À procura da VERDADE no livro dos
JUÍZES – 3/5
- “Gedeão foi preparar um cabrito e fez pães sem fermento. (…)
O anjo de
Javé disse-lhe: Toma a carne e os pães,
coloca-os sobre
esta rocha e derrama o molho por cima. Assim fez Gedeão. O
anjo
de Javé estendeu a ponta do bastão que tinha na mão, tocou a carne
e os
pães e da rocha subiu um fogo que consumiu a carne e os pães.”
(Jz 6,19-21)
- O
episódio é irrelevante. Mas choca esta facilidade com que Javé,
neste caso, o seu anjo, faz queimar alimentos com finalidade…
nenhuma! E porque é que o pão não poderia
levar fermento? Era para
se conservar por mais tempo ou por ser mais puro aos
olhos de Javé?
Já em Génesis 16, aparecera o anjo de Javé, falando a Agar, a
escrava
da mulher de Abraão. Depois, também apareceu à burra de Balaão…
(Nm 22)
Que anjo é este que fala em vez de ou como se fora o próprio
Javé? E é tão estranho o facto de aparecer à burra! Que crédito, meu
Deus, poderemos dar a
tudo isto? É que, aqui, não haverá nenhum exegeta
que se arrisque a dar uma
explicação, sem cair no ridículo…
- “Nessa mesma noite, Javé disse a Gedeão: Toma um boi de teu pai e
outro boi de sete anos. Destrói o altar de
Baal que pertence a teu pai
(…) constrói um altar a Javé teu Deus no alto desse
lugar (…) Toma
então o boi e oferece-o em holocausto (…)” (Jz 6,25-26)
- “Rei morto, rei posto!” Que é como quem diz: “Um Deus deposto,
outro
Deus ali posto.” Também ao longo da curta história do cristianismo,
se construíram
igrejas onde havia templos pagãos ou mesquitas
muçulmanas, fazendo o mesmo os
muçulmanos com as suas mesquitas.
O vencedor dita as leis: políticas e…
religiosas. A política e a religião
andaram sempre juntas e de mãos dadas,
quando uma deveria ser para
dirigir os homens na vida terrena, outra, para os dirigir
em ordem a
alcançar a vida eterna. A suposta vida eterna, claro, porque nunca
provada
como existente!
- E porquê esta permanente avidez de Javé por sacrifícios ou holocaustos?
- Tocando as raias do jocoso e levando ao riso, aparece a experimentação
que Gedeão faz de Javé que não se coíbe de fazer milagres ridículos e sem
qualquer utilidade para convencer Gedeão de que ele é o escolhido para
salvar
Israel. “Se de facto, vais salvar Israel
por meio de mim (…) vou
colocar no terreiro um pedaço de lã de carneiro. Se o
orvalho cair somente
sobre o pedaço de lã e o terreiro estiver seco, então
ficarei a saber que Tu
libertarás Israel por meio de mim. (…) Quando se
levantou, (…) espremeu
a lã e com o orvalho que nela estava, encheu um copo de
água. Gedeão
insistiu ainda com Deus: Não
te irrites comigo se pedir mais uma vez.
Permite que faça de novo a prova do
pedaço de lâ: que ele fique seco
e que a terra em redor se cubra de orvalho.
E Deus assim fez nessa noite.”
um
divertimento para Javé para, certamente, quebrar o fastio e a monotonia
de estar num céu onde
nada de novo se passaria desde… a eternidade!!!
Mas… porque não os faz agora,
perante o mundo, para que toda a gente
acredite que Ele existe e o Seu Céu também?
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