quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Onde a Verdade da Bíblia? - Análise crítica - Antigo Testamento (AT) - 76/?

À procura da VERDADE 
no Segundo Livro dos MACABEUS – 3/3

- Deus está… presente. (2Mc 10,24-38) Sobretudo na guerra! 
Ridiculamente, poderíamos perguntar se Deus não teria mais 
nada para fazer do que andar por ali a ajudar uns tantos israelitas 
a combater outros tantos povos que pouco mais sabiam que 
guerrear-se uns aos outros. Não tinha outros povos, outros Homens 
com quem partilhar os seus préstimos? É demasiado ridículo e 
presunçoso este limitar de Deus a um pequeno espaço do globo 
terrestre, não é?!
- Todavia, é a Bíblia que temos. A História que temos! O apregoado 
simbolismo que temos!…
- Outra de ridículo: “Como não era tolo, Lísias reflectiu sobre a 
humilhação que sofrera e percebeu que os hebreus eram invencíveis 
porque o Deus-todo-poderoso lutava ao lado deles.” (2Mc 11,13)
- E ainda outra, não menos ridícula: “Após invocarem o Soberano 
que com o seu poder esmaga as forças inimigas, tomaram a cidade 
e mataram vinte e cinco mil (…)” (2Mc 12,28)
-  Mas… basta! Basta de guerras, de mortes, de destruição! 
Queríamos um livro de VIDA, de SALVAÇÃO ETERNA, de 
VERDADE. E que encontramos? - Apenas - ou quase só - História 
ou… histórias. A história de um Deus a “jogar” com um povo - Israel - 
ou Israel a “jogar” com Deus, em quem tudo justifica, não querendo 
ou não podendo nada assumir, nem de bem nem de mal, nem de virtude 
nem de pecado. Que povo eleito é este? Que Deus é este que escolhe 
tal povo?
 - Numa segunda vez, aparece a ideia de ressurreição: “Se não tivesse 
esperança na ressurreição dos que tinham morrido na batalha, seria 
coisa tola e inútil rezar pelos mortos.” (2Mc 12,44). Quem duvidará? 
O problema é se a esperança não vai além de esperança… E quem nos 
poderá garantir - ou quem nos garantiu com absolutas certezas - de 
que pode haver fundadas esperanças de uma ressurreição, após a morte, 
esperanças que serão cumuladas por uma doce realidade? Quem?

- O autor diverte-se, ao terminar o livro: “(…) a minha narrativa. Se ficou 
boa e literariamente agradável, era o que eu queria. Se está fraca e 
medíocre é o que fui capaz de fazer.” (2Mc 37-38). Não se compreende é 
quando diz: “É desagradável beber só vinho ou só água, ao passo que vinho 
misturado com água é agradável e gostoso.” (2Mc 15,39) Bem se vê que 
não era bom apreciador!… Mas, que pensar deste terminar inspirado e 
bem-humorado? Inspiração de Deus que… também sorria?! Ah, meu Deus, 
como tudo isto brada aos vossos Céus!

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