domingo, 3 de julho de 2011

A (in)verdade de Fátima (6)

(Continuação da narrativa de Lúcia, após a “descida” aos infernos...)
«Lúcia: “Em seguida, levantamos os olhos para Nossa Senhora que nos disse com bondade e tristeza: - Vistes o Inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para as salvar, (segunda parte do segredo - O Imaculado Coração de Maria) Deus quer estabelecer no mundo a devoção a meu Imaculado Coração. Se fizerem o que eu disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar, mas se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI, começará outra pior. Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida (os astrónomos registaram uma aurora boreal que iluminou os céus da Europa na noite de 25 para 26 de Janeiro de 1938), sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai a punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para a impedir virei pedir a consagração da Rússia a meu Imaculado Coração e a comunhão reparadora nos primeiros sábados. Se atenderem aos meus pedidos, a Rússia converter-se-á e terão paz, se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja, os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer e várias nações serão aniquiladas. Por fim o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz. Em Portugal se conservará sempre o dogma da fé. Então vimos (terceira parte do segredo - O atentado ao Papa) ao lado esquerdo de Nossa Senhora, um pouco mais alto, um Anjo com uma espada de fogo na mão esquerda; ao cintilar, soltava chamas que pareciam incendiar o mundo; mas apagavam-se com o contacto do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro. O Anjo apontando com a mão direita para a terra, com voz forte dizia: Penitência, Penitência, Penitência! E vimos numa luz imensa que é Deus: - algo semelhante a como se vêem as pessoas num espelho quando lhe passam por diante - e um bispo vestido de branco - tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre. Vários outros Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas subiam uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande Cruz de troncos toscos como se fora de sobreiro com a casca; o Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade meio em ruínas, e meio trémulo com andar vacilante, acabrunhado de dor e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho; chegado ao cimo do monte, prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz, foi morto por um grupo de soldados que lhe dispararam vários tiros e setas, e assim mesmo foram morrendo, uns atrás dos outros, os Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas e várias pessoas seculares, cavalheiros e senhoras de várias classes e posições. Sob os dois braços da Cruz, estavam dois Anjos cada um com um regador de cristal na mão; neles recolhiam o sangue dos Mártires e com ele regavam as almas que se aproximavam de Deus. Terminada esta visão, disse Nossa Senhora: - Isto não o digais a ninguém. Ao Francisco sim, podeis dizê-lo. Quando rezardes o terço, dizei depois de cada mistério: ‘Ó meu Jesus! Perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem.’ - Vossemecê não me quer mais nada? - Não. Hoje não te quero mais nada. E como de costume, começou a elevar-Se em direcção ao nascente, até desaparecer na imensa distância do firmamento.” Ouviu-se então um trovão, indicando que a aparição cessara.»
Assim, se completa a narrativa dos acontecimentos desta 3ª aparição. Remetemos todos os comentários para o próximo texto. Então, até lá! (Cont.)

Sem comentários:

Enviar um comentário