À procura da
VERDADE nos livros Proféticos
ISAÍAS – 9/17
- “Naquele dia, cantar-se-á este cântico na Terra de
Judá:
Nós temos uma cidade forte. Para a
defender, Javé
construiu muralhas e baluartes. (...) Confiai sempre em
Javé,
pois Javé é uma rocha para sempre. (…) Por ti suspira
a minha alma a noite toda
(…) Javé tu nos governarás na
paz pois és Tu que realizas tudo o que fazemos.
(…) Fizeste
crescer a nação, Javé, (…) e manifestaste a tua glória (…).”
(Is 26,1-15)
- Como entender que é Javé que realiza tudo o que
fazemos?
Depois, o mundo é comandado por homens e, infelizmente,
bem mal
comandado, como nos dá testemunho toda a História,
tanto a antiga como a quotidiana. Mas… há
mais oráculos
para ler!
- “Ai da coroa soberba dos bêbedos de Efraim! (…)
Sacerdotes e
profetas estão confusos pela bebida, andam confusos nas suas
visões, divagam nas suas sentenças. (…)” (Is 28,1 e 7)
- Que sacerdotes? Que profetas? É difícil de
entender que o
todo-poderoso Javé não estivesse com eles!…
- “Ai de Ariel, Ariel, cidade onde David acampou!
(…) E Eu,
então, vou apertar Ariel e só haverá choro e lágrimas. (…) O
Senhor
disse: Este povo aproxima-se de Mim só com
palavras e só com os lábios Me
glorifica, enquanto o seu
coração está longe de Mim. (…) Por isso, continuarei
a realizar
maravilhas e prodígios; a sabedoria dos seus sábios fracassará
e a
inteligência dos seus inteligentes apagar-se-á. (…)”
(Is 29,1 e 13-14)
- Socorramo-nos do comentário acerca deste oráculo:
“Ariel é
um antigo nome poético de Jerusalém. A cidade conhecerá a
visita de
Deus através das tropas assírias no ano 701 a.C.,
quando estas a sitiaram
completamente. A situação era
humilhante, sem saída, mas Deus libertou-a,
enviando uma
peste que obrigou o exército assírio a bater em retirada. Isaías
vê nesse facto a intervenção do próprio Javé que arranca a
cidade santa das
mãos do inimigo.” (ibidem) Nós diríamos
apenas que “confundir” visita de Deus
com visita das tropas
assírias é… é absurdo embora aceitável dentro da linha
bíblica.
- “Ai de vós filhos rebeldes! - oráculo de Javé.
Fazeis planos
que não nascem de Mim, fazeis acordos sem a minha
inspiração (…)
Olhai: Javé em pessoa vem de longe! A sua ira
é ardente e o seu furor é
intolerável. (…)” (Is 30,1 e 27)
- Comenta-se: “Em 702 a.C., Ezequias, rei de Judá,
envia
embaixadores ao Egipto para pedir apoio contra a Assíria. O
profeta
critica violentamente essa atitude (pois) o Egipto,
nessa época, era uma
potência decadente (…)” (ibidem)
Nós retorquiríamos: Tudo bem, profeta Isaías!
Mas, porquê
afirmas ser Javé que desaprova tal pedido de apoio? Não é
apenas a
tua “democrática” opinião, tão válida certamente
como a contrária?
- “Ai daqueles que vão até ao Egipto em busca de
ajuda e
confiam nos cavalos. (…) Como ave que abre as asas para
proteger os
filhotes assim Javé dos exércitos protegerá Jerusalém.
(…)” (Is 31,1 e 5)
- E Isaías não desiste, tal era a sua descrença na
ajuda egípcia!
Mas que o faça abusivamente em nome Javé, é inaceitável. A
imagem da ave de asas abertas é… bonita!
Páscoa! Ressurreição! Crentes ou não crentes, não percamos a festa! A Primavera convida à vida que se renova! Votos de que sejamos capazes de rejuvenescer, sorrindo, cantando e dançando, deliciando-nos com os suaves manjares com que pudermos enfeitar a nossa mesa familiar! BOAS FESTAS!
ResponderEliminarAté que enfim, houve um eclesiástico que teve a frontalidade de dizer que em Fátima não houve aparição da Virgem, houve sim uma visão mais ou menos sentida por aquelas três crianças, da Virgem que veriam na Igreja ou na sua imaginação, supostamente recebendo uma mensagem de acordo com os cânones fundamentalistas católicos da época, tais como a existência do inferno, o sacrifício pela conversão dos pecadores, a conversão da Rússia, etc., etc. Foi o Pe Anselmo Borges no Expresso da semana passada. Assim, estarei de acordo com a verdade de Fátima: uma visão. Mas, num próximo texto, na 1ª semana de Maio, referir-me-ei mais profundamente sobre o assunto. BOM REGRESSO AO TRABALHO!
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