sábado, 11 de outubro de 2025

Onde a Verdade da Bíblia? - Análise crítica - Novo Testamento (NT) - 433/?

 

À procura da VERDADE no APOCALIPSE 

 Capítulo 3

 – Não vamos escalpelizar, ponto por ponto o texto apresentado no capítulo anterior. Mas, como a visão de João foi a visão do Céu, certamente ainda agora continuam todos – Deus, o Diabo, anjos e anciãos – naquele infernal-celestial frenesim… pois o Céu deve ser imutável como Deus o é…

    Perdoem-nos a brincadeira… certamente de mau gosto para os ouvidos mais pios e devotos! Mas, perante tão fértil - e porque não dizer inútil? - imaginação… É que - perguntemos sem rodeios - para quê serve tal texto em relação à nossa salvação? Para quê iria Deus inspirar João a escrever tais fantasmagorias que obnubilam qualquer verdade acerca do mesmo Deus e da nossa salvação eterna? Não tinha Deus - na sua infinita sabedoria - meios bem melhores e mais eficazes para nos mostrar os caminhos da salvação? Não sabia que tais textos nos levariam mais à descrença – e até ao riso – do que ao fortalecimento na Fé?… Não haveria meios menos fantasmagóricos para obviar à difícil situação político-social vivida pelos cristãos daquele tempo? Aliás, que teriam percebido de tal texto os cristãos de então?…

– “Vi depois… Vi então um anjo forte que proclamava em alta voz… Vi um Cordeiro… Na minha visão, ouvi ainda o clamor de uma multidão de anjos em volta do trono, dos Seres vivos e dos Anciãos. Eram milhares de milhares, milhões de milhões e proclamavam em alta voz: «O Cordeiro imolado é digno de receber o poder, a riqueza, a sabedoria, a força, a honra, a glória e o louvor.» (Ap 5,11-12)

– Que o Cordeiro simbolize Cristo ressuscitado, aceita-se. Mas como entender estas miríades de anjos, este Céu com tronos, com vozes, com…? É que, quer queiramos quer não, não somos capazes de simbolizar tudo e o símbolo tem de corresponder a alguma coisa de real… Afinal, são reais ou… simbólicos os Anjos, os tronos, as vozes, os…, as…?

E alguma vez entenderemos porquê e para quê é que Jesus precisa que Lhe digam que é digno de todo o poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória, louvor?

Ou que O adorem… ou que O sirvam… ou que O defendam… ou que O…?

– “Vi quando o Cordeiro… Vi debaixo do altar… Vi também outro Anjo… Ouvi então o número dos que receberam… Vi uma grande multidão… Vi então os sete Anjos… prontos para tocar a trombeta…” (Ap 6-8)

– Só… visões! E nada mais que… visões!… E tudo leva a crer que são visões de uma mente altamente perturbada. Como pode a Igreja atribuir a este livro o epíteto de “sagrado”, dizendo-o de inspiração divina?...

É O DESCRÉDITO TOTAL DA RELIGIÃO E DA SUA IGREJA!

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