domingo, 30 de março de 2014

Astronomia versus Astrologia

Desculpem, mas sempre que ouço - o que é raro! - programa televisivo ou me chegam prospectos anunciando curandeiros, astrólogos e outros charlatães, sinto a necessidade irresistível de denunciar tão malfeitores da humanidade, abusando da fácil crendice das pessoas que são incultas ou não são capazes de análises críticas sobre o que ouvem de mistério, neste caso, a influência dos astros no comportamento e na "sorte" de cada ser humano, através dos famosos signos. Obviamente, uma burla qualificada!!!
Há vários sites na Internet (via Google) que dão exactamente pelo nome "Astronomia versus Astrologia", explicando na perfeição todo o engodo que os astrólogos colocam no seu suposto saber para convencer as pessoas que os consultam e assim, ganharem, facilmente a vida. Abstenho-me, por isso, de me alongar.
Refiro apenas o artigo, de Janeiro último, do Dr. Marinho Lopes, do qual destaco:

"Como é possível que uma suposta ciência que obtém os seus resultados através da posição dos astros, ignore por completo que estes já não estão no mesmo sítio que estavam há milhares de anos atrás?
zodiaco
Os nomes estão em brasileiro, mas dá para perceber que está ali uma constelação entre Escorpião e Sagitário – Ofiúco - mais uma que se deveria ter em conta.
 
A questão é tanto mais bizarra quanto mais a Astrologia - deveria escrever-se com minúscula! - não tem em conta as últimas descobertas da Ciência ou da Astronomia: as estrelas que compõem as diversas constelações nada têm a ver umas com as outras em termos de tamanho ou de distância à Terra em anos-luz, umas estando a umas centenas de anos-luz, outras a muitos milhares ou mesmo milhões, não podendo ter qualquer influência electro-magnética sobre a Terra e os seres que nela habitam. As figurinhas que formam são apenas casuais...
Termino como sempre: cada um é livre de acreditar no que quiser ou no que lhe der jeito para viver bem a vida. E se a astrologia satisfaz esse objectivo, então que continue a alimentar os charlatães que vivem à custa de tal crendice!
 
 
 

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