segunda-feira, 24 de julho de 2023

Da desonestidade intelectual dos chefes religiosos

 

Poder-se-á/dever-se-á falar de desonestidade intelectual, falando dos chefes ou mentores das religiões?

 É que eles, além de crentes, têm uma razão para pensar e uma inteligência que os obriga a questionar aquilo que não entendem. Claro que o que é da Fé, aceita-se e não se discute. Mas será mesmo assim?

Uma possível definição de “Honestidade intelectual” seria: “A busca da Verdade, independentemente de se concordar ou não, acreditar ou não nos factos reais ou supostos.”

Que há muita desonestidade intelectual em todos os sectores da sociedade, do financeiro, ao económico, ao político, não é novidade e é comumente aceite. Acerca da desonestidade intelectual dos mentores religiosos, parece ser um tabú, ninguém dela falando.

Nós, por aqui, não temos tabús, embora tenhamos receio em abordar a questão/religião muçulmana, devido às ameaças à nossa integridade física por tal acto de liberdade. (Veja-se o que aconteceu a Salman Rushdi, pela publicação do seu excelente livro “Os versículos satânicos”, denunciando o Corão

Aliás, já teríamos ardido na fogueira por criticar abertamente a suposta veracidade da Bíblia e a sua suposta inspiração divina, se tivéssemos vivido em tempos de Inquisição. Felizmente, que as igrejas cristãs já ultrapassaram essa fase, coisa que não acontece com a religião muçulmana.

Ora, com a formação religiosa cristã/teológica que possuímos, vamos focar-nos mais nos mentores desta religião (ou serão 3?) desde os papas os dos católicos, dos ortodoxos ou dos protestantes, aos mais humildes sacerdotes ou leigos que se dedicam de corpo e alma ao ensino da catequese, debitando às crianças aquilo que os mais “graúdos” lhes ensinaram…

O princípio tem de ser básico e universal:

“Há desonestidade intelectual sempre que se afirma como VERDADE algo que não é possível provar como VERDADE”.

Ora, tudo o que se passa nas religiões é uma verdadeira fraude. Desde os dogmas e teorias, apoiados ou não em livros ditos sagrados ou de inspiração divina (mais uma falsidade!) aos cerimoniais, festas e romarias e procissões onde se apresentam artefactos ditos sagrados e que não passam de objectos mais ou menos bem decorados ou talhados de madeira ou outro material mais nobre: cobre, prata ou ouro.

Logo, não há dúvida de que há toda uma desonestidade intelectual subjacente às religiões!

Assim sendo, é espantoso como tantos milhões acreditam nos deuses que lhes vendem, deuses sem qualquer credibilidade quer factual (os factos que apresentam para os acreditarem) quer ao inexistente nível racional, explorando-se ao máximo as emoções e as carências existenciais das pessoas.

Mas é o MUNDO E AS SOCIEDADES que temos! E é nele e com elas que temos de VIVER!

Claro que poderemos sempre perguntar: se as pessoas vivem felizes ou mais felizes, acreditando em imaginações, fantasias, invenções que os “charlatães” religiosos lhes vendem, porque não valorizar essa… DESONESTIDADE INTELECTUAL?

Fica a pergunta! Nós não temos resposta…

1 comentário:

  1. Vem aí o papa. Vai pregar como VERDADE muitas coisas que todos sabemos - ele, em primeiro lugar - que não podem ser provadas como tal. Óbvia desonestidade intelectual, arrastando milhões. Depois, vai a Fátima, outra NÃO-VERDADE inventada pelo clero da época - 1917 e que agora explora as emoções dos crentes, abusando da palavra MÃE!
    Enfim, valha-nos DEUS!...

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