sábado, 15 de junho de 2019

Pequeno interregno para recordar

O Eu Cósmico

Passei pela feira do livro de Lisboa. Editora Europa-América. Ali estava ainda à venda o meu livro "O Eu Cósmico", já "velho" de 20 anos: o "Eu" (self) coloca-se no Cosmos e de lá observa este ponto minúsculo do Universo, a Terra, ponto onde se desenrola a saga humana e a vida de cada um de nós. "Velho", mas sempre novo na sua concepção e abordagens. Uma centena de pequenos textos de índole filosófico-existencial, de agradável leitura, mesmo em repetições. Há quem o tenha como livro de cabeceira... Peça antes que se acabe. Não creio que o reeditem, embora seja uma considerável perda, falando-se de livros que apelam a uma análise racional da existência e ao máximo aproveitamento da Vida, esta dádiva dos deuses que, para nós, nunca mais se repetirá. Por isso, encomende e tenha o prazer de... BOAS LEITURAS!

E aqui fica um desses pequenos textos: "Hoje, queria sol e está de chuva"
«- Chuva, frio, vento... Há chuva? - Gozemos a chuva! Há vento? - Corramos ao vento! Há frio? - Pensemos em lençóis quentes, afagos calorentos! A dormir, a ler, a sonhar..., a jogar, a rir, a conversar... tantas coisas se podem fazer para não nos entregarmos ao aborrecimento que corrói e mata! E este tempo é bênção mesmo que não seja sol, é calor mesmo que lá fora neve, frie e vente!
- Mas eu queria sol!
- Sim? - Então, aviva em ti recordações de outros sóis passados, transporta-te até outros lugares onde sem dúvida há sol e sol em abundância - talvez demais! - e teu veraneante desejo se cumprirá! É que sonhar também é viver!»

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