quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

É Natal! Nasceu o Menino Jesus!


O Menino Jesus ou o Menino Deus?



Todos os que têm alguma cultura na área das religiões – a começar 
pelo papa, passando por toda a hierarquia da Igreja e acabando no 
mais simples cristão – sabem que o Natal é um mito. Nada do que 
se comemora, do ponto de vista religioso, com os presépios a fazer 
sorrir as crianças e adultos e os mesmos a cantarem calorosamente 
hinos ao Deus Menino e missas onde se recita o evangelho de Lucas..., 
nada do que se comemora existiu. Tudo inventado pelos fundadores 
do cristianismo, pontificando, neste caso, o evangelista Lucas.



Provas do que afirmo podem ser consultadas em quatro pequenos textos 
aqui escritos em finais de Dezembro de 2010 e princípios de Janeiro 
de 2011.
Mas, queiramos ou não, seja embora um dos mitos mais bem concebidos 
da Humanidade pela sua influência ao nível da História global, temos, 
todos os anos, de festejar o Natal. E diz-se “festa da família”, com todos 
os problemas que isso acarreta de espaço para a reunir, de um membro 
que se disponibilize para ceder esse espaço e ter as despesas inerentes ao 
evento onde os comes e bebes têm a primazia quase absoluta, de comprar
prendas para este e mais aquele, a começar por filhos e afilhados, mas
também maridos e esposas, irmãos, pais, tios e sobrinhos… E diz-se “pai natal”,
figura inventada pela coca-cola para promover o seu 
produto sobretudo nesta época festiva… E diz-se “grande ansiedade” de 
comerciantes que querem recuperar, no fim do ano, o fraco desempenho de 
vendas, pensando que têm de pagar aluguer de loja, mais luz, mais 
empregados, mais… E diz-se “consoada” para os sem-abrigo que vivem nas 
ruas das cidades… E diz-se “recolha de alimentos e brinquedos” para 
famintos e crianças pobres… E diz-se "Árvore de Natal", enfeitada de luzes
e anjinhos.
E, então, o Menino Jesus? E, então, o Menino Deus? – Esse serviu para criar 
o evento festivo. Agora, para que o querem os Homens? Claro que nas igrejas 
se celebram missas natalícias, se cantam “Glórias”, se vestem anjinhos, se 
beija a imagem do Menino que estará no presépio construído ao lado do altar.
Os gurus religiosos têm de continuar a alimentar o mito. Não é que ele faça
falta ao Homem, agora que o profano tomou conta da festa, mas faz-lhes
falta a eles e à igreja, pois sem Menino Deus, não há Jesus, a quem chamaram
de Cristo e tudo o mais de invenção que a religião cristã comporta.
(Note-se que, em termos de invenção, não há nenhuma religião que não tenha
sido inventada por homens ditos iluminados, obviamente sem qualquer prova,
sempre com objectivos socio-políticos, escudando-se numa qualquer revelação
divina. Delas falaremos a seu tempo.)
Para quem tiver coragem – não muita, porque os temas tratados, em textos de 
rápida leitura, são sempre desafiantes e cativantes – leia tudo quanto publiquei 
neste meu blog, desde Outubro de 2010, sobretudo, o que é mais polémico e 
contundente como: “O Deus das religiões conhecidas não pode existir”, 
“A ressurreição, mito impossível” (21/3/2011 – 23/5/2011); 
“O inacreditável Credo católico” (12/03/2012 – 09/04/2012).


Mas também 
“A inverdade de Fátima” (30/05/2011 – 01/09/2011) ou o meu livro inédito 
“Quem me chamou Jesus Cristo? O menino Jesus existiu?”, aqui publicado 
entre 01/10/2012 e 12/12/2013.

Sem mais delongas, me despeço, desejando a todos BOAS LEITURAS E, 
SOBRETUDO, UM SANTO E FELIZ NATAL, seja qual for o significado 
religioso ou profano que cada um lhe atribuir.


                                               BOAS FESTAS!

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