terça-feira, 14 de novembro de 2023

Onde a Verdade da Bíblia? - Análise crítica - Novo Testamento (NT) - 387/?

 

À procura da Verdade nos ACTOS DOS APÓSTOLOS 

 Conclusão

 Digamos que os Actos dos Apóstolos referem apenas actividades de alguns poucos dos doze, entre os quais sobressaem Pedro, João e Barnabé, praticamente até ao capítulo 14; de Act 14 até ao fim, Act 28, ocupam-se da intensa actividade e vida de Paulo. E, afinal, é Paulo que vai ser o grande obreiro e criador do Cristianismo, já com aquela actividade até à sua morte, já com as suas cartas, cartas de que nos ocuparemos mais à frente.

Resumindo, os apóstolos e Paulo pregam Jesus ressuscitado e prometem a ressurreição para a vida eterna, no Céu junto de Deus-Pai, a quem acreditar n’Ele, tentando provar a “verdade” do que afirmam às populações com estrondosos milagres.

Ora, nós já denunciámos aqui a falsidade de todos os milagres, já os de Jesus, já estes supostamente realizados pelos apóstolos e também por Paulo. Resta-nos, pois, concluir que os Actos mais não são do que um vender de ilusões a quem queria não acabar com a morte – como é próprio de qualquer ser vivo que aparece no Tempo, seja animal ou planta – mas prolongar-se pela eternidade, de preferência no Céu de todas as delícias.

E tal ilusão é-lhes dada e fundamentada numa falsidade: A RESSURREIÇÃO DO JUDEU JESUS, A QUEM CHAMARAM DE CRISTO, FILHO DE DEUS!

Os judeus sempre foram um povo bom para invenções e de inteligência superior. Vejam-se os prémios Nobel que já ganharam em todos os ramos da Ciência. Em comparação com os seus vizinhos árabes, a percentagem é de 1 para 100!

Souberam interpretar bem a “ganância” (ou estupidez?!) humana: QUERER SER ETERNOS! E criaram a religião a condizer: o CRISTIANISMO. E criaram-na dentro do próprio judaísmo, religião que além do monoteísmo, já apontava nesse sentido.

Louvemos, no entanto, a humanidade da FRATERNIDADE UNIVERSAL, defendida pelo judeu Jesus. Acreditar na vida eterna e na ressurreição dos mortos será tarefa que caberá à inteligência de cada um. E, às vezes, sabe bem acreditar…

Aliás, o próprio Jesus, quando confrontado com perguntas sobre o Céu, o “seu” Pai, o Inferno, a vida eterna, nunca deu qualquer resposta credível. Ou se enleou em parábolas e comparações ou simplesmente não respondeu. E é compreensível: não havia qualquer resposta que pudesse ser convincente…

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