira, 4 de junho de 2012

Deus não brinca com os Homens!

Sejamos, de uma vez por todas, sérios e intelectualmente honestos! E tenhamos coragem de enfrentar as consequências das nossas afirmações! E esta afirmação é da maior importância tanto para a racionalidade do Homem como para a definição de Deus, segundo as religiões: Ser Eterno e Omnipotente, Omnisciente, Misericordioso! Para a racionalidade do Homem, é inconcebível um Deus que joga às escondidas, joga com os mistérios, joga com a confusão, joga com as fantasias, joga com a incapacidade do Homem em compreender e abarcar toda a realidade que o rodeia: a Vida, o Universo, o Pós-vida. Atendendo à definição de Deus, é inconcebível que na sua omnisciência não seja capaz de se tornar claro, “falando” claro nas mensagens que revelaria ao Homem, se o quisesse salvar fosse do que fosse. Como veremos na apresentação da Nova Religião – muito em breve! – Deus revela-se claramente, não nos livros ditos sagrados, ditos inspirados por ele, todos cheios de confusões, quando não de libertinagem e de tremendas injustiças, com muitos mistérios à mistura, mas na Beleza e na Energia que inundam Terra e Universo. Basta abrir os olhos e a inteligência e... ver! Ou querer ver! Já escrevemos aqui sobre a impossibilidade da existência do Deus que as religiões nos apresentaram e nos continuam a apresentar, com grandes parangonas de festas da romba, peregrinações de pompas e luxos, cerimónias de encher recintos, como se fossem estádios de futebol. Aliás, é um Deus que precisa, por exemplo, de um papa que viaja com grande pompa e de pompa faz rodear a sua participação em missas solenes, gastando-se rios de dinheiro, dinheiro que faria muitos dos pobres que ali assistem não passarem fome durante semanas e meses. Mas também podíamos falar dos banhos dos hindus no Sagrado Rio Ganges, sendo um dos rios mais poluídos do mundo ou, mais massivo, da peregrinação a Meca, peregrinação a que os mentores maometanos obrigam os seus crentes, como forma de alcançarem o Paraíso. Ridículo ou asqueroso? Ou, melhor, perverso? Ou ainda melhor, desumano porque baseado em falsidades e mentiras? Ora se Deus não brinca com os Homens, quem, afinal, brinca com eles e com a sua Fé – diríamos, a sua ignorância! – são os mentores religiosos, mentores que, assim, vão ganhando a vida, de mãos lavadas e linguajar fácil, de fácil emotividade em prédicas e sermões, não tendo pejo em rebaixar a inteligência do Homem a uma Fé sem fundamento, proibindo, sob ameaça do Inferno e a perca do Paraíso, que as crenças, os mistérios – muitos! muitíssimos! (aliás, haverá alguma coisa nas religiões que não seja mistério?) – sejam discutidos e reduzidos à racionalidade, ou seja, à característica mais nobre do Homem. Ah, se o Deus das religiões existisse, como teria vergonha e castigaria sem dó nem piedade quem tão perversamente actua, a começar e a acabar no papa da Igreja católica, mas passando por todos os outros líderes religiosos, seja qual for a religião que defendem ou apregoam! Ah, como Jesus, a quem chamaram o Cristo, se viesse de novo, os escorraçaria do “Templo”! Sorte a deles: esse Deus não existe, como não existem todas as fantasias que vendem como Verdades inalienáveis e indiscutíveis aos seus fiéis!...

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