sábado, 19 de outubro de 2024

E fui à Missa! Por dever de ofício ou camaradagem...

 Claro, a mesma fé de sempre! Sem sentido...

Somos filhos do Universo, deste Universo, conjunto de matéria/energia, vogando num Espaço que se crê infinito e eterno (simplesmente porque não se pode conceber de outro modo...) organizado em galáxias, cada uma com os seus milhares de milhões de estrelas. E somos constituídos pelos mesmos elementos das estrelas, neste corpo que sustenta o nosso espírito.

A nossa galáxia tem cerca de 500 mil anos-luz de diâmetro, supondo-se que o seu centro seja um gigantesco buraco negro cujo diâmetro será "apenas"  de 1 ano-luz, ou seja, 9 triliões de quilómetros...

E nesta saga da matéria organizada deste Universo - pois no Espaço infinito haverá milhares de milhões de outros! - apareceu um astrozinho chamado Terra, onde desabrochou, há cerca de 3.5 mil milhões de anos a VIDA, vida que, de evolução em evolução, gerou um ser chamado Homem. E aí estamos nós!...

O Homem - que estará em evolução para outras formas, pois no Universo tudo está em evolução, nada estando parado - tem utilizado o seu cérebro para inventar uma imensidade de coisas, quer pela curiosidade e prazer da descoberta que lhe é inata, quer pela necessidade de sobrevivência. E chamou-lhe Ciência.

Simultaneamente, porque o Desconhecido lhe é e sempre será inalcançável, criou, para satisfazer uma parte do seu espírito - aquela que não consegue aceitar esse Desconhecido - criou deuses. Até aí, tudo bem. Problema foi quando começou a adorar e a depender psicologicamente dos deuses que tinha criado. Um contra-senso total e inexplicável aos olhos da Razão. 

Pior: para se justificar, às incongruências das suas crenças chamou-lhes mistérios, apelando para a fé. As religiões têm todas esta matriz. A religião católica, com os seus ritos e cerimónias, é mestra em tais contra-sensos.

A Missa onde, além de leituras de uma Bíblia, dita palavra de Deus, mas que é apenas um conjunto de textos sem qualquer valor hstórico-factual, temos um Credo, onde obrigam os fiéis a declarar acreditar nas coisas mais inacreditáveis, como dizer que Deus teve um filho e que esse filho nasceu de uma virgem por obra e graça de um sósia desse mesmo Deus, chamado Espírito Santo. Uma baralhação total para quem pensa.

E, depois de dizerem que aquele bocado de pão - a hóstia -  e aquele golo de vinho - o cálice - são realmente o corpo e o sangue daquele filho de Deus imolado numa cruz para salvar o Homem e dar-lhe uma inexistente vida eterna num Céu inexistente ou num inferno também inventado..., o sacerdote afirma solenemente: "EIS O MISTÉRIO DA FÉ!

É a prova provada de que eles afirmam algo que não tem qualquer sentido e não tem qualquer credibilidade: é mistério e é de fé. Conclusão: não vale NADA!

Mas continuam a elevar os braços e os olhos para o Céu, como se houvesse alguém lá em cima que lhes desse ouvidos ou crédito.

Com franqueza, racionais como somos e críticos de todas as formas de alienação do espírito, não sabemos o que pensar dos milhares de milhões que se deixam levar por tais pregadores destas irracionalidades. HAJA DEUS!


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