À procura da
VERDADE nos livros Sapienciais
Livro da
SABEDORIA – 5/6
- “Na sabedoria, há um espírito inteligente, santo,
único, múltiplo,
subtil, móvel, penetrante, imaculado, lúcido, invulnerável,
amigo
do bem, agudo, livre, benéfico, amigo dos Homens, estável, seguro,
sereno, que tudo pode e tudo abrange, que penetra todos os
espíritos
inteligentes, puros e subtilíssimos. (…) A sabedoria é
exalação do poder de
Deus (…), reflexo da luz eterna (…)”
(Sb 7,22-26)
- Demasiadas palavras e… só palavras! Alguém descortina
nelas
algum sentido válido? Ou, se quisermos, dizem tudo e… não dizem
nada!
- “Por meio dela, alcançarei a imortalidade e
deixarei aos meus
sucessores uma lembrança eterna.” (Sb 8,13)
- Alcançar a imortalidade, ninguém sabe nem como nem
onde.
Portanto, só pode ser afirmação gratuita e pura fantasia, pois o que
é
público e notório é que não há qualquer imortalidade possível
ao Homem, ser que
pertence ao Tempo, nele começando, nele se
acabando sem deixar qualquer rasto
perene. Esta é a verdade de
toda a humanidade passada.
- “Sabendo que jamais teria conquistado a sabedoria
se Deus não ma
tivesse concedido…” (Sb 8,21)
- A quem concederá Deus a sabedoria? Ou… a quem
excluirá Ele?
A cada Homem que nasce, Deus anda por ali a decidir se dá ou não
a
sabedoria? Que tolice!
- “Quem pode conhecer a vontade de Deus? (…) Quem
poderá
investigar o que está no céu? Quem poderá conhecer o teu
projecto se não
lhe deres sabedoria enviando do alto o teu espírito
santo?” (Sb 9,13 e 17)
- Belas perguntas… sem respostas! E Deus terá uma
vontade, terá
um céu, terá um projecto, terá um espírito? Continua-se no
ridículo
de pensar Deus como se fora um Humano.
- “A sabedoria protegeu o pai do mundo, o primeiro
homem formado
por Deus (…)” (Sb 10,1)
- Jocosamente, perguntaríamos: «Como? Se ele comeu a
maçã,
levando Deus - a sabedoria! - a expulsá-lo do paraíso?»
- “A sabedoria libertou de uma nação de opressores
um povo santo,
uma raça irrepreensível. (…) Fez com que os seus inimigos se
afogassem
e depois vomitou-os das profundezas do mar (…)”
(Sb 10,15 e 19)
- Sempre a mesma presunção de se chamarem de “povo
santo”…
Que santidade?! É inconcebível que as religiões cristãs aceitem
estes
livros do AT, directamente referenciando os judeus, como
inspirados por Deus e
susceptíveis de serem interpretados
como livros sagrados, as Sagradas
Escrituras. É que, de sagrado,
nada têm!
- “Tu odiavas os antigos habitantes da tua Terra
santa porque faziam
coisas detestáveis (…) Tu bem podias ter entregue os
injustos
nas mãos dos justos durante uma batalha (…) Mas Tu
castigaste-os pouco
a pouco, dando-lhes oportunidade de se
arrependerem, embora não ignorasses (…)
que a sua maldade
era inata e que nunca mudariam de mentalidade (…)” (Sb
12,3-10)
- A “tua Terra santa” era Canaã, a Terra Prometida!
Não foi este
ódio de Javé, esta maldade do povo, bela invenção dos Israelitas
para conquistarem tal Terra? E em nome de Javé? E com o seu braço
vingador? Depois,
se Deus não ignorava que a maldade deles
era inata, porque lhes deu uma oportunidade irrealizável de se
arrependerem? É
mesmo contraditório este autor “sagrado”! Ou,
então, Deus esqueceu-se, também aqui,
de o inspirar…
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