À procura da VERDADE
no Segundo
Livro dos MACABEUS – 3/3
- Deus está… presente. (2Mc 10,24-38) Sobretudo na guerra!
Ridiculamente,
poderíamos perguntar se Deus não teria mais
nada para fazer do que andar por
ali a ajudar uns tantos israelitas
a combater outros tantos povos que pouco
mais sabiam que
guerrear-se uns aos outros. Não tinha outros povos, outros
Homens
com quem partilhar os seus préstimos? É demasiado ridículo e
presunçoso
este limitar de Deus a um pequeno espaço do globo
terrestre, não é?!
- Todavia, é a Bíblia que temos. A História que temos! O apregoado
simbolismo
que temos!…
- Outra de ridículo: “Como não era tolo, Lísias reflectiu sobre a
humilhação que sofrera e percebeu que os hebreus eram invencíveis
porque o
Deus-todo-poderoso lutava ao lado deles.” (2Mc 11,13)
- E ainda outra, não menos ridícula: “Após invocarem o Soberano
que com o
seu poder esmaga as forças inimigas, tomaram a cidade
e mataram vinte e cinco
mil (…)” (2Mc 12,28)
- Mas… basta! Basta de guerras, de
mortes, de destruição!
Queríamos um livro de VIDA ,
de SALVAÇÃO ETERNA, de
VERDADE. E que encontramos? - Apenas - ou quase só -
História
ou… histórias. A história de um Deus a “jogar” com um povo - Israel -
ou Israel a “jogar” com Deus, em quem tudo justifica, não querendo
ou não
podendo nada assumir, nem de bem nem de mal, nem de virtude
nem de pecado. Que
povo eleito é este? Que Deus é este que escolhe
tal povo?
- Numa segunda vez, aparece a ideia de ressurreição: “Se não tivesse
esperança na ressurreição dos que tinham morrido na batalha, seria
coisa tola e
inútil rezar pelos mortos.” (2Mc 12,44). Quem duvidará?
O problema é se a
esperança não vai além de esperança… E quem nos
poderá garantir - ou quem nos
garantiu com absolutas certezas - de
que pode haver fundadas esperanças de uma
ressurreição, após a morte,
esperanças que serão cumuladas por uma doce
realidade? Quem?
- O autor diverte-se, ao terminar o livro: “(…) a minha narrativa. Se
ficou
boa e literariamente agradável, era o que eu queria. Se está fraca e
medíocre é o que fui capaz de fazer.” (2Mc 37-38). Não se compreende é
quando
diz: “É desagradável beber só vinho ou só água, ao passo que vinho
misturado
com água é agradável e gostoso.” (2Mc 15,39) Bem se vê que
não era bom
apreciador!… Mas, que pensar deste terminar inspirado e
bem-humorado? Inspiração
de Deus que… também sorria?! Ah, meu Deus,
como tudo isto brada aos vossos Céus!
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