segunda-feira, 6 de junho de 2011

A (in)verdade de Fátima (2)

Antes das aparições da Virgem, em 1917, já nos anos de 1915 e 1916, tinha aparecido às crianças um Anjo, revelação feita por Lúcia apenas nos seus escritos, em 1937, indo ela já nos trinta anos de idade, tendo os “factos” ocorrido cerca de 20 anos antes. (O que não deixa de ser sumamente “interessante”, sumamente significativo, tendo há muito falecido Francisco e Jacinta que teriam uma palavra a dizer sobre o assunto, apesar da tão tenra idade!...) E basta ler essas “Memórias” de Lúcia para ficarmos estarrecidos com tal divino que desce à Terra para tão maltratar três pobres crianças, na altura, com apenas 8-9, 7-8 e 5-6 anos, respectivamente. Eis as palavras do Anjo na primeira de três aparições: «Não temais. Sou o anjo da paz. Orai comigo: “Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-vos. Peço-vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não vos amam”.» E acrescentou: «Orai assim. Os corações de Jesus e Maria estão atentos à voz das vossas súplicas». Segunda aparição: «Que fazeis? Orai! Orai muito! Os corações de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente ao Altíssimo, orações e sacrifícios. De tudo o que puderdes, oferecei um sacrifício em acto de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores. Atraí assim, sobre a vossa Pátria, a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo aceitai e suportai com submissão o sofrimento que o Senhor vos enviar». Terceira aparição, 1916 – O anjo aparece de cálice na mão encimado por uma hóstia da qual caem gotas de sangue para o cálice, e, prostrando-se, reza: «Santíssima Trindade, Padre, Filho Espírito santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da Terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores». E conta Lúcia: «Depois, levantando-se, tomou de novo na mão o cálice e a hóstia e deu-me a hóstia a mim e o que continha o cálice deu-o a beber à Jacinta e ao Francisco, dizendo ao mesmo tempo: “Tomai e bebei o corpo e o sangue de Jesus Cristo horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus”.»
Arrepiante, não é? Chocante! Inacreditável! Como avaliar tais palavras, tal mensagem? (Cont.)

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