sábado, 30 de novembro de 2024

A misteriosa força da VIDA

 Haverá assunto mais fascinante para ocupar a nossa inquieta mente?

Nos animais, manifesta-se no impulso incontrolável que leva os machos, sejam quais forem os “truques” ou “artimanhas” usados, a fecundarem as fêmeas – fêmeas também elas receptivas – para que a espécie não se extinga. E – vejam só! – a fecundação dá-se pela transmissão de toda a carga genética de para novo indivíduo, através de dois elementos microscópicos: um espermatozoide e um óvulo. Simplesmente fantástico! É que nessa simbiose microscópica, vai uma colossal carga de informação que dita e ditará, dentro da espécie, tudo o que o novo ser dali resultante será, no corpo e na alma…E, para tal, teve de previamente “inventar” um masculino e um feminino. Estranho, ou mais fantástico ainda, é que haja espécies que não precisem de tal artefacto: os hermafroditas que se autofecundam por falta de diferenciação de sexo.

Mas o maior mistério desta FORÇA que nos encanta quando pensamos nela é a sua “invenção” do poderoso ADN para cada espécie. É que o ADN tudo controla na espécie: desde o tamanho, à forma, ao sabor, ao cheiro, ao tempo de vida, ao instinto vital…,TUDO! Mas como? – perguntamos, inquietos por nada perceber!

No entanto, muito tempo antes de haver animais, a VIDA fez o seu caminho – longo caminho, ao que se sabe: 3.5 mil milhões de anos! – desde a matéria inanimada à animada, à bactéria, aos unicelulares, pluricelulares, complexos, fungos, plantas e animais de toda a espécie que invadiram terra, mar e ar, presumindo-se que tenha começado em lagunas e águas termais, reinventando-se, continuamente, sempre em evolução, espécies aparecendo e desaparecendo, conforme os habitats em que proliferaram ou apareceram, havendo milhares de milhões de espécies com as formas mais bizarras, sobretudo no mar, inimagináveis pela mente humana, desembocando neste ser bem complexo no corpo, mas mais complexo na alma, por ser racional, único animal que, até agora, para tal estádio evoluiu: o Homem.

E, evoluindo, criando os ramos animais, plantas e fungos, “obrigou” à total interdependência entre os três, todos lutando até ao limite das suas capacidades, sejam elas arbóreas, fúngicas ou animais, para se manterem vivas o mais tempo possível, reproduzindo-se continuamente até à morte inevitável.

A morte é o selo que acompanha todo o ser vivo, no acto do seu aparecimento: desaparecimento após um certo tempo de vida – aquele que lhe foi determinado pelo ADN, na concepção – e de ter visto ou saboreado a luz do sol, ter respirado o ar da atmosfera e bebido a água que lhe ajudou a “lubrificar” o sangue ou seiva que o trouxe vivo, durante esse tempo.

Até se poderá dizer que também “contribuiu” para a construção do TEMPO: só há tempo para quem começa. Quem não começa ou nunca existirá ou sempre existiu!

Claro que o TEMPO é uma categoria, juntamente com o ESPAÇO onde se organiza e reorganiza, sempre em movimento, a matéria e a energia que compõem o Universo e onde a saga da VIDA se desenrola – ao que se sabe – apenas num pequeno astro chamado Terra. O ESPAÇO será infinito. O TEMPO existe para o que é Matéria ou Energia, pelo facto de estarem em contínua mudança e movimento. Pergunta-se: será este movimento eterno, i.é, nunca começou porque sempre existiu, TUDO SE TRANSFORMANDO, NADA SE CRIANDO NEM NADA SE PERDENDO PORQUE SIMPLESMENTE NÃO TEM PARA ONDE PERDER-SE NA INFINITUDE DO ESPAÇO?

Aqui está um dos muitos mistérios deste Maravilhoso Universo que a toda-poderosa CIÊNCIA jamais desvendará e ao qual nós tivemos o privilégio de vir conhecer, com a vinda à VIDA.

Pena ou… simplesmente BELEZA?

1 comentário:

  1. Sem qualquer presunção de possuir a VERDADE, cremos que só é possível uma abordagem da Realidade de que nos apercebemos:
    1 - Um Espaço infinito,
    2 - Um Universo imensíssimo com os seus milhares de milhões de galáxias, mas com limites,
    3 - Muitas "terras", "filhas" dos milhares de milhões de estrelas que compõem as galáxias, onde haverá VIDA semelhante à nossa,
    4 - Muitos universos no Espaço infinito
    Será?!

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