A realidade que somos e em que nos
movemos
(Texto fundamental: a VERDADE DO HOMEM)CONCLUSÕES:
1 – Haverá, por esse
Universo, incontáveis planetas de estrelas, onde haja
condições para aparecer
vida, tal como na Terra. Logo, também espécies
inteligentes como a nossa. O
grande problema de contacto: as distâncias,
medidas em anos-luz, que nos separam de tais planeta.
2 - A VIDA chegou à “produção”
do Homem, na Terra, por evolução,
sobrevivendo sempre o mais forte e o mais bem
adaptado ao habitat onde
proliferou, continuando a ser um mistério a tremenda
biodiversidade que
conhecemos, havendo ainda muitas espécies desconhecidas. Em
termos
cósmico-temporais – o TEMPO conhecido – o Homem apareceu há apenas
alguns minutos…
3 - Se tudo está em
evolução – os seres vivos, desde o seu início em que
da matéria brotou a vida…
– é racionalmente aceitável que a evolução
continue até que a Terra desapareça,
absorvida aquando da transformação
do Sol numa gigante vermelha, facto que
ocorrerá daqui a c. de 4,5 mil
milhões de anos. Interessante a pergunta: que
tipo de HOMEM haverá
nessa altura? Ou já terá desaparecido, como tantas
espécies que todos os
dias se extinguem?
4 – Cada um de nós é
único e irrepetível. Objectivamente, somos, no rolar
da vida – energia em
perpétuo movimento que se manifesta onde haja
condições para que aconteça –
fruto do acaso, da união de um dado
espermatozoide (num acto em que estiveram
em competição c. de cinco
milhões de candidatos…) com um óvulo.
5 – Dramática a
pergunta: “Afinal, para quê viemos à vida?” – A resposta
nua e crua: “Para
nada! Foi apenas por acaso! Tal como acontece com
qualquer outro ser vivo.”
6 – Perguntas não menos
dramáticas: “O que fazemos aqui? Donde viemos
e para onde vamos?” – As
respostas – subjectivamente cruéis – são simples:
“Aqui, fazemos parte da
evolução da energia em perpétuo movimento,
nascendo, vivendo, morrendo. Viemos
da matéria energizada ou em
movimento e voltamos para essa mesma matéria. Sem
deixar rasto e,
numa perspectiva cósmica, sem que tenhamos tido qualquer
interesse
para o Universo. Aliás, nem qualquer interesse para a Terra, onde os
rios corriam, quando cá chegámos, correm e continuarão a correr,
impávidos e
serenos, ignorando completamente a nossa passagem,
quando nos formos…”
7 – Ainda mais
dramáticas: “Que faremos de todos os nossos sonhos, dos
nossos sentimentos, das
nossas relações, das nossas fantasias, dos nossos
desejos, dos nossos amores,
dos nossos conhecimentos, das nossas
emoções?” – Resposta também nua e crua: “Não
faremos nada; tudo é
bom para a vida; tudo se perde na morte!”
8 – E ainda e enfim: “O
que fazer do nosso desejo louco de eternidade
num Paraíso de delícias, após a
morte?” – “É para esquecer! A
eternidade não nos é possível, seja com este
corpo, seja com esta alma,
esta razão, esta emoção. Somos totalmente matéria. O
espírito ou alma
(razão e emoção) que parece existir em nós, não é mais do que uma
elaboração do cérebro, neurónios e sinapses, logo fruto da matéria, logo
matéria! Morrerá com a morte de todo o corpo.”
9 – A realidade vista
de outro ângulo: Somos um pontinho no Planeta
Terra, Terra que é pontinho no
sistema solar, sistema solar que é
pontinho na Galáxia Via Láctea, Galáxia que
é um pontinho neste
Universo, o único conhecido. Essa a nossa real dimensão, essa
a nossa
VERDADE: um pontinho, aparecendo e logo desaparecendo no TEMPO…
10 – E quem quiser dar um
sentido à mesma VIDA, bem pode
socorrer-se do slogan: “Fazer um filho, plantar
uma árvore e escrever
um livro.” Três objectivos que apontam para o perpetuar a
espécie
(oxalá sem se tornar espécie infestante, predadora de tudo quanto é
comestível…) o colaborar com a Natureza que lhe alimentou a vida e,
enfim,
participar, com as suas ideias, na evolução da raça humana,
enquanto sociedade,
que deveria caminhar para a fraternidade universal,
logo, lutando contra tudo o
que apela à violência gratuita de irmão
contra irmão, num grandíssimo “NÃO!” às
guerras, ao fabrico de
armas, à fome, à injustiça!
11 – Enfim, já que
viemos à VIDA, que seja gloriosa a nossa vinda!
Que nenhum momento dela se
perca, vivendo-a intensamente e o melhor
que soubermos e pudermos, não nos
deixando levar só pelo sentimento ou
pela emoção! Nem… pelas pequenas coisas! O
melhor mesmo é
DELICIARMO-NOS COM O BELO QUE NOS RODEIA E NOS
CONVIDA, DO ÁTOMO
ÀS ESTRELAS, AO UNIVERSO, em total
“open mind” connosco e com os outros, dando à
VIDA O SENTIDO
QUE MAIS NOS APROUVER! AGRADECIDOS!... SORRINDO!…
Três pequenos comentários: em primeiro lugar todos sabem que a resposta à questão final sobre a vida, o universo e tudo é 42; em segundo, o sentido da vida é aquele que cada um de nós lhe der; e em terceiro (espero estar enganado) não tenho tanta certeza que o homem não consiga dar cabo deste planeta.
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