sexta-feira, 15 de maio de 2020

Que Homem haverá, na Terra, daqui a mil milhões de anos?



 O Homem e a Terra

Neste momento da História da Terra, o Homem leva apenas cerca de quatro milhões de anos de existência. Dizem os cientistas que é o expoente máximo da complexidade animal produzida pela Natureza evolutiva.
Mas é um ser muito recente que ainda não evoluiu estruturalmente. A História conhecida é uma História desastrada de conflitos, guerras contínuas, matando o seu semelhante como forma de se afirmar no seu egoísmo, ambição desmedida, perversidade e loucuras de domínio e poder, em conluio com fundamentalismos e fundamentalistas religiosos…, alternando com momentos nobres de solidariedade, interajuda, laivos de amor e amizades. E ambos os opostos têm contribuído para o avanço da descoberta, da Ciência, das tecnologias, tentando o Homem suplantar-se e suplantar e controlar as forças da Natureza – obviamente, nem todas, como vulcões, terramotos, tsunamis, furacões … epidemias. E isto, tanto na História antiga como na moderna! Ontem como hoje!
Toda a evolução, na Natureza Terra – símbolo do que se passa no Universo – se processa muito lentamente. Podemos falar de muitos milhares, muitos milhões de anos. Só de pensar que a VIDA brotou na Terra, da matéria inerte, há cerca de 3.5 mil milhões de anos… e que evoluiu para tão diversas espécies e formas de seres cujo número nem sequer se conhece, desaparecendo umas, aparecendo outras ou transformando-se… e que os dinossauros viveram mais de 200 milhões de anos na mesma Terra, tendo-se extinguido – porventura por um cataclismo que a afectou e, nela, as formas maiores de vida – há cerca de 65 milhões…
Ora, podemos perguntar-nos como será o Homem daqui a 1 milhão, a 500 milhões ou a mil milhões de anos. Que evolução? Que forma? Que inteligência racional e emocional? Que consciência de si e dos outros? Que equilíbrio conseguiu entre o existir e o coexistir com todos os outros seres vivos, animais e plantas?
Vivemos realmente muito pouco – em relação ao Tempo real que, em última análise, é a Eternidade! – para podermos sequer supor o como e o quando dessa evolução, evolução que, sem dúvida, acontecerá.
Analisando os outros animais que já vivem na Terra há muitos mais milhões de anos e sua evolução, poderemos concluir por um aperfeiçoamento e uma grande diversidade e adaptabilidade. Mas nada poderemos supor quando à evolução da sua consciência, da sua inteligência, da sua emotividade e criação de valores.
É de crêr que todo o BOM que nele existe se sobreponha ao MAU e que tenha sido capaz de criar um Paraíso na Terra para todos os humanos, com natalidade controlada, obviamente, coabitando alegremente com todos os outros seres vivos.
Gostaríamos de vir cá ver e saborear tal Paraíso. Infelizmente, não nos será possível realizar esse desejo. O nosso Tempo é este e só este. Outra oportunidade não nos será concedida pela inexorável lei da VIDA: nascer, crescer, viver e… morrer, integrando-nos no NADA – ou no TUDO? – donde viemos, fazendo parte do eterno retorno do mesmo ao mesmo ou semelhante ao mesmo, através dos nossos descendentes, sendo nós já descendentes de outros que tiveram o seu Tempo. É: o Tempo controla todos os seres do Universo! TODA A MATÉRIA E ENERGIA EXISTEM DESDE SEMPRE E EXISTIRÃO PARA SEMPRE, SEMPRE EM MOVIMENTO, TUDO SE TRANSFORMANDO, NADA SE PERDENDO, NUM ESPAÇO INFINITO, O TEMPO EXISTINDO EXACTAMENTE PARA OS SERES, ANIMADOS OU INANIMADOS, QUE, COMEÇANDO NUM DADO MOMENTO, NOUTRO MAIS À FRENTE, TÊM FORÇOSAMENTE DE ACABAR…
Assim, nós!... Assim, as estrelas!...
No meio desta panóplia de raciocínios, olhemos gulosamente esse magnífico Céu, ora totalmente azul, ora com nuvens que divagam ao sabor do vento, sempre iguais e sempre diferentes! À noite, claro, o firmamento com as suas miríades de estrelas!
E… VIVA O SORRISO, enquanto há lábios para SORRIR!




1 comentário:

  1. Dia 13 de Maio! Mais uma vez, a Igreja e seus crentes adoraram a Virgem que dizem ter aparecido em Fátima a umas pobres crianças incultas e “vítimas” de uma catequese fundamentalista, baseada no temor do inferno, no pecado e pecadores, nas supostas ofensas a Deus que era preciso desagravar, etc., etc. Um total disparate, mesmo em termos teológico-cristãos.

    Comparo tal encenação – pois tratou-se de uma encenação bem conseguida pelo clero da região, à data de 1917 – à encenação que Mateus, cujo evangelho estamos analisando criticamente, faz dos acontecimentos que rodearam a morte de Jesus Cristo. Aqui, é a emoção de uma Mãe supostamente vinda do Céu e supostamente Mãe de Deus que fala a crianças, embora não abdicando da linguagem do terror: "Fazei penitência pela conversão dos pecadores!..."; além, a fantasia também do terror e do insólito, como veremos em breve.

    Para uma análise crítica do fenómeno de Fátima e sua inverosimilhança, vejam-se os meus textos aqui publicados entre 30 de Maio e 01 de Setembro de 2012.

    Depois dessa análise crítica do que se diz se ter passado entre a Virgem, o Anjo e as crianças, Fátima revela-se totalmente inacreditável! A maior fraude da História religiosa do séc. XX. Nem os teólogos mais conceituados da nossa cultura, como Anselmo Borges aceitam que tenham existido aparições. Houve certamente alucinações bem sentidas por crianças traumatizadas e amedrontadas com o fogo do inferno, incutido na catequese...

    Facto real: Fátima é uma grande fonte de receitas para a Igreja nacional e para o Vaticano. Vários milhões por ano! Quantos? – Segredo!...

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