À procura da
VERDADE nos livros Proféticos
ISAÍAS – 3/17
- “Então, Javé disse a Isaías (…): Assim fala o
Senhor Javé (…)
Javé falou de novo a Acaz (…) Disse-lhe Javé: Escuta, herdeiro
de
David, (…) precisais de cansar a paciência do próprio Deus? Pois
ficai
sabendo que Javé vos dará um sinal: a jovem concebeu e
dará à luz um filho e
chamá-lo-á Emanuel.” (Is 7,3-14)
- Javé fala… Confinamos assim um Deus do Universo –
ou o
Universo ele mesmo! – a umas falas
com uns homens de um povo
que se disse eleito de Javé! Que amesquinhamento de
Deus, Santo
Deus! O mais dramático é que continuamos a ter um catecismo cristão
que nos diz para acreditar que tudo isto se passou assim, que tudo é
verdade,
que é… a VERDADE! Aliás, comenta-se: “O rei Acaz teme
o cerco (…) Nisto, Isaías
vai ao seu encontro e tranquiliza-o, pois
continua válida a promessa de que a
dinastia de David será perene,
desde que se coloque total confiança em Javé. O
sinal prometido a
Acaz é o seu próprio filho do qual a rainha (a jovem) está
grávida.
Esse menino que está para nascer é o sinal de que Deus permanece
no
meio do seu povo (Emanuel = Deus connosco). (…) Mateus
(1,23), vê na jovem, a
figura da Virgem Maria e, no filho, a pessoa
de Jesus.” (ibidem).
Ora bem, por um lado, profecias e acontecimentos
parecem realmente
muito próximos para que aquelas sejam por estes validadas;
por outro,
pergunta-se: Porque é que um menino é sinal de Deus? Não é ele fruto
natural de uma relação bem… humana?!
Enfim, Mateus refere, em 1,22-23, as palavras do
Anjo para convencer
José: “Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor
havia dito
pelo profeta: Vede: a Virgem
conceberá e dará à luz um filho. Ele será
chamado Emanuel, que quer dizer: Deus
está connosco.” Mas os textos
não batem certo. Mateus - ou o Anjo? - não
foi exacto na transcrição do
profeta: “A jovem concebeu e dará à luz um filho
(…)”; e, com toda
a certeza, não era virgem!… Onde nos poderiam levar os
comentários a
tal pequena-enorme troca de “jovem” por “virgem”? Onde? No
entanto,
é esta passagem bíblica que está na base do cristianismo já que aponta
para o acto essencial que foi o nascimento de Jesus, Filho de Deus,
concebido,
por obra e graça do Divino Espírito Santo, no seio de Maria
Virgem (como se
ensina no catecismo e se reza no Credo católico, nas
missas). E é a esta
Virgem-mãe inexistente que todo o cristianismo
presta devoção e erigiu
santuários e altares por todo o mundo… o que,
embora comovente por nos fazer
lembrar a nossa mãe e a mãe dos
nossos filhos, não deixa de ser um atentado à Verdade.
nossos filhos, não deixa de ser um atentado à Verdade.
- “…” Então (…) uni-me à profetisa e ela concebeu e
deu à luz um
filho. Javé disse-me: Dá-lhe o nome: “Pronto-saque-rápida-pilhagem”
(…) Javé continuou a falar comigo (…) Assim me disse Javé,
enquanto me segurava pela mão (…)” (Is 8,1-11)
filho. Javé disse-me: Dá-lhe o nome: “Pronto-saque-rápida-pilhagem”
(…) Javé continuou a falar comigo (…) Assim me disse Javé,
enquanto me segurava pela mão (…)” (Is 8,1-11)
- É tudo tão familiar, tudo tão tu-cá, tu-lá entre
Isaías e Deus que não
sabemos que mais dizer! Serão modos de falar: Javé não
fala com
Isaías, não o segura pela mão… Isaías é que se sente como que
ouvindo Javé, como se Ele o segurasse pela mão… Talvez em sonhos,
talvez em visões… Aceitar-se-ia se a Bíblia tivesse sempre esse valor
simbólico. Ou, então, nunca o tivesse. Pois, pode aceitar-se que Javé
ora interfira directamente na História ora seja a tal fonte inspiradora,
mas não real, de um qualquer autor dito “sagrado” e que fala em nome
dele? E - pergunta das perguntas! - seria o próprio Javé-Deus, mesmo
para Isaías, simbólico apenas e não real? Comenta-se ainda: “O filho
de Isaías é envolvido na profecia através do nome simbólico que recebe
Isaías, não o segura pela mão… Isaías é que se sente como que
ouvindo Javé, como se Ele o segurasse pela mão… Talvez em sonhos,
talvez em visões… Aceitar-se-ia se a Bíblia tivesse sempre esse valor
simbólico. Ou, então, nunca o tivesse. Pois, pode aceitar-se que Javé
ora interfira directamente na História ora seja a tal fonte inspiradora,
mas não real, de um qualquer autor dito “sagrado” e que fala em nome
dele? E - pergunta das perguntas! - seria o próprio Javé-Deus, mesmo
para Isaías, simbólico apenas e não real? Comenta-se ainda: “O filho
de Isaías é envolvido na profecia através do nome simbólico que recebe
“Pronto-saque-rápida-pilhagem” e revela o
que vai acontecer ao reino
de Aram (Damasco) e a Efraim (Reino do Norte). De
facto, em
732 a.C., os dois caíram em poder da Assíria (…)” (ibidem)
Mais uma vez, não se percebe! O filho com tal nome é
símbolo/profecia 732 a.C., os dois caíram em poder da Assíria (…)” (ibidem)
do facto histórico? E esta suposta profecia foi dita quanto
tempo antes
desse facto? – Não sabemos…
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