segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Madre Teresa de Calcutá, uma santa! (2/2)

Madre Teresa dizia que “A maior força do mundo é a Fé”, mas também que “O maior mistério é a morte”. Realmente um crente não diz que a morte é mistério, diz, sim que é libertação, libertação da vida terrena para ir ao encontro da Pátria Celeste! E Madre Teresa representa um problema para a Igreja: as Cartas publicadas com o título “Come Be My Light”. Nelas, revela as suas profundas dúvidas sobre a Fé em Deus, assumindo uma posição agnóstica, ao não sentir as respostas de Deus para as suas angústias existenciais. É a denominada “noite escura”. Eis algumas frases emblemáticas de tal agnosticismo:
“Na minha própria alma, sinto a terrível dor da Sua perda. Sinto que Deus não me quer, que Deus não é Deus e que Ele não existe realmente”.
“Quanto a mim, o silêncio e o vazio são tão grandes que olho e não vejo, escuto e não oiço”.
“Falo como se o meu coração estivesse apaixonado por Deus. Se estivesses lá, dirias: Que hipocrisia!”.
“Se não houver Deus, não pode haver alma; se não houver alma, então, Jesus, Tu também não és real!”
“O sorriso é uma máscara ou um manto que cobre uma multitude de dores”.
Basta! Madre Teresa é santa pela sua vida, aos olhos dos Homens. Os de Deus não vêem nada. É que este Deus que as religiões, mormente a religião católica, apregoam não existe! Simplesmente porque não pode existir.
(Prová-lo-emos em próximas mensagens. Leia-se, entretanto, o final do cap. II do meu livro “Um Mundo Liderado por Mulheres”, onde o assunto é clarificado.)
Não posso “despedir-me” de Madre Teresa sem referir uma das suas frases mais realistas: “Vou passar pela vida uma só vez; por isso, qualquer coisa boa que eu possa fazer, ou alguma amabilidade que eu possa ter com um ser humano, devo fazê-lo agora porque não passarei de novo por aqui.”
Esta, a única VERDADE insofismável e inexorável de que temos a absoluta certeza. Tudo o mais é... fantasia! Obrigado, Madre Teresa! Viverás para sempre na memória dos que não te esquecem. Depois, serás nada, pois, depois da morte, só somos enquanto de nós houver memória. Faremos parte do Todo Universal que é TUDO para todos os seres que tiveram o privilégio de ter vindo participar na saga da Vida – nós, obviamente, também! – mas que é NADA para quem já teve tal divino, fantástico privilégio. Privilégio irrepetível, não se esqueçam: “não passarei de novo por aqui”!...

4 comentários:

  1. Meu amigo mtº. obrigada pela sua visita ao
    meu blogue e pelo enorme respeito que tem
    pelas mulheres.
    Desejo-lhe um óptimo fim de semana.
    Bj./Irene

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  2. Olá, Irene! E que diz àquela de Madre Teresa: "Não pasarei de novo por aqui"?
    Ah, como gostaria de ser eterno, não sei como, nem quando nem onde..., sabendo, no entanto, que tal eternidade é simplesmente impossível neste ser indiviso corpo e alma que sou! Ora, se é impossível no ser que eu sou, talvez não me interesse mesmo para nada... Então, adeus, eternidade! Até sempre, em qualquer lugar do Universo em que esteja, pertencendo ao reino dos vivos ou já me tendo integrado na Grande Harmonia Universal onde este milagre da vida,um dia, para mim, aconteceu...

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  3. A Madre Teresa tinha razão amigo.Sobre o seu
    comentário no meu blogue, acerca do FMI eu já
    vivi duas vindas dele, talvez acabe por viver
    a terceira.O problema é os políticos cometerem
    de novo os mesmos erros e nunca serem respon-
    sabilizados.Dizem que não se pode tocar em quem
    tem muito dinheiro, porque então eles "ainda levarão" mais dinheiro para o estrangeiro e a
    situação pior ficará. Mal dos pobres ou trabalhadores é que só têm a força das suas mãos.
    O amigo tem uma opinião muito favorável sobre
    as mulheres, melhor que a minha que sou mulher...
    Um beijinho

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  4. Olá, Irene! É um prazer vê-la por aqui dialogando comigo.
    A opinião que tenho sobre as mulheres não sei se será assim tão favorável. Há-as frívolas, más, pouco inteligentes; as que cometem os mesmos erros dos homens, sendo às vezes piores que eles ou deixando-se ir na mesma onda, não elevando, por exemplo, o debate. (Veja-se o que se passa na Assembleia da República com o histerismo de algumas deputadas). No entanto, parece-me que elas facilmente levariam vantagem sobre os homens se liderassem o mundo. É que os homens põem a sua inteligência e conhecimentos ao serviço de modelos que desequilibram o mundo, criam fomes e injustiças, provocando o descalabro social e ambiental, facilmente levando à corrupção e ao enriquecimento ilícito e despropositado de uns poucos. Pois, porquê e para quê salários de milhões ou fortunas de biliões concentradas numa só pessoa? É minha convicção de que, com mulheres sábias e inteligentes a governar, o mundo não sofreria daqueles males. Sábias e inteligentes, obviamente! Elas saberiam juntar a emoção à inteligência ou racionalidade, coisa que os homens não são capazes de fazer, tudo cozinhando com uma intuição que lhes permitiria antever crises e, assim, evitá-las atempadamente.

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