Todos os que têm alguma
cultura na área das religiões – a começar
pelo papa, passando por toda a
hierarquia da Igreja e acabando no
mais simples cristão – sabem que o Natal é
um mito. Nada do que
se comemora, do ponto de vista religioso, com os presépios
a fazer
sorrir as crianças e adultos e os mesmos a cantarem calorosamente
hinos
ao Deus Menino e missas onde se recita o evangelho de Lucas...,
nada do que se
comemora existiu. Tudo inventado pelos fundadores
do cristianismo, pontificando,
neste caso, o evangelista Lucas.
Provas do que afirmo podem ser consultadas em quatro pequenos textos
Provas do que afirmo podem ser consultadas em quatro pequenos textos
aqui escritos em finais de Dezembro
de 2010 e princípios de Janeiro
de 2011.
Mas, queiramos ou não,
seja embora um dos mitos mais bem concebidos
da Humanidade pela sua influência
ao nível da História global, temos,
todos os anos, de festejar o Natal. E
diz-se “festa da família”, com todos
os problemas que isso acarreta de espaço
para a reunir, de um membro
que se disponibilize para ceder esse espaço e ter
as despesas inerentes ao
evento onde os comes e bebes têm a primazia quase absoluta, de comprar
prendas para este e mais aquele, a começar por filhos e afilhados, mas
também maridos e esposas, irmãos, pais, tios e sobrinhos… E diz-se “pai natal”,
figura inventada pela coca-cola para promover o seu
prendas para este e mais aquele, a começar por filhos e afilhados, mas
também maridos e esposas, irmãos, pais, tios e sobrinhos… E diz-se “pai natal”,
figura inventada pela coca-cola para promover o seu
produto sobretudo nesta época festiva… E diz-se “grande
ansiedade” de
comerciantes que querem recuperar, no fim do ano, o fraco
desempenho de
vendas, pensando que têm de pagar aluguer de loja, mais luz, mais
empregados, mais… E diz-se “consoada” para os sem-abrigo que vivem nas
ruas das
cidades… E diz-se “recolha de alimentos e brinquedos” para
famintos e crianças
pobres… E diz-se "Árvore de Natal", enfeitada de luzes
e anjinhos.
e anjinhos.
E, então, o Menino
Jesus? E, então, o Menino Deus? – Esse serviu para criar
o evento festivo. Agora,
para que o querem os Homens? Claro que nas igrejas
se celebram missas natalícias,
se cantam “Glórias”, se vestem anjinhos, se
beija a imagem do Menino que estará
no presépio construído ao lado do altar.
Os gurus religiosos têm de continuar a alimentar o mito. Não é que ele faça
falta ao Homem, agora que o profano tomou conta da festa, mas faz-lhes
falta a eles e à igreja, pois sem Menino Deus, não há Jesus, a quem chamaram
de Cristo e tudo o mais de invenção que a religião cristã comporta.
(Note-se que, em termos de invenção, não há nenhuma religião que não tenha
sido inventada por homens ditos iluminados, obviamente sem qualquer prova,
sempre com objectivos socio-políticos, escudando-se numa qualquer revelação
divina. Delas falaremos a seu tempo.)
Os gurus religiosos têm de continuar a alimentar o mito. Não é que ele faça
falta ao Homem, agora que o profano tomou conta da festa, mas faz-lhes
falta a eles e à igreja, pois sem Menino Deus, não há Jesus, a quem chamaram
de Cristo e tudo o mais de invenção que a religião cristã comporta.
(Note-se que, em termos de invenção, não há nenhuma religião que não tenha
sido inventada por homens ditos iluminados, obviamente sem qualquer prova,
sempre com objectivos socio-políticos, escudando-se numa qualquer revelação
divina. Delas falaremos a seu tempo.)
Para quem tiver
coragem – não muita, porque os temas tratados, em textos de
rápida leitura, são
sempre desafiantes e cativantes – leia tudo quanto publiquei
neste meu blog,
desde Outubro de 2010, sobretudo, o que é mais polémico e
contundente como: “O
Deus das religiões conhecidas não pode existir”,
“A ressurreição, mito impossível”
(21/3/2011 – 23/5/2011);
“A inverdade de Fátima” (30/05/2011 – 01/09/2011)
ou o meu livro inédito
“Quem me chamou Jesus Cristo? O menino Jesus existiu?”,
aqui publicado
entre 01/10/2012 e 12/12/2013.
Sem mais delongas, me despeço, desejando a todos
BOAS LEITURAS E,
SOBRETUDO, UM SANTO E FELIZ NATAL, seja qual for o significado
religioso ou profano que cada um lhe atribuir.
BOAS FESTAS!
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