terça-feira, 22 de abril de 2014

A ressurreição, mito impossível




Páscoa! E, depois de uma Semana Santa, foi mais uma Páscoa! Cristo ressuscitou, aleluia, aleluia!...

Não! Cristo não ressuscitou! Nem tão pouco houve, no seu tempo, a ressurreição de Lázaro ou de quaisquer outros, aparecendo em episódios narrados na Bíblia, sobretudo nos evangelhos. Sejamos claros e intelectualmente honestos: nunca houve ressurreição alguma na História do Homem simplesmente porque ressuscitar dos mortos é impossível! Tudo invenções, tudo narrado para ludibriar os humanos – e são quase todos, a avaliar pelos crentes de todas as religiões! – predispostos para a crença em fantasias de Céus ou Infernos depois da morte, com corpos ressuscitados de concepções as mais bizarras e estranhas que se podem imaginar!

Então, se há aleluias que não sejam do tipo “Aleluia, aleluia, Cristo ressuscitou, aleluia!”, pois é uma total e perversa falsidade. Cantem-se aleluias à Primavera, ao Sol, às flores, ao amor, aos arrulhares de aves e todos os animais que, com o cio, procuram que a espécie não se acabe. É um aleluia à VIDA! É esta que se deve celebrar, sem crendices, sem metamorfoses de mortos ressuscitados com corpos gloriosos que falam, comem, bebem, gesticulam – só lhes faltando dizer que precisam de ir às toiletes!!! – como nos é narrado nos evangelhos em comportamentos atribuídos a Jesus, a quem chamaram de Cristo e a quem ressuscitaram…

Já, em textos atrás publicados, argumentámos/provámos como é impossível a ressurreição da pessoa morta, dispensando-nos de os repetir aqui e agora. Aliás, constata-se, quando se lêem os argumentos dos teólogos católicos a “provarem” a veracidade da ressurreição de Jesus, que se fica com um enorme vazio na alma e na razão, parecendo impossível como gente que deveria ser intelectualmente honesta não quer ver a incongruência e a fragilidade das suas argumentações. Ao menos que admitissem os 50% de hipóteses de tais supostos factos serem realmente suposições, atendendo aos argumentos invocados pela outra parte…

Mas… não podemos ignorar uma grande realidade: as religiões cristãs estão aí vivas, contando cerca de 2 mil milhões! E, admitir uma pequena dúvida que fosse sobre a ressurreição de Jesus, seria decapitar o cristianismo já que a ressurreição é a base de toda a Fé cristã. Por isso…, melhor mesmo para as igrejas é fazer tabu das análises críticas que há muito se vêm fazendo dentro e fora delas. Até quando? – Não sabemos. Temos é a certeza de que um dia o homem perderá os seus mitos. E a perca deste acabará com as religiões cristãs. Um bem? Um mal? Ficará o mundo melhor? Pior? – São perguntas de difícil resposta. Mas que se cometem muitos crimes contra inocentes por crenças em mitos, ninguém o contestará.

Resta-nos uma outra certeza: as religiões – mormente as cristãs – com as suas crenças levaram à criação das obras mais sublimes que se criaram em todos os ramos das artes, sobretudo na música e na pintura. E essas obras perdurarão pelos séculos dos séculos, para gáudio dos nossos sentidos…

E, como importante é o sorriso, para todos, BOAS FESTAS PASCAIS, ENQUANTO HOUVER PÁSCOA!


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