segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Natal: O Menino Jesus existiu? (3/3)

“Sendo tudo fantasia – nascimento do Menino Deus, a gruta com os seus animais, a Virgem, os anjos, os cânticos, os pastores, os magos, a estrela... – perdemos o nosso querido Natal?”, perguntou-se, com não pouca angústia, ao finalizar o texto anterior. Para uma resposta adequada, socorramo-nos do livro “Um Mundo Liderado por Mulheres”, último capítulo:
«(...) E ninguém perderá o seu Natal cheio de canções ao “Menino-Deus”, com todas as ternuras tão próprias das crianças! Ninguém perderá nenhuma das Carols Christmas como o Silent Night, o We wish you a merry Cristmas, o O come, all ye faithful – tradução para inglês do Adeste fideles atribuído ao rei D. João IV de Portugal – todos os Gloria in excelsis Deo que se quiserem cantar! Ninguém perderá prendas, compras, azáfamas stressantes da volúpia do escolher, do adivinhar, do comprar, do oferecer, continuando todos a serem levados, quer queiram quer não, na onda-avalanche que invadiu como tsunami as sociedades modernas de consumo, a todos se desejando, tantas vezes apenas por dever de ofício, “Boas Festas!”, abarrotando as crianças de prendas, os adultos de comezainas e bebedeiras, chorando lágrimas de crocodilo mas nada ou pouco fazendo pelos muitos milhões que morrem de fome por esse mundo fora, sobretudo exactamente as que mais perto estão do Natal: as crianças! Mas certamente com a nova religião tais escândalos não se produzirão nas consciências e todas as festas serão cheias de significado social, genuíno e fraterno, festas sempre esfuziantes, cheias de luz, calor e som, inundadas de gloriosas orações. O Natal continuará, assim, a ser a festa das festas! Comemorando, claro, não o nascimento de um menino a quem se chamou Jesus Cristo, nascido numa suposta gruta em Belém de Judá, mas um Natal de toda a gente, com um presépio em forma de berçário, um pai universal, uma mãe universal, um menino universal, decorações de brinquedos que bem poderão ser as forças e as belezas da Natureza representadas em animais, estrelas, árvores, sementes e flores, todos sendo filhos de Deus – nelas, o Sol que é apenas uma pequena estrela com os dias contados como qualquer mortal, embora vivendo os seus quinze mil milhões de anos – um Natal da própria VIDA que renasce em cada morte, seja aqui na Terra que conhecemos, seja nos totalmente desconhecidos confins do Universo!...»
A “Nova Religião” referida é a da Ciência e do Conhecimento, com o Deus da Harmonia Universal, preconizada no mesmo livro como indispensável para que o Homem se realize totalmente na sua especificidade.

1 comentário:

  1. Boa tarde Francisco, passei para agradecer teu comentário em meu Blog. Com relação ao Natal no Blog que fizeste o comentário tem minha visão sobre esta data, está no final das postagens de 2010. Com tua permissão te seguirei pois teus assuntos são ótimos. Tenho mais dois Blogs, o primeiro voltado ao homem http://microcosmomistico.blogspot.com/ e o segundo é http://blogs.abril.com.br/ares, fala sobre meu lado pessoal. Um abraço

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