sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Bom Ano! Feliz Ano Novo!

E festejemos o NOVO ANO, sorrindo, alegrando-nos porque iremos ter mais um ano de vida - esperemos, claro! - para admirarmos toda a beleza que nos rodeia, da Terra às Estrelas, pessoas e paisagens, pouco nos importando o muito de mal que os Homens vão construindo, dia a dia, a nosso lado, apenas tentando ver o muito de bom que também acontece nas nossas vidas. E viva a POSITIVIDADE!
Nós, por aqui, continuaremos a nossa saga da análise crítica do fenómeno religioso que vai determinando a vida dos Homens, lutando pela dignificação da prerrogativa mais nobre do mesmo Homem: a sua capacidade de raciocinar, de criticar, de analisar, para tomar atitudes condizentes com essa sua prerrogativa.
E, como  "Em Janeiro, faz planos para o ano inteiro", eis de que nos iremos ocupar, este ano, e para cuja tarefa convidava todos a participar com as suas críticas, os seus comentários, os seus elogios, se a tanto o texto convidasse: ANÁLISE CRÍTICA DOS LIVROS DO ANTIGO TESTAMENTO.
Obviamente, não pretendemos fazer nenhum tratado de hermenêutica, nem tão pouco de exegese. Isso fica para os teólogos, havendo, aliás, inúmeros trabalhos interpretativos dos textos bíblicos. Ora, nós não queremos interpretar: queremos dissecar as passagens mais signficativas dos livros do AT e ver até onde e onde poderemos encontrar o "dedo de Deus" em tais escritos, já que as Igrejas cristãs - e os Judeus também?! - afirmam tais livros serem de inspiração divina, embora escritos por mãos humanas.
Os teólogos de todo o mundo parecem ter abdicado da crítica ou da análise crítica de tais livros, procurando-lhe no âmago, exactamente esse dedo de Deus, para apenas os interpretarem ou tentarem interpretar, encontrando explicações para o muito - quase tudo! -  de inexplicável que a Bíblia contém. Muitos deles, habilidosamente, interpretando-os segundo as suas conveniências; basta ver as notas de rodapé que enchem as publicações bíblicas para de tal nos apercebermos. O exemplo mais típico - ou não estivéssemos nós no Natal! - é a "descoberta" de passagens alusivas ao Menino que nos iria salvar: "Um Menino vos foi dado..." "Puer natus in Betlheem, alleluia!", e cuja vida daria origem ao Novo Testamento.
Das lutas dentro da Igreja primitiva para estabelecer o cânone definitivo do livros do AT - lutas que se arrastaram por vários séculos - não serão objecto da nossa análise. Apenas diremos que o Espírito Santo andou muito arredado de tais decisões, havendo excomunhão daqueles - minorias - que tinham opinião contrária. No entanto, vale a pena referir que a Bíblia cristã integrou no seu seio, como considerados de inspiração divina, uns seis livros - ou livrinhos! - que não fazem parte da Thora judaica, embora escritos por judeus, como, aliás, todos os outros. A seu tempo, referi-los-emos. Estranho, não é?

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