sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Onde a Verdade da Bíblia? - Análise crítica - Novo Testamento (NT) - 436/436

 À procura da VERDADE no APOCALIPSE

Capítulo 6

    Não há dúvida de que João quis criar, escrevendo este seu livro, andaria pelos 90 anos de idade, um clima generalizado de terror e medo pelo fim iminente, pela vinda do… Dia do Senhor, do Julgamento, da Aniquilação total…, vinda em que certamente acreditava, já que o próprio Jesus Cristo se lhe havia referido não poucas vezes. E certamente cheio de boas intenções, para levar à conversão ao Cristianismo nascente o maior número de cidadãos judeus e romanos. Mas…

    E chegámos ao fim!

    Antes de terminarmos, devemos fazer referência aos muitos números, certamente cheios de simbologia, apresentados ao longo destas páginas e deste Apocalipse: três, quatro, sete, dez, doze, vinte e quatro, mil, mil duzentos e sessenta, doze mil, cento e quarenta e quatro mil… Simbologia… símbolos… Mas… onde a REALIDADE? E porque estes números e não outros? E que dizer da precisão de alguns deles, como os “cento e quarenta e quatro mil”?

– João vai terminar o seu Apocalipse… E nós, a sua leitura crítica… Ele termina arrogantemente – arrogante IGNORÂNCIA, arrogante e perversa, Santo Deus! – amaldiçoando:

– “Se alguém acrescentar qualquer coisa a este livro, Deus vai acrescentar a essa pessoa as pragas que aqui estão descritas. E se alguém tirar alguma palavra do livro desta profecia, Deus vai retirar dessa pessoa a sua parte na Árvore da Vida e na Cidade Santa, descritas neste livro.” (Ap 22,18-19)

    E é uma arrogância ignorante que se compreende, pois é ignorância que assiste a toda a Fé: a Fé não quer saber, basta-lhe acreditar, mesmo que não haja lógica nenhuma no objecto da sua crença. Pelo contrário: quanto menos lógica, mais Fé, refugiando-se os mentores de todas as religiões nos… MISTÉRIOS.

    Mas é, pelo menos, cobardia intelectual. O Homem tem razão é para pensar não é para acreditar sem provas de que aquilo em que acredita tem base cientificamente comprovada. Mas João não poderia ter tal discernimento. Por isso, está perdoado…

– Nós terminamos com… humildade! A humildade de quem ficou sem verdades…, sem a Verdade de Deus…, sem a Verdade do Céu…, sem a Verdade da Vida eterna… Verdade que procurámos ao longo destas 436 páginas e… NÃO A ENCONTRÁMOS! Que desconsolo! Que frustração! E concluímos que Deus não poderia ter inspirado tais textos que nos deixaram assim de mãos vazias.

A BÍBLIA NÃO É DE INSPIRAÇÃO DIVINA

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