À procura da VERDADE no livro dos
JUÍZES – 4/5
- A história de guerra que se segue mais parece um conto de fadas
que uma
realidade histórica. É que Javé ordena a Gedeão que mande
para casa “Quem estiver
com medo e a tremer” e “os que se
ajoelharem (na fonte) para beber”. Restaram
apenas trezentos. “Com
os trezentos que lamberam a água (levando as mãos à
boca), vou
salvar-vos entregando Madiã em teu poder.” E a vitória é tão
estrondosa
quanto inverosímil, do ponto de vista histórico. Mas quem poderá
lutar contra Javé? Gedeão distribui trombetas aos trezentos homens
que cercam o
acampamento inimigo. É noite. As trombetas tocam.
“O acampamento inimigo ficou
alvoroçado e começaram a gritar e a
fugir. Enquanto os trezentos homens tocavam
as trombetas, Javé fez
com que no acampamento se matassem uns aos outros ao fio
da espada.”
(Jz 7,3-22) Razão de tal matança? - Tão simples quanto imprópria de
Javé. Mas é Ele que no-la apresenta: “Então Javé disse a Gedeão:
O povo que está contigo é numeroso demais
para que Eu entregue
Madiã em teu poder. Israel poderia orgulhar-se dizendo: Eu
consegui
a vitória graças ao meu poder!” (Jz 7,2) Inverosímil, claro! E
conta-se
que aquela região viveu em guerra durante séculos: aliás,
quem semeia a guerra,
como fez Javé ao entregar todas aquelas
cidades nas mãos dos Israelitas, que
paz lograria colher?
- Tremenda! Horrível! Tal é a promessa do israelita Jefté a Javé, se
este
lhe concedesse vitória sobre os amonitas: “Quando eu voltar
vitorioso da guerra
contra eles, a primeira pessoa que me receber à porta
de casa pertencerá a Javé
e eu a oferecerei em holocausto. (…) E foi
precisamente a sua filha que saiu
para o receber, dançando ao som de
tamborins. (…) Pai, se fizeste promessa a
Javé, cumpre o que prometeste,
porque Javé concedeu-te vingares-te dos
inimigos.” (Jz 11,31-36)
- Se não fosse a sua filha, que outra pessoa poderia ter sido? Sua
mulher?
Sua concubina? Sua escrava? Que direito tinha Jefté de fazer tal
promessa
que não o sacrificava a ele mas a vida de outrem? E - mais tremendo
ainda! - porque aceitou Javé tal promessa e não a condenou logo ali - como
aliás havia feito com o filho de Abraão - e para todo o sempre, para que
nos
nossos dias não houvesse tantas promessas que se fazem em
momentos de aflição
insuperáveis, obrigando depois as pessoas a tão
horríveis quanto inúteis
sofrimentos, no corpo e na alma?
- É! Olha esses santuários em que tantos e tantas rastejam em sangue,
suor e
lágrimas, cumprindo promessas que os sustos da vida lhes fizeram brotar
do
coração e da alma martirizada! Que duplo sofrimento, santo Deus! Que
inútil,
inutilíssimo sofrimento! A quem aproveita? Acaso comprazer-se-á
Deus nele? Que
Deus? O Deus verdadeiro de certeza que não é! Aliás, como
poderia sê-lo sem
deixar de o ser? Aqui, a Igreja tem uma enorme culpa ao
defender e apregoar o
sofrimento redentor: “Seja tudo em desconto dos
meus pecados!”, ensinaram-nos a
rezar na catequese, para sublimar o
sofrimento. Mas é uma falácia, uma mentira,
um non-sense. E tudo por
causa da suposta morte redentora de Jesus na cruz, já tendo sido feito Filho
de Deus. Sejamos intelectualmente honestos: Jesus não redimiu o Homem
de pecado nenhum, pecado inventado pela Igreja, baseada numa Bíblia que,
neste caso do Génesis, apenas conta histórias de fantasia e… nada mais.
O sofrimento não serve, pois, para nada!
- Pior: constata-se que, quase três mil anos passados sobre estescausa da suposta morte redentora de Jesus na cruz, já tendo sido feito Filho
de Deus. Sejamos intelectualmente honestos: Jesus não redimiu o Homem
de pecado nenhum, pecado inventado pela Igreja, baseada numa Bíblia que,
neste caso do Génesis, apenas conta histórias de fantasia e… nada mais.
O sofrimento não serve, pois, para nada!
acontecimentos bíblicos, o Homem religioso continua a pactuar com tais
práticas, os mentores fazendo lavagens ao cérebro dos crentes, estes
agravando ainda mais, com crendices, as fantasias que lhes vendem como
Verdades, e… Verdades eternas! Que desonestidade, Santo Deus!
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