quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Onde a Verdade da Bíblia? - Análise crítica - Novo Testamento (NT) - 367/?

 

À procura da VERDADE nos Evangelhos 

Evangelho segundo S. JOÃO – 61/?

 – “«Eu glorifiquei-Te na Terra, pois completei a obra que Me deste a realizar. Agora, Pai, glorifica-Me com a glória que Eu tinha junto de Ti, antes que o mundo existisse. Eu manifestei o teu poder aos Homens que me deste do meio do mundo. Eles eram teus e Tu deste-mos e eles guardaram a tua palavra. Agora, eles conhecem que tudo o que Me deste provém de Ti e que as palavras que lhes dei são aquelas que Me deste. Eles receberam-nas e conheceram verdadeiramente que saí de junto de Ti e acreditaram que Me enviaste. Eu peço por eles. Não peço pelo mundo mas por aqueles que Me deste, porque são teus. E tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu, e assim sou glorificado neles. Eu já não estou no mundo, mas eles permanecem no mundo enquanto Eu vou para junto de Ti. Pai Santo, protege-os com o teu poder, poder que Tu Me deste, para que eles sejam um assim como Tu e Eu somos um. Enquanto estive no mundo, guardei-os pelo teu poder e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura.»” (Jo 17,4-12)

– Ora bem, começando pelo final desta repetitiva tirada do Jesus inventado por João, que havemos de pensar deste ter de haver um filho da perdição para que se cumprissem as Escrituras? Porque não guardou Jesus igualmente Judas como guardou os outros das tentações do “mundo”? Não era ele que mais precisava?

Continuamos sem entender o que é “glorificar” o Filho ou o Pai. E que glória é que Jesus tinha junto do Pai antes que o mundo existisse. Pois, que glória precisa DEUS de ter? Manifestá-la junto de quem e para quê? Para ser… temido, à boa maneira do A.T.?

E continuamos sem entender quem são realmente aqueles que eram do Pai e que o Pai deu ao Filho… Se são apenas os discípulos, são realmente muito poucos, sendo eles fruto dos inúmeros milagres (supostamente milagres!...) realizados por Jesus, manifestando o poder de Deus-Pai!…

Depois, como e porque está Jesus convencido que, finalmente, os discípulos acreditaram nele?

E pede para eles, protecção ao Pai… E afirma que Ele e o Pai são um só… Quem entenderá este Pai e este Filho que têm e não têm o mesmo poder, têm e não têm os mesmos discípulos, têm e não têm a mesma pessoa, têm e não têm a mesma vontade?…

E porque não pede Jesus pelo mundo que afinal era quem precisava - precisa! - de conversão?

E ainda: que é isso de querer que os que o Pai lhe deu sejam um como Ele e o Pai o são?!

Enfim, após tantas palavras de Jesus, ninguém ainda entendeu claramente, qual foi a obra que Deus-Pai Lhe deu para Ele realizar. Depois, um Deus-Pai dar a um Deus-Filho uma obra para realizar, glorificando-O o Filho, ao cumprir tais ordens… só humanizando a divindade de ambos é que se entenderia. Ao nível do divino, é um completo absurdo.

A tal conclusão nos leva este confuso Jesus criado por João e que nunca deverá ter existido, a não ser na sua cabeça, velha já de 90 anos…

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