sábado, 21 de março de 2020

Da necessidade racional em admitir uma INTELIGÊNCIA SUPREMA




A Ciência só se debruça sobre o que é visível e analisável

Assim sendo, ficam de fora todos os mistérios que nos rodeiam, na realidade que nos envolve, do átomo e seus elementos, ou mesmo as nanopartículas, até às nebulosas e aglomerados de galáxias. Do micro ao macro! Do inerte à VIDA! Vejamos:
1 – O Universo – A Ciência já fez a seu respeito descobertas fantásticas – algumas não universalmente aceites, diga-se! – como o Big Bang, o seu continuar em expansão, as inúmeras galáxias com os seus milhares de milhões de estrelas, as colossais distâncias que nos separam delas e as colossais distâncias que separam estrelas e galáxias umas das outras, as colossais dimensões dos astros já conhecidos e sua diversidade – diversidade que parece estar sempre em contínua renovação/transformação – a relação entre Espaço e Tempo, energia e matéria, etc., etc., revelando-se a Terra – a nossa “casa” – como um minúsculo ponto azul perdido na ponta de uma dessas galáxias e sem qualquer interesse para o mesmo Universo. Mas falta-lhe responder a perguntas cruciais e absolutamente determinantes para sossegar o nosso espírito inquisidor. Eis algumas: 1 – O que havia antes do Big Bang? 2 – Em que tipo de espaço estava tal núcleo-base da matéria que explodiu, no Big Bang? 3 – Se este Universo observável, onde vivemos, está em expansão, até onde expandirá e o que acontecerá quando atingir o limite: haverá Big Crunch, voltando tudo ao mesmo, através do diverso, num eterno “jogo” Big Bang – Big Crunch? 4 – Sendo o Tempo apenas para os elementos vivos ou não vivos que um dia começam e noutro acabam, o Espaço onde tudo se processa e onde tudo existe – matéria e energia – é infinito? Se não é infinito, o que há para além dele? 5 – Matéria e energia existiram desde sempre e existirão para sempre, sendo infinitas num espaço também infinito, e sempre em perpétuo movimento? 6 – Haverá Pluriversos? Em número infinito? 7 – Neste Universo observável, quanto será de matéria visível (pois irradia luz) e de matéria não visível ou negra (por não emitir luz)? 8 – Como “surgiram” as leis que, aparentemente, regem o Universo? 9 – Quantos planetas haverá, neste Universo – ou nos incontáveis Pluriversos – que tenham VIDA semelhante à existente na Terra, já que terão exactamente as mesmas condições “felizes” para que ela brotasse como brotou na Terra? E que tipos de VIDA? E com que ADN?
É: faria “muito jeito” haver uma INTELIGÊNCIA SUPREMA que, tendo criado/arquitectado tudo isto, fosse resposta para tanta pergunta, resposta para tanto mistério a que a Ciência nunca responderá e que satisfizesse a nossa racionalidade!
2 – Os seres vivos, o seu genoma e o seu ADN – A Ciência descodificou muito recentemente o genoma e o ADN dos seres vivos. Mas deixou muito por explicar. Por exemplo: 1 – Qual o verdadeiro início do ADN, quando da matéria inerte brotou a VIDA? 2 – Como é que, no ADN, os seres vivos adquirem ou trazem consigo tamanho instinto de sobrevivência? 3 – Como se replica, no ADN, tanta informação e informação tão condicionada ao ADN antecedente? Tanto nos animais como nas plantas? – Nos animais, temos a saga da reprodução: junção de dois microscópicos elementos com toda a informação necessária e diversificada para que o novo ser surja em toda a sua plenitude, com todos os seus múltiplos complexos órgãos a funcionarem sincronizadamente, seres todos diferentes embora semelhantes dentro da mesma espécie, etc., etc; nas plantas, a complexidade não será tão grande mas é notável: que flores, meu Deus, e que cores e que interdependência de insectos que delas se alimentam, polinizando-as, fecundando-as… Fantástico! E ainda várias outras formas de se perpetuarem e se multiplicarem, sempre lutando pela sobrevivência, brotando até nas pedras da calçada… 4 – Embora o ADN pareça ser manipulável em laboratório, alguma vez se terá resposta para a sua real complexidade e… mistério? 5 – Na evolução dos seres vivos, apareceu, na espécie dos primatas e apenas há uns poucos milhões de anos, o Homem, ser dotado de inteligência racional e emocional e dotado de consciência de si, percepcionando o Bem e o Mal. Pelo princípio evolucionista, prevê-se que todos os seres vivos continuem a evoluir; o Homem também. Mas até quando e até onde e até que formas e capacidades inerentes à evolução, não é possível nem sequer imaginar ou fantasiar. É que a Terra e, nela, as espécies vivas, ainda durará uns 4.5 mil milhões de anos!
Então, é racional acreditar que tudo o existente vivo seja obra do ACASO EVOLUCIONISTA? – Custa a crer que tanta beleza e tanta complexidade o sejam!
Ora, se para explicação de tanto inexplicável, dá “jeito” haver uma INTELIGÊNCIA SUPREMA, que, racionalmente, se admita, sem crendices nem fés irracionais! Só assim, o nosso espírito, sempre inquieto na busca da VERDADE, sossegará!...
Enfim:
Não será fácil, devido às nossas profundas limitações, percepcionar, racionalmente, tal INTELIGÊNCIA. Poderíamos defini-la como O TODO ONDE TUDO SE INTEGRA, MATÉRIA E ENERGIA, ESPAÇO – POR SER ETERNA – E TEMPO – POR SER INFINITA.
Magnífica solução para todas as nossas dúvidas existenciais e filosóficas, não?...

1 comentário:

  1. Comentário: O vírus Covid 19 será paradigmático: criado muito provavelmente em laboratório (americano ou chinês?), os cientistas experimentando mutações de outros vírus já conhecidos como o HIV, escapou ao controle e apareceu cheio de energia e de força, ninguém sabendo ainda como se irá comportar num futuro próximo ou remoto. Que mutações? Que adaptações? Que “mistérios” comportará o seu ADN que o levam a propagar-se tão assustadoramente? Faz lembrar o princípio da incerteza de Heisenberg segundo o qual uma partícula quântica, mal se detecta, e por esse facto, logo se torna invisível e inanalisável…

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