À procura da VERDADE nos Evangelhos
Evangelho segundo S. JOÃO – 16/?
Só pela Fé em Jesus que o
disse e nos seus seguidores que o mencionaram!… Mas só pela Fé, pode ser muito
mas é objectivamente muito pouco! Ou… NADA!
Depois, o “medo” de Jesus Se
assumir a Si como portador de uma doutrina: esta tem de vir do Pai, não se
percebendo a confusa dependência de Pai e Filho e de Filho e Pai…
Depois, a problemática do
sábado, imposição bíblica do AT, com Jesus a ter de justificar-Se por ter
curado em dia de sábado, pois “o meu Pai trabalha todos os dias…”.
Depois, a sua afirmação sem
titubeações de ser o Filho de Deus, de vir de junto dele e de voltar para Ele…
Parece tão convincente este Jesus! Que pena que não nos tenha aberto as portas
da compreensão do Céu e da tão desejada eternidade!… Que pena! É que nos deixou
exactamente à porta! Mais um pouco e teríamos compreendido… Mais um pouco e
ter-nos-ia claramente manifestado o Pai que Ele vira porque viera de junto dele
e portanto era-Lhe fácil acreditar nele!… Mas a nós, quer - exige! - que
acreditemos no Pai só porque nos diz que o Pai existe, que o Pai O enviou, que
o Pai é verdadeiro, que o Pai quer isto e mais aquilo!… Não é injustiça a deste
Jesus? A nós obriga-nos à Fé! Ele… acreditava porque vira…
Aonde nos levaria tal raciocínio,
não de todo falacioso? Aonde?
– Se calhar, à descrença
total… Mas, de certeza, que não é isso que nós queremos! Nós queremos
acreditar! Não sabemos bem nem em quem nem em quê, mas queremos acreditar que
há Deus, que há um Céu, que há uma eternidade, que há mais alguma coisa para
além desta vida, objectivamente fadada ao eterno esquecimento…
– A história da mulher
adúltera é realmente singular e manifesta a “classe” de Jesus a “lidar” com a
malvadez dos fariseus… “«Mestre, esta mulher foi apanhada a cometer adultério.
A Lei de Moisés manda apedrejar tais mulheres. E Tu, que dizes?» (…) «Quem de
vós não tiver pecado, atire-lhe a primeira pedra.» Ao ouvirem isto, foram
saindo um a um, começando pelos mais velhos. (…) E Jesus ficou sozinho. (…)
«Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?» Ela respondeu: «Ninguém,
Senhor.» E Jesus: «Eu também não te condeno. Vai e não voltes a pecar.»” (Jo
8,4-11)
– É… é de ficarmos com um
gostoso sorriso nos lábios! E não sabemos que mais admirar: se a graciosidade
da cena, se aquele passar de acusadores a… acusados, se as palavras de não
condenação, se o motivo pelo qual aquela mulher cometera adultério… E… mulher
apedrejada por se enamorar de outro homem que não o seu marido! Acaso a Lei
mandava também apedrejar o homem que tal suposta “perversidade” cometesse?!…
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