quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Onde a Verdade da Bíblia? - Análise crítica - Novo Testamento (NT) - 321/?

 

À procura da VERDADE nos Evangelhos 

Evangelho segundo S. JOÃO – 16/?

 – Realmente não sabemos quem é o Espírito Santo. Dizê-lo 3ª pessoa da Santíssima Trindade, nada esclarece. Acaso, já alguém O viu ou ouviu? Ou… sentiu?

Só pela Fé em Jesus que o disse e nos seus seguidores que o mencionaram!… Mas só pela Fé, pode ser muito mas é objectivamente muito pouco! Ou… NADA!

Depois, o “medo” de Jesus Se assumir a Si como portador de uma doutrina: esta tem de vir do Pai, não se percebendo a confusa dependência de Pai e Filho e de Filho e Pai…

Depois, a problemática do sábado, imposição bíblica do AT, com Jesus a ter de justificar-Se por ter curado em dia de sábado, pois “o meu Pai trabalha todos os dias…”.

Depois, a sua afirmação sem titubeações de ser o Filho de Deus, de vir de junto dele e de voltar para Ele… Parece tão convincente este Jesus! Que pena que não nos tenha aberto as portas da compreensão do Céu e da tão desejada eternidade!… Que pena! É que nos deixou exactamente à porta! Mais um pouco e teríamos compreendido… Mais um pouco e ter-nos-ia claramente manifestado o Pai que Ele vira porque viera de junto dele e portanto era-Lhe fácil acreditar nele!… Mas a nós, quer - exige! - que acreditemos no Pai só porque nos diz que o Pai existe, que o Pai O enviou, que o Pai é verdadeiro, que o Pai quer isto e mais aquilo!… Não é injustiça a deste Jesus? A nós obriga-nos à Fé! Ele… acreditava porque vira…

Aonde nos levaria tal raciocínio, não de todo falacioso? Aonde?

– Se calhar, à descrença total… Mas, de certeza, que não é isso que nós queremos! Nós queremos acreditar! Não sabemos bem nem em quem nem em quê, mas queremos acreditar que há Deus, que há um Céu, que há uma eternidade, que há mais alguma coisa para além desta vida, objectivamente fadada ao eterno esquecimento…

– A história da mulher adúltera é realmente singular e manifesta a “classe” de Jesus a “lidar” com a malvadez dos fariseus… “«Mestre, esta mulher foi apanhada a cometer adultério. A Lei de Moisés manda apedrejar tais mulheres. E Tu, que dizes?» (…) «Quem de vós não tiver pecado, atire-lhe a primeira pedra.» Ao ouvirem isto, foram saindo um a um, começando pelos mais velhos. (…) E Jesus ficou sozinho. (…) «Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?» Ela respondeu: «Ninguém, Senhor.» E Jesus: «Eu também não te condeno. Vai e não voltes a pecar.»” (Jo 8,4-11)

– É… é de ficarmos com um gostoso sorriso nos lábios! E não sabemos que mais admirar: se a graciosidade da cena, se aquele passar de acusadores a… acusados, se as palavras de não condenação, se o motivo pelo qual aquela mulher cometera adultério… E… mulher apedrejada por se enamorar de outro homem que não o seu marido! Acaso a Lei mandava também apedrejar o homem que tal suposta “perversidade” cometesse?!…

 

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