O Homem, o Universo, Deus
O que já sabemos:
1 - O Homem – cada um de
nós – é um pequeno ponto na Terra, um
entre os milhares de milhões de seres vivos, animais e plantas, que a povoam,
pertencendo ao Tempo.
2 – A Terra é um pequeno
ponto, embora planeta médio, no sistema solar, cujo diâmetro atinge os milhares
de milhões de quilómetros.
3 – O Sol é um pequeno
ponto, embora uma estrela de dimensão média, no conjunto dos mais de duzentos
mil milhões de estrelas que compõem a galáxia Via Láctea.
4 – A Via Láctea é um
pequeno ponto no Espaço sideral, uma entre milhares de milhões de outras, umas
já conhecidas, outras – quantas?! – ainda não alcançadas pelos nossos
telescópios.
5 – Este universo
conhecido, onde as distâncias entre astros se medem em anos-luz de distância –
algumas já conhecidas, em milhares de milhões! – terá tido o seu início há
cerca de 15 mil milhões de anos, no Big Bang – uma enorme explosão da matéria
existente – e continua, desde então, em expansão, afastando-se estrelas e
galáxias umas das outras, tendo-se dado também origem ao Tempo, naquele preciso
momento.
Ora, dentro deste
“muito” que sabemos, ignoramos completamente coisas fundamentais como:
1 – O que havia antes do
Big Bang?
2 – Em que tipo de
espaço estava a matéria que deu origem a este Universo?
3 - Esse espaço é finito ou infinito, como sugere
o cientista, recentemente desaparecido, no seu livro “A teoria de Tudo”,
Stephen Hawking?
4 – Após não haver mais
possibilidade de expansão, voltará a matéria a contrair-se, num tremendo Big Crunch,
originando, depois, um novo Big Bang, sendo este o modelo, afinal, da realidade
que nos assiste, desde sempre e para sempre, num eterno retorno do mesmo ao
mesmo através do diverso?
5 – Sendo o espaço
infinito, haverá, nele, apenas um Universo ou serão milhares de milhões?
Então, no meio destas
certezas e incertezas científicas, o que fazemos ao conceito de Deus, ser que é
definido, pela sua própria natureza, como eterno e infinito?
– Considerando o Espaço
infinito, espaço onde a saga do Big Crunch e Big Bang da matéria se desenrola
eternamente, só poderemos concluir que DEUS NÃO É MAIS DO QUE O TUDO EXISTENTE,
TUDO SENDO PARTÍCULAS DELE, DO ÁTOMO, ÀS ESTRELAS, ÀS GALÁXIAS, AO PRÓPRIO
UNIVERSO. O Homem – cada um de nós! – também, obviamente.
Ser partículas de Deus…,
é lindo, não é?!
Evocando Lavoisier, poderíamos dizer que, no Espaço infinito, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma, desde sempre e para sempre. Nós somos - fomos! - apenas uns meros espectadores deste grandioso espectáculo, espectáculo que parece sempre igual, olhando o firmamento estrelado, mas que, na verdade, está em contínua transformação. Fantástico! Lindo!
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