À procura da VERDADE nos
Evangelhos
Evangelho segundo S. MATEUS
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– Que “os primeiros serão os últimos e os últimos os primeiros”
(Mt 19,30) entende-se. Ficamos a saber que os poderosos deste mundo estarão no
Céu nas últimas filas. Mas… o que é isto de últimos e primeiros no Céu? Também
lá há discriminações? Também, primeiras e últimas filas? Porque não se liberta
Jesus destas comparações tão terra-a-terra que não conseguem chegar ao Céu que
apregoa?
O que é certo é que, mesmo em último lugar, vão para o Céu… Oxalá
que sejamos nós uns desses “sortudos”!...
– Compara-se agora o Reino dos Céus ao proprietário que foi
contratando operários, pagando o mesmo ao que trabalhou o dia todo e ao que
trabalhou apenas uma hora. (Mt 20,1-16)
Bem vistas as coisas, uma flagrante injustiça! Mas parece
que Jesus quis dizer que vão para o Céu tanto os que toda a vida foram santos
como os que toda a vida foram uns diabos e, nos últimos, derradeiros momentos,
se arrependeram e bateram no peito…, o que, obviamente, não está certo: uma
“rica” vida na Terra, uma “rica” vida no Céu… Não foram espertos? Aliás, Jesus
disse algures que os “filhos das trevas eram mais espertos que os filhos da
luz”…
Santo Agostinho também levou vida dissoluta até aos trinta e
tais… Depois, foi bispo, doutor da Igreja e… santo, doutor que muito teorizou sobre o pecado que leva ao Inferno!...
Mas o que é que lhes há-de Deus fazer? Negar-lhes a porta do
paraíso? Não é a história da ovelha perdida que foi encontrada e do filho
pródigo que regressou a casa, dando grande alegria ao seu senhor e pai, neste
caso, a… Deus? E lá estamos nós a humanizar o Céu e Deus nele, alegrando-se com
boas cenas passadas na Terra…
– Pela terceira vez, Jesus fala da sua morte e ressurreição.
(Mt 16,21; 17,23; 20,18-19) Aliás, quem é que poderia entender/aceitar um
Cristo, um Messias, um Filho de Deus, um possuidor de um Reino e de um Pai do
Céu, ali condenado à morte e flagelado e… pregado numa cruz? – Claro: só mesmo
havendo ressurreição! Não sabemos é se os discípulos acreditaram nela. E nós…
acreditamos? S. Paulo lá vai dizendo que se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa
fé. (1Cor 15,13-53) Mas, sem provas, não passa de uma afirmação sem quaisquer laivos de credibilidade…
Meu caro, ao sr falta-lhe dar o passo seguinte: reconheçer a vanidade das suas dúvidas e submeter-se à prova esmagadora da ressurreição. O surgimento do túmulo, conforme prometido, é o selo de garantia de tudo qunto Ele disse e ensinou.
ResponderEliminarDúvidas toda gente tem mas querer não ter nenhuma não será presunção? Bem dizia o antigo Sócrates “só sei que nada sei”e no entanto era um sábio do seu tempo e como tal reconhecido.
Como explica o sr a origem da vida? (aguardo esse post prometido).
Caríssimo Cisfranco,
ResponderEliminarÉ um gosto "vê-lo" por aqui. Como sabe, ando em busca da Verdade. Encontrá-la-ei? Estamos realmente a aproximar-nos da RESSURREIÇÃO. E se Ele não ressuscitou é vã a nossa fé. Mas terá ressuscitado? - havemos de analisar tão fundamental dogma do cristianismo e aquilatar da sua veracidade. Sobre a origem da VIDA, publicarei para a semana.