À procura da VERDADE nos livros dos
REIS – 4/5
- A questão dos milagres não é pequena questão. Haverá
religião que
apresente tantos milagres como a religião judaico-cristã?
Não se fundamentou
Jesus Cristo nos seus milagres para afirmar
a sua condição de Messias? (“Ide e
contai a João: Os cegos vêem,
os mudos falam, os coxos andam…”) (Mt 11,5) Uma dúvida
metódica permanece, dúvida que sentiremos premente aquando da
análise do NT:
Jesus fez mesmo aqueles milagres e disse tal frase
ou foi o evangelista que
inventou tudo (frase e milagres) para atingir
os seus objectivos de divinizar o
mesmo Jesus e transformá-lo em
Cristo, o Messias?
- Realmente, a pergunta é sempre a mesma: Houve ou não milagre?
Houve ou
não facto sobrenatural inexplicável - melhor! - não
possível à condição do ser
humano? Que conclusão tirará alguém que
constatar tais eventos, em relação à
sua vida eterna? Simplesmente
fica na dúvida do será-não-será, esperando que um
dia se faça luz
e se expliquem tais fenómenos ou muda radicalmente a sua vida
em
função da mensagem recebida? E que mensagem? Divina ou…
simplesmente humana?
E existe ou não uma força divina exterior,
superior, que tudo pode para além da
matéria, sobrepondo-se e
dominando a própria Natureza? Se existe, se opera
milagres,
porque não são esses milagres totalmente convincentes para quem
os
faz e para quem os observa, dando certezas absolutas de toda a
nossa realidade,
sem nos termos de ater aos abomináveis mistérios
que destroem, corroem a nossa
paciência mental, de tais coisas tentar
entender sem conseguir passar além de
uma total incapacidade de
entendimento?
- Entretanto, guerras continuam na dicotomia de vitórias-derrotas,
sendo
estas castigo por o rei fazer “o que Javé reprova” (2Rs 8,18).
- Segue-se a carnificina dos adoradores de Baal, para dar cumprimento
à
palavra de Javé! “Vede bem se há aqui somente devotos de Baal
e não de Javé.
(…) Entrai e matai-os a todos (…) Quem deixar
escapar um só (…) pagará com a
própria vida.” (2Rs 10)
- Tremendo! Inaceitável! Até faz lembrar as guerras dos cristãos
contra a
“moirama” e as chacinas então havidas por uns seguirem
Maomé e Alá e outros a
Jesus Cristo e… Deus-Pai! Como em nome
da religião se fizeram – e não se fazem?
– os maiores crimes de que
há memória!
- Não exageremos! Houve outros certamente bem piores, acompanhados
de
torturas inauditas que a pérfida mente humana não tem tido pejo
em inventar.
Lembremos apenas as crucificações dos romanos, os
aparelhos de tortura
medievais, a fogueira da Inquisição, os campos
de gás nazis, a espada para
decepar cabeças usada pelos radicais
muçulmanos actuais… (Estes, certamente
“obedecendo” ao seu querido
profeta Maomé que manda matar todos os que não se
quiserem
converter, se opuserem ou criticarem a “sua” santa religião… Ou,
apenas
por sadismo e por se sentirem com o poder que as armas lhes dão?)
- Interessante é constatar que, naquela época, são muito mais os reis
que
fazem o que Javé reprova do que os seus súbditos!
(2Rs 13;15;16;18;21)
Desmandos da realeza, ironicamente escolhida pelo
próprio Javé…
- E, mesmo morto, Eliseu realiza o último milagre da sua história:
ressuscita um morto que, por acaso, cai em cima dos seus ossos, no túmulo!…
(2Rs 13,21) O cúmulo!!!
Uma lição de um fervoroso crente.
Pena que seja tão pouco crítico...
Pena que seja tão pouco crítico...
(Publicado com a devida vénia e publicitando o site)
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