sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Onde a Verdade da Bíblia? - Análise crítica - Antigo Testamento (AT) - 199/?



À procura da VERDADE no livro de MALAQUIAS – 2/2

- “Vós cansais Javé (…) quando dizeis: «Quem pratica o mal é que é 
bom aos olhos de Javé. É desses que Ele gosta.» Ou ainda: «Onde é 
que está o Deus que faz justiça?» Eis que vou enviar o meu 
mensageiro para preparar o caminho à minha frente. De repente vai 
chegar ao seu templo o Senhor que procurais (…). Quem poderá 
suportar o dia da sua vinda? (…) Ele é como fogo (…)” (Ml 2-3)
- Comenta-se: “Um dos grandes escândalos para o povo fiel é ver que, 
na perspectiva da retribuição terrestre, os maus, mesmo prejudicando 
outros, levam sempre a melhor, e ainda são respeitados. 
Malaquias responde a esse escândalo, mostrando que Deus intervirá, 
produzindo uma nova ordem, na qual a justiça será feita e o direito 
será restabelecido para todos. (…) Deus fará justiça um dia no 
grande julgamento escatológico (…). O misterioso mensageiro era 
então uma personagem esperada para os últimos tempos. Jesus 
aplicará o texto a João Baptista (cf. Mc 1,2; Mt 11,14).” (ibidem)
Nós apenas perguntaríamos: Onde e como mostra Malaquias que 
Deus reporá a justiça? Apenas… palavras! De… fé! Sem qualquer 
credibilidade.
E o “misterioso mensageiro” não passa além do mistério! Mesmo 
que Jesus Cristo dele se tenha “apropriado” para seu precursor…
- “Sim, vós enganais-Me! (…) «Em que Te enganámos»? - No 
dízimo e na contribuição. Fostes ameaçados com a maldição e, 
mesmo assim, enganais-Me! (…) Trazei o dízimo completo para 
o cofre do Templo, para que haja alimento no meu Templo. (…) Eu 
vos abrirei as comportas do céu e derramarei sobre vós as minhas 
bênçãos de fartura. Acabarei com as pragas das plantações (…) 
Todas as nações vos chamarão felizes (…)” (Ml 3,8-12)
- O dízimo inventado pelos sacerdotes do Templo perseguiu-nos ao 
longo de toda a Bíblia. Aqui, com requintes de crueldade em 
ameaças e promessas fáceis… Abominação das abominações! Como 
nos fazem tais palavras lembrar exploradoras igrejas que proliferam 
por esse mundo, vendendo caro a esperança num desconhecido mas 
apetecido céu!…
- “Para vós que temeis a Javé, brilhará o sol da justiça, que cura com 
os seus raios. (…) Calcareis os maus como poeira debaixo da planta 
dos vossos pés, no Dia que Eu preparo - diz Javé dos exércitos.” 
(Ml3,20-21)
- Assim termina Malaquias. Com mais uma afirmação sem qualquer 
credibilidade: acredita quem quiser ou… quem não quiser pensar e 
questionar. Assim terminamos nós, pedindo desculpa aos leitores de 
tanto os termos massacrado com inúmeras repetições de um 
Javé-Deus dos… exércitos!
Constatámos que, afinal, os textos que, eventualmente, se podem 
referir a Jesus Cristo são em bem pequeno número. E não 
totalmente explícitos. Quando falarmos com Jesus Cristo, 
perguntar-lhe-emos se foi assim tão necessário apelar para as 
Escrituras - leia-se Antigo Testamento - para que sofresse o que 
sofreu, aparecesse um precursor a anunciá-Lo, nascesse de uma 
Virgem (virgem ou donzela?!), fosse rejeitado na sua própria terra, 
fosse levado ao matadouro como se fosse cordeiro a abater em 
oferenda…

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