segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Grandíssimo erro!

Todos os teólogos cristãos – os muçulmanos, judeus, hindus, budistas sê-lo-ão de igual modo nas suas religiões – cometem um erro, um grandíssimo erro de base: aceitam como válidos os pressupostos que se seguem, sem qualquer contestação e sem ir às raízes da História confrontadas com a análise científica dos documentos disponíveis: 1 – A Revelação divina das chamadas Sagradas Escrituras; 2 – A Tradição como factor determinante para atestar fés e dogmas; 3 – A vinda de Deus à Terra, há c. de 2 000 anos, para intervir na História, através de um filho que encarnou de uma Virgem e a quem chamaram Cristo, de seu nome terrestre Jesus, judeu entre os judeus, com uma mensagem de salvação para o pobre Homem pecador e ainda não liberto do famoso pecado original; 4 – A criação do Homem por Deus, à sua imagem e semelhança, num acto de corte com a evolução – criacionismo contra o evolucionismo – em tempos em que o hominídeo deixou de o ser para ter uma alma “totalmente” racional colocada directamente por Deus no corpo certamente do sapiens sapiens, continuando a Sua obra criadora com cada ser humano que vai nascendo todos os dias, colocando também nele uma alma racional...; 5 – A possibilidade de humanizar Deus, atribuindo-se-lhe sentimentos de pena, compaixão, sofrimento, raiva, ciúmes, bondade, e capacidades como a de se lembrar, a um dado momento do tempo, de que era tempo de enviar ao Homem um Salvador...; 6 – A credibilidade se não científica pelo menos histórica da Bíblia, sobretudo do N.T. e, nele, os evangelhos, mas também as cartas, mormente as de Paulo, o grande estratega do lançamento dos fundamentos do cristianismo.
Grandíssimo erro, não há dúvida! Pois ficam impedidos, à partida, de se abrirem a novos horizontes, os horizontes da Ciência onde realmente reside a Verdade, forçando-se a si próprios a laborarem na mentira e na falsidade, ou em “verdades” totalmente desprovidas de credibilidade. E são milhares os teólogos, e são milhares os doutorados, e são milhares os professores em Universidades de renome – já não falando em papa, bispos e sacerdotes – que continuam ensinando a partir do telhado sem pensar – nem deixarem pensar! – que, afinal, os alicerces da casa que construíram ou os seus fundamentos são de um barro descomunal!

1 comentário:

  1. Amigo obrigada pelo seu comentário no meu
    blogue. Virei a este blogue com muoto
    gosto.Bj./Irene

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