À procura da VERDADE nos Evangelhos
Evangelho segundo S. JOÃO – 33/?
Gostaríamos que Jesus nos
dissesse - já que deles fala - quem é realmente o Diabo, onde é e como é o seu inferno…
E perguntar-lhe se sabia que o Céu não era lá em cima, nem o inferno lá em
baixo, pois a Terra move-se no espaço e tudo se pode considerar o centro de
tudo… E, se sabia, porque disse, incongruentemente: “Eu desci do Céu.”… (Jo
8,23)
– Ora, só quando Jesus tivesse
respondido a todas estas perguntas e nos tivesse dado respostas absolutamente
convincentes, é que pegaríamos não em pedras para o apedrejar, mas
convidá-Lo-íamos para jantar connosco e estar sempre connosco até à consumação
dos séculos… porque não tem lógica nenhuma O que Lhe aconteceu: morrer para
redimir a humanidade, salvar a humanidade não se sabe bem de quê, não conseguindo
salvar os próprios irmãos judeus que realmente também não souberam fazer-Lhe as
perguntas adequadas mas logo estupidamente O quiseram apedrejar por blasfémia…
– Uma só coisa nos leva a
“aceitar” tal inaceitável atitude: “Foi necessário que eles fossem o braço de Javé
para que as Escrituras se cumprissem, matando-se o Messias Salvador…”
Claro que, se os judeus
tivessem feito todas aquelas nossas perguntas e ficassem a saber tudo o que se
passa no Céu, no Inferno, na Terra, na vida, na morte, com Deus-Pai, com
Deus-Filho… a História teria sido toda escrita de outra forma.
– É! Temos vontade de
amaldiçoar as Escrituras que tal determinaram, em cegueira dos judeus, em
obediência de Jesus que nos foi tirado sem nada nos deixar de certo em relação
ao Céu! Pois, que ocasião soberana desperdiçada, santo Deus! É por isso que se
exige, é por isso que é absolutamente necessário que Jesus venha de novo à Terra…
E não O deixaremos partir ou… fugir sem nos dar resposta a todas as nossas
dúvidas, ficando a saber como ganhar o Céu e, nele, sermos felizes para sempre!
– Perguntaríamos enfim a
Jesus como é que Ele queria que acreditássemos nas suas obras sem acreditar
nele… E que, se para Ele era fácil compreender que estivesse no Pai e o Pai
nele, para nós era mistério; deveria, por isso, ter-no-lo desvendado se queria
que acreditássemos nele. É que - e repetindo-nos - parece querer dar-nos com
uma mão e tirar-nos com a outra, não nos permitindo entender mas apenas
aceitar, acreditando nas suas palavras.
E ainda: “Se acaso os judeus
Lhe tivessem feito todas as perguntas que reputamos como nossas, acaso ele lhes
teria respondido, e respondido de modo a que eles o entendessem e, finalmente,
o aceitassem.”
– A pergunta fica. A resposta
perde-se no mistério e no segredo dos deuses ou… de Deus-Pai, Deus-Filho e
Deus-Espírito Santo!
Que também são mistério e não
pequeno!…
Só mais uma “pequena” dúvida:
“Se ninguém pode anular a Escritura - presume-se que nem Deus! - como pôde
Jesus alterá-la, aqui e ali (lembremos, por exemplo, o sábado) ou…
completá-la?” E já não falamos do enorme equívoco e da bizarra irracionalidade que
é considerar as Escrituras como “palavra de Deus”… É que descredibilizam completamente o mesmo Deus, humanizando-o, tornando-o impossível na sua única possível definição: SER INFINITO E ETERNO, OMNIPOTENTE E OMNISCIENTE, O TODO ONDE TUDO SE INTEGRA, ESPAÇO E TEMPO, MATÉRIA E ENERGIA. E este não é de certeza o Deus das ditas sagradas Escrituras!
Para um crente, deve ser muito difícil acreditar/aceitar que Jesus, sendo Filho de Deus e Deus com Ele, tenha, na sua forma de homem, que ter fugido dos judeus, criaturas do mesmo Deus Criador... Um nonsense total!
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