À procura da
VERDADE nos livros Sapienciais
Livro da
SABEDORIA – 3/6
- “Feliz a mulher estéril que permanece
irrepreensível (…) Feliz
também o eunuco que não cometeu injustiça (...) É
melhor não ter
filhos e possuir a virtude (…) Os filhos nascidos de uniões
ilegais
testemunharão a perversidade dos seus pais, quando estes forem
julgados.” (Sb 3,13-14 e 4,1-6)
- Além do descabido elogio do eunuco e da mulher
estéril, pois são
de louvar todos os justos, tenham filhos ou não, novamente o
julgamento! Mas… como será tal julgamento, pregado, aliás,
também por Cristo e
consagrado no Credo católico: “… que
há-de vir a julgar os vivos e os mortos…”?
Quem realmente o fará?
Deus? Jesus a quem fizeram filho de Deus e chamaram
Cristo?
Em que fim do mundo? Que mundo? É de notar a ignorância,
ao tempo, da
realidade científica Terra/Sol/Universo e do que
realmente é o fim do mundo,
melhor, da Terra. A Fé obriga o crente
a acreditar em reais falsidades quer a
nível da Ciência quer a
nível do objectivo da vida humana: preparar a eterna,
junto de
Deus ou do diabo, no céu ou… no inferno! Um total absurdo que
agride a
nossa racionalidade! Na realidade, o fim do mundo é, para
cada humano, o fim da
sua vida na Terra. Esta a única verdade
credível.
- “Os injustos (…) dirão (…) entre soluços e gemidos
de angústia:
(…) Que vantagem tirámos da
nossa riqueza arrogante? Tudo
desapareceu como sombra (…) fugaz! Os justos,
porém, vivem para
sempre, recebem do Senhor a recompensa (…)” (Sb 4,20 e 5,3-15)
- Mais uma afirmação totalmente gratuita! Portanto,
sem qualquer
credibilidade. Apenas baseada no nosso desejo de imortalidade e…
de justiça.
- “(O Senhor) tomará o seu próprio zelo como
armadura e armará a
criação para castigar os inimigos. Vestirá a couraça da
justiça e
colocará o capacete do julgamento que não admite suborno.
Tomará como
escudo a santidade invencível, afiará a espada da
sua ira implacável e o
Universo combaterá ao seu lado contra os
insensatos. Os raios partirão das
nuvens como flechas bem apontadas
e voarão para o alvo como de um arco bem
retesado. A sua funda
lançará furiosa saraivada, a água do mar enfurecer-se-á
contra eles,
e os rios sem piedade afogá-los-ão. O sopro do poder divino
levantar-se-á contra eles e dispersá-los-á como um furacão. É assim
que a
injustiça devastará a Terra toda e a maldade derrubará o trono
dos poderosos.”
(Sb 5,17-23)
- Desculpem-nos a longa transcrição. É que estava
inspirado o autor,
embora apenas de palavras ocas, sem sentido. De divino, fica
a
impotência na luta, a ira implacável… É o retomar da Bíblia
antiga no seu
pior! Um Deus obviamente impossível! E os injustos
e a injustiça serão assim
uma força tamanha que sejam precisos céus e
Universo para os aniquilar?
O
discurso é megalómano… desnecessariamente!
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