segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Onde a Verdade da Bíblia? - Análise crítica - Novo Testamento (NT) - 412/?

 

 À procura da Verdade nas Cartas de Paulo – 412/?

Carta aos Filipenses - 2

 ….Mas Paulo continua:

– “Quero conhecer a Cristo, o poder da sua ressurreição, para me tornar semelhante a Ele na sua morte, a fim de alcançar, se possível, a ressurreição dos mortos. (…) Ele vai transformar o nosso corpo miserável, tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso, graças ao poder que Ele possui de submeter a Si todas as coisas. (…) Não vos inquieteis com coisa alguma, pois a vinda do Senhor está próxima.” (Fl 3,10 e 21; 4,5-6)

– Aquele “se possível” revela alguma falta de fé de Paulo na sua própria ressurreição. Humildade ou… incerteza que também nós partilhamos?

    E voltamos ao Dia do Senhor! Crença de que estaria ali para acontecer, talvez levado pela afirmação do próprio Jesus que afirmou: “Não passará esta geração sem que tudo o que vos anuncio tenha acontecido.” (Mt 10,1-8;10,23;16,28)? Mas… afinal… nada veio! Nada a não ser a morte para todos os que nasceram - que a Suprema Lei da Vida a tanto obriga!… De vinda de Cristo… do Dia da Ira… do Julgamento Final… NADA!

    É! Um grandíssimo NADA!…

    Então, que valor dar a tais palavras quer de Paulo quer do próprio Jesus Cristo? E se são simbólicas, são símbolo de quê? Aliás, já todos sabemos – embora os crentes continuem a dizer que acreditam! – que não houve ressurreição nenhuma das narradas na Bíblia – e são uma boa dezena! – nem tão pouco a de Cristo. Tudo invenções cujos fundamentos não são mais que falácias para enganar os incautos, melhor, os que não querem pensar criticamente os textos que tais supostos factos relatam.

    Enfim, e para nos despedirmos desta Carta, perguntemos, repetindo-nos: “Se Paulo pregava a Boa Nova, que Boa Nova é aquela que muito pouca gente queria aceitar, metendo Paulo na cadeia, não uma, por qualquer equívoco, mas muitas vezes? E o açoitaram, flagelaram, perseguiram, maltrataram, também não poucas vezes?”

    É, pelo menos, estranho! É uma espécie de mundo às avessas! O “mundo” de então não recebeu Cristo… não recebeu a sua mensagem… não recebeu os seus enviados, matando-os, torturando-os…, quando a mensagem era de… amor… de paz… de salvação eterna! Quem entenderá tal paradoxo, tal nonsense?

   Haverá uma explicação, talvez óbvia: “O que eles pregavam – a ressurreição dos mortos – era de tal modo absurda e aberrante e contra todas as evidências e leis da Natureza que não era possível admitir tais pregadores numa sociedade já ela cheia de contradições e guerras religiosas.