domingo, 10 de junho de 2012

Apresentação da Nova Religião (1)

Aqui chegados, já há uma enorme vontade de, finalmente, apresentar a Nova Religião, lá atrás anunciada, Religião com maiúsculas porque baseada na Ciência e no Conhecimento, elegendo como Deus o Deus da Harmonia Universal, Deus que é TUDO, pois tudo contendo por ser infinito e eterno, sendo matéria e energia, se é que não é tudo apenas Energia que, pelas forças intrínsecas, i. é, que lhe são inerentes, se vai transformando numa multiplicidade de formas e seres cujo número é absolutamente incalculável, nada se perdendo, neste rodopiar que é o Universo (ou Pluriverso?), passando do mesmo ao mesmo através do diverso... E nós, metidos nesta engrenagem, durante o tempo que – que privilégio, Santo Deus de todos os deuses! – nos foi concedido para desta Beleza desfrutarmos! Ah, como seremos insensatos se nos apegarmos às pequenas-mesquinhas coisas e não olharmos para a grandiosidade do Universo, Universo que é o próprio Deus, pois tudo leva a crer que seja infinito e eterno – atributos de que só Ele poderá arrogar-se! Universo enigmático e cheio de mistérios para o Homem actual, pese embora o muito que já dele se descobriu, passando do caos do Big Bang à ordenação fantástica de estrelas e galáxias, tudo obedecendo a forças gravitacionais, certamente originadas dentro do próprio caos. Mistério, obviamente! Ou mais uma manifestação do próprio Deus que ele também é?!... A ambição do blog, depois desta apresentação, será confrontar a nova Religião com todas as outras existentes à face da Terra, com a análise crítica de todos os livros ditos sagrados, ditos inspirados por Deus, ditos, por isso, inquestionáveis, supostamente contendo a Verdade da Vida e do fim último do Homem. Todos! Da Bíblia (incluindo a Tora judaica) ao Corão, aos Vedas, às ideias budistas, aos mitos e mitologias antigas e actuais. Tudo desmistificando, toda a sua suposta sacralidade “destruindo”, se quiserem um termo mais realista! É que, como já provámos aqui (textos de Maio 2011), o Deus que nos apresentam (ou deuses!) não pode(m) existir. E vamos à Nova Religião! (Para quem quiser ter já todo o texto da sua estruturação, poderá consultar o livro “Um Mundo Liderado por Mulheres”, onde lhe foi dado corpo, crendo que, para construir um Mundo Novo, a Fraternidade Universal, sob a liderança feminina, seria absolutamente necessária esta Nova Religião, por aglutinadora de toda a sabedoria humana, já que a divina simplesmente não existe, nunca existiu!) Transcrevemos: «Cometerá o mais nobre acto de inteligência aquele que, constatando que só no culto da Verdade a Vida tem sentido, adoptar para si esta RELIGIÃO, uma religião sem Fé, sem Céu, sem Inferno, sem Diabo, sem eternidade... mas com um Deus que dia a dia é descoberto ou redescoberto pela Ciência, o Deus realmente verdadeiro que se manifesta em todas as coisas e não se esconde como o de Moisés da Bíblia numa sarça ardente, o de Cristo num céu de fé, o de Maomé num Paraíso totalmente fantasiado. Objectivo último da nova religião? – Ligar-se com esse DEUS DA HARMONIA UNIVERSAL e celebrá-lo em pequenas ou grandes assembleias que encham igrejas, mesquitas, sinagogas, todos os templos do mundo, mesmo as novas catedrais que são os estádios ou os grandes recintos de espectáculos. Pelo menos, aos domingos! Celebrá-lo como o DEUS realmente existente, o Deus que é átomo e é estrela, é Homem e é Universo, é o conhecido e o desconhecido, é o animado e o inanimado, é TUDO O EXISTENTE, nada fora d’Ele existindo porque, se não, deixaria de ser o TUDO que Ele é... Celebrá-lo nas suas manifestações, como o frio, o calor, a chuva, o Sol, todas as forças da Natureza que condicionam o quotidiano do ser humano, sem, no entanto, divinizar nenhuma delas, nem tão pouco o Sol como fez o Homem desde a mais remota antiguidade, criando os deuses solares, neles o Jesus Cristo se integrando, renascendo em cada solstício de Inverno, apelando à vida em Páscoas floridas... Celebrá-lo na maior de todas as manifestações divinas: o AMOR, em festas à mãe, ao pai, ao irmão, ao noivo, à noiva, a todos os vivos, desejando que todos tenham uma longa e bela vida e que aceitem sem frustrações a sua integração universal quando a vida forçosamente se lhes acabar. E isto sem nada destruir de antigos templos, sinagogas, mesquitas, igrejas ou catedrais..., sem nada perder das muitas bonitas tradições de cerimónias, ritos e comemorações que entusiasmaram e entusiasmam multidões alienadas, embriagadas pela fé, ou encheram de magia a nossa querida infância! Para tanto, criar-se-ão novas cerimónias imitando ou adaptando as antigas, não perdendo delas a magia, o encanto e o mistério, continuando a alimentar a fantasia não só das crianças, mas também dos jovens, adultos e velhos, tais como a sagração da Primavera, do Verão, do Outono, do Inverno, das estrelas, do firmamento,… numa infinidade de ritos fantásticos, privilegiando-se o de comer o pão e beber o vinho em honra do “Deus-Sol”, Sol que parece ressuscitar todos os anos do escuro Inverno, desabrochando em vida na exuberante Primavera! Mas nada, absolutamente nada tendo a ver com o deus ou os deuses que os Homens inventaram à sua imagem e semelhança. E os velhos espaços de encontro não mais serão tristes ou escuros, sombrios e tétricos, mas inundados com abundância de luz e de som, trombetas de alegria iniciando as cerimónias!» (Cont.)

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