À procura
da Verdade nas Cartas – 428/?
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Não! Desculpa, Pedro, - e oxalá que realmente te encontres no lugar para onde
acreditaste que irias após esta vida que é efémera para todo o ser vivo… Oxalá,
porque mereces pela rectidão do teu pensar, assim o cremos…
…
Só é pena que - como já dissemos a Paulo - não venhas cá dizer-no-lo para que,
vendo, acreditemos pois somos muito mais como Tomé do que como todos os outros
crentes que acreditam no que lhes é pregado sem quaisquer provas dessa pregação!…
Depois, não somos assim tão ignorantes, nem
tão vacilantes… Nem estamos aqui a distorcer nem as Escrituras do A.T., nem as
de Paulo, nem as tuas. Estamos aqui, simplesmente - como já o confessámos a
Jesus Cristo e como o confessamos continuamente a Deus! - estamos aqui à procura
da VERDADE. E se tu possuíste a Verdade, de certeza que não foste capaz de
no-la revelar para que pudéssemos crer sem hesitações… Mas de tal incapacidade
já nos queixámos a Jesus Cristo e Ele também nada nos disse. Melhor e mais
justo e correcto: Ele também não conseguiu dizer-nos nada com provas. Nem do
seu Pai, nem do seu Céu e seus anjos, nem do Inferno e o seu Diabo…, nem da sua
vida eterna. Por isso… estás desculpado! Adeus e até ao… Céu!
Enfim, a incapacidade de entender Paulo não
está em nós mas no próprio Paulo que não teve pejo de afirmar o que não sabia,
mas aquilo que lhe convinha dizer/afirmar para defender a tese de que o judeu
Jesus, a quem vocês chamaram de Cristo, era/foi realmente Filho de Deus. Como
já o provámos, ao longo destas quase 500 páginas, tal afirmação é totalmente
falsa por totalmente infundada e improvada e física e metafisicamente
inconsistente.
E oxalá que o “Adeus e até ao Céu!” seja para
nós que aqui falamos com Pedro mas também para todos os Homens antes e depois
de Cristo, de todos os credos e religiões e mesmo os sem credo nenhum e todos
os seres pensantes do Universo. Neste ou noutro qualquer tempo, se é que este
ou qualquer outro tempo não são apenas momentos da… ETERNIDADE!
Olá, caros leitores! Vem aí mais um "13 de Maio". Sempre me causou perplexidade o modo como o clero da altura tratou Lúcia, pondo-a no convento, e os miúdos Francisco e Jacinta, ele de 8 anos, ela de 9, que foram levados para Lisboa, doentes, e onde vieram a falecer. Mas, para bem de todos e para bem do mundo, é melhor não falar nisso...
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