A sensação que temos é que o Homem atual não quer saber...
A Terra "queixa-se" sobretudo de todas as formas de poluição que a impedem de oferecer às espécies vivas que a povoam o melhor dos mundos.
Se a Terra é vítima dos caprichos do seu "senhor", o Sol, Sol que, de vez em quando se "lembra" de lançar ventos solares por esse céu fora, atingindo quem está à sua volta, os planetas que aí giram, havendo neles forçosamente alterações climáticas - alterações que se têm sucedido com intervalos de milénios, donde, por exemplo, as épocas glaciares - aconteceu-lhe, dentro da saga da VIDA que nela brotou há cerca de 3.5 mil milhões de anos, ter aparecido uma espécie, os hominídeos que, dotados de inteligência e emoções, não consegue que aquela domine estas, levando a que toda a governação se mova por emoções e não pela razão/inteligência.
Pior: o Homem põe a sua inteligência ao serviço das emoções em todos os aspectos da vida, quer privada, quer social, quer em si próprio, na família, no país, no mundo.
Resultado: uma mistura de sucessos e retrocessos, de avanços e recuos, de descobertas e fracassos, de criação de paraísos e de infernos. Talvez, olhando a sua curtíssima História de cerca de 6 milhões de anos, muito mais de infernos do que paraísos.
Neste momento, tornou-se espécie infestante, multiplicando-se desreguladamente, ocupando, sem qualquer preocupação que não seja o seu bem-estar e prazer, o habitat de milhões de outras espécies que fazem parte da VIDA. E não se apercebe de que, destruindo o habitat das outras espécies, destrói o seu próprio habitat, acabando por se extinguir. É que a Terra, neste momento, já não tem recursos para alimentar e suportar tanto hominídeo. Mais de 8 mil milhões!...
A Terra "sorri" perante tamanha estupidez de alguém que se arvora de inteligente. Aliás, faça o Homem o que fizer, inverta ou não a armadilha em que voluntariamente está caindo, tudo leva a crer que a Terra continuará impávida e serena a girar à volta do Sol por mais os 4.5 mil milhões de anos que ainda tem de existência, e, se este tipo de VIDA como o conhecemos se extinguir, seja por que motivo for, outro brotará, talvez com espécies humanas muito mais inteligentes e equilibradas do que a actual se revela.
A quem se debruça sobre estes temas, causa tanta pena olhar o mundo e ver tanta desgraça que nele se passa, tudo ou quase tudo por causa do Homem que insiste em criar infernos para os seus semelhantes, logo que tenha o poder para o fazer! Que pena! Que pena que esses mesmos senhores do poder não sintam, não se apercebam que são meras centelhas de vida que passam pela Terra e logo ali se apagarão - e para sempre! - levando tal percepção a usarem todo o seu poder para construir o Paraíso possível para todos os humanos na Terra!
Que pena!
Talvez um dia!