sexta-feira, 21 de março de 2025

Onde a Verdade da Bíblia? - Análise crítica - Novo Testamento (NT) - 423/?

 

 À procura da Verdade nas Cartas de Paulo 

 Carta aos HEBREUS 3/3

 – “Segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue; e sem derramamento de sangue, não existe perdão dos pecados.” (Hb 9,22)

– Estranha e deprimente esta visão da vida, não é?… Em que mente sanguinária cabe tal raciocínio? Quem é que tem o desplante de ainda afirmar que este é um texto sagrado inspirado por Deus? (Deixamos para outros contextos a ideia de pecado e o que isso representou e representa de trauma para o mundo cristão.)

– “Ao entrar no mundo, Cristo disse: «Tu, ó Deus, não quiseste sacrifício nem oferta. Em vez disso, deste-Me um corpo. Eis-me aqui, ó Deus, para fazer a tua vontade conforme está escrito a meu respeito na Escritura!» (Hb 10,5-7)

– Isto de um Filho de Deus ter um corpo, subjugado aos ditames de umas Escrituras, cuja interpretação raramente é clara, é… terrível! E, afinal, Deus quis ou não quis o sacrifício do seu Filho Jesus?

– “Vede que se aproxima o Dia do Senhor. (…) Falta apenas um pouco e Aquele que deve vir vai chegar e não tardará.” (Hb 10,25 e 37)

– Afinal, o Senhor não… veio! Que poderemos concluir deste estrondoso falhanço profético?… Falhanço do próprio Jesus Cristo? Falhanço de Deus? Falhanço de toda uma religião que estava nascendo?…

– “A fé é um modo de possuir aquilo que se espera, é um meio de conhecer realidades que não se vêem.” (Hb 11,1)

– Que bela frase! Por ela, perdoamos ao autor toda a sua arrogância inicial… Mas… adianta-nos para a nossa vida eterna “conhecer realidades que não se vêem”? E se as realidades não se vêem, não se sentem, não se experimentam, serão realidades, como, por exemplo, as energias?

– Manifesta o autor conhecer bem as Escrituras. Mas é assustador o à-vontade com que as interpreta, não tendo pejo de afirmar categoricamente que… e que… Que presunção! Apenas um exemplo: “Depois de o sumo-sacerdote ter oferecido o sangue no santuário pelos pecados do povo, os corpos dos animais oferecidos em sacrifício são queimados fora do recinto sagrado. Por esse motivo, também Jesus sofreu a sua paixão fora de Jerusalém, quando purificou o povo com o seu próprio sangue.” (Hb 13,11-12)

– Não podemos aceitar tal absurda comparação. Aliás, totalmente gratuita pois como é que Jesus purificou o povo ao morrer na cruz, por ordem do Governador romano, a pedido dos sacerdotes desse mesmo povo?

E assim nos despedimos, com algum desagrado e muito desconsolo, deste autor… “sagrado”.

 

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