À procura da
VERDADE no livro de SOFONIAS
- “Palavra de Javé (…): Eu vou acabar com tudo o que
existe sobre a
face da Terra (…) Acabarei com homens e com animais, acabarei
com
as aves do céu e os peixes do mar; destruirei (…) Eliminarei (…)
Eliminarei
(…) Eliminarei (…) Estenderei a minha mão contra Judá
(…) Pedirei contas aos
nobres e príncipes (…) Um clamor
levantar-se-á (…) Está próximo o grandioso Dia
de Javé (…) Será
um dia de cólera (..), angústia e aflição (…), devastação e
ruina (…)
trevas e escuridão (…) “ (Sf 1)
- Lê-se na Introdução: “O profeta viveu e exerceu a
sua actividade
em tempos dramáticos para a região (…), na década de 640 a 630,
pouco antes de Jeremias. O dia de Javé
impõe-se como tema
central da mensagem. (…) É o dia da cólera e da destruição
que
inspirou o “Dies irae” da Idade
Média.” (A partir do texto do
Dies irae - O dia da ira - Mozart compôs uma obra monumental,
vozes e orquestra, colocando nela todo o terror que tal dia inspira.
A ouvir!)
Nós perguntamos: Alguém entende ou entendeu o que é
realmente este “Dia de Javé”? Quando? Como? Onde? Bem
mais parece que o “Dia de
Javé” será o dia da morte de cada um.
O meu, o teu dia… O resto é pura retórica
literária, sem qualquer
conteúdo, nitidamente inspirado, não por Javé, mas pelo tais anos
dramáticos em que o escritor vivia.
dramáticos em que o escritor vivia.
- “Grita de contentamento, filha de Sião! Alegra-te,
Israel! (…)
Javé eliminou o teu inimigo. Javé, o rei de Israel, está no meio
de
ti. Nunca mais verás a desgraça.” (Sf 3,15)
- Comenta-se: “Este trecho foi acrescentado no
pós-exílio.”
(ibidem)
Portanto, cerca de 100 anos depois. De acrescentos, já
dissemos
tudo. E porque se alegra Israel? Porque Javé eliminou o seu
inimigo.
Sempre Javé como protagonista da História. Uma total aberração!
Apetece dizer
que Deus tem mais que fazer do que andar ali a
satisfazer os
caprichos/necessidades de Israel, que se auto-intitulou
“seu povo eleito”. E, sem
comentários, para não nos repetirmos,
terminemos mais este pequeno livro.
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