À procura da VERDADE
nos LIVROS
SAPIENCIAIS e POÉTICOS
O livro dos SALMOS 2/6
- “Javé examina o justo e o injusto. (…) Fará chover sobre os injustos,
brasas e enxofre (…) e os corações rectos contemplarão a sua face.”
(Sl 11,5-7) Será? Este era o dilema de Job.
brasas e enxofre (…) e os corações rectos contemplarão a sua face.”
(Sl 11,5-7) Será? Este era o dilema de Job.
- “Javé, até quando me esquecerás? (…) Até quando o meu inimigo vai
triunfar?” (Sl 13,2-3) É Job sempre presente!
- “Não há quem faça o bem, não há nenhum sequer. Mas (…) eles vão
tremer de medo porque Deus está com os justos.” (Sl 14,3 e 5) Hum!
Job disse exactamente o contrário…
tremer de medo porque Deus está com os justos.” (Sl 14,3 e 5) Hum!
Job disse exactamente o contrário…
- “(…) Poderá hospedar-se na Tua tenda (…) quem despreza o injusto e
honra os que temem Javé.” (Sl 15, 1 e 4) Estamos perante uma religião
baseada
no medo, num Deus que atemoriza.
- “Javé, Tu és o meu bem! Os deuses e senhores da Terra não me
satisfazem.” (Sl 16,2) Não seria bem assim: sabemos pela própria Bíblia
que os israelitas eram propensos a adorar ídolos. Influências certamente
das religiões antigas egípcias, mesopotâmicas e caldaicas.
satisfazem.” (Sl 16,2) Não seria bem assim: sabemos pela própria Bíblia
que os israelitas eram propensos a adorar ídolos. Influências certamente
das religiões antigas egípcias, mesopotâmicas e caldaicas.
- “Tu és a minha força! Eu invoquei Javé e fui salvo dos meus inimigos!
(…)
Persegui (…) os meus inimigos (…) derrotei-os (…) caíram debaixo dos
meus
pés!” (Sl 18,1 e 4 e 38-39) Trata-se de David que agradece a Javé a
vitória.
Uma oração de guerreiro vencedor. Compreensível, embora sem
nada de divino.
nada de divino.
- “Que Javé realize todos os teus pedidos!” (Sl 20,6) É bem humano tal
desejo. Mas… é o que todos desejamos sinceramente, ou talvez não, aos
amigos:
“Bom ano!”, “Feliz aniversário!”, “Oxalá tenhas sorte!”…
- “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?”(Sl 22,2) - começa este
belo salmo de lamentações, salmo que será o grito de desespero que Jesus
lançou
a seu Pai, do alto da cruz onde agonizava. (Mt 27,46) Poderemos
fazer duas
perguntas, talvez hereges mas… bem sentidas por perturbantes:
“Que sentiste, ó
Cristo, naquela hora de sofrimento atroz, pés e mãos
rasgados pelos pregos, em
relação a teu Pai que Te fez passar por tamanha
humilhação?” “E Tu, Pai, como
foste capaz de deixar morrer numa cruz o
Teu filho muito amado?” Mais herege
ainda: “Haverá alguma prova
credível de que Jesus era filho de Deus, Deus a quem chamava Pai?”
credível de que Jesus era filho de Deus, Deus a quem chamava Pai?”
- “(…) Entre si repartem as minhas vestes e sorteiam a minha túnica.”
(Sl 22,19) Assim fizeram os soldados, após terem crucificado Jesus,
cumprindo – ou talvez não! – o salmo profético! (Jo 19, 23-24) Mas o
salmista termina louvando a Javé: “Javé far-me-á viver para Ele, a minha
descendência (…) contará a sua justiça (…)” (Sl 22,31) Será?
(Sl 22,19) Assim fizeram os soldados, após terem crucificado Jesus,
cumprindo – ou talvez não! – o salmo profético! (Jo 19, 23-24) Mas o
salmista termina louvando a Javé: “Javé far-me-á viver para Ele, a minha
descendência (…) contará a sua justiça (…)” (Sl 22,31) Será?
- “Javé é o meu pastor, nada me falta.” (Sl 23,1) Bonito, poético,
bucólico!
Mas… a realidade da vida é bem diferente!
- “É Javé o herói valoroso! É Javé o herói das guerras!” (Sl 24,8) “Vê os
meus inimigos que se multiplicam (…) Guarda-me a vida!” (Sl 25,19)
“Que um exército acampe contra mim (…) pois Ele oculta-me na sua tenda.
(…) Não me entregues à vontade dos meus adversários. (…).” (Sl 27,3-12)
Na realidade, e no campo de batalha, se a táctica não for de vitória, a derrota
será certa! De nada valerá a força de Javé!
meus inimigos que se multiplicam (…) Guarda-me a vida!” (Sl 25,19)
“Que um exército acampe contra mim (…) pois Ele oculta-me na sua tenda.
(…) Não me entregues à vontade dos meus adversários. (…).” (Sl 27,3-12)
Na realidade, e no campo de batalha, se a táctica não for de vitória, a derrota
será certa! De nada valerá a força de Javé!
- “Javé, meu Deus, eu gritei por Ti e Tu me curaste. (…) Por isso o meu
ser canta para Ti. (…) Eu Te louvarei para sempre.” (Sl 30,3-13)
Agradecimento!
Louvor! Será que Javé precisa de louvor ou somos nós
que precisamos de O louvar porque sem Ele não nos entendemos? E foi
Javé que curou? Que provas?
que precisamos de O louvar porque sem Ele não nos entendemos? E foi
Javé que curou? Que provas?
- “Os injustos sofrem muitos tormentos mas o amor envolve quem confia
em Javé.” (Sl 32,10) “Que a Terra inteira tema a Javé. Que o temam todos
os habitantes do mundo. (…) Javé cuida daqueles que O temem.”
(Sl 33 8-18) “Vou bendizer a Javé em todo o tempo (…) Provai e vede como
Javé é bom (…) Teme a Javé (…) pois nada falta aos que O temem.”
(Sl 34,2-10) Sempre o temor de Javé! Porquê tanto temor, meu Deus?!
em Javé.” (Sl 32,10) “Que a Terra inteira tema a Javé. Que o temam todos
os habitantes do mundo. (…) Javé cuida daqueles que O temem.”
(Sl 33 8-18) “Vou bendizer a Javé em todo o tempo (…) Provai e vede como
Javé é bom (…) Teme a Javé (…) pois nada falta aos que O temem.”
(Sl 34,2-10) Sempre o temor de Javé! Porquê tanto temor, meu Deus?!
- Tirando as referências a Javé, o salmo 37 dá bons conselhos: “Não te
irrites
(…), não tenhas inveja (…), confia em Javé (…), pratica o bem (…), vive
tranquilo (…), coloca em Javé o teu prazer (…) entrega o teu caminho a
Javé
(…), deixa a ira, abandona o furor: só farias o mal.” (Sl 37,1-34)
- “(...) Todo o homem não passa de um vazio, todo o homem é apenas
aparência. O homem vai e vem como sombra e labuta por um nada: amontoa
e não sabe quem vai recolher.” (Sl 39,6-14) Bem realista, não é? Veremos o
mesmo pensamento no Eclesiastes 9.
aparência. O homem vai e vem como sombra e labuta por um nada: amontoa
e não sabe quem vai recolher.” (Sl 39,6-14) Bem realista, não é? Veremos o
mesmo pensamento no Eclesiastes 9.
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