À procura da VERDADE no APOCALIPSE
Perdoem-nos a brincadeira… certamente de
mau gosto para os ouvidos mais pios e devotos! Mas, perante tão fértil - e
porque não dizer inútil? - imaginação… É que - perguntemos sem rodeios - para
quê serve tal texto em relação à nossa salvação? Para quê iria Deus inspirar
João a escrever tais fantasmagorias que obnubilam qualquer verdade acerca do
mesmo Deus e da nossa salvação eterna? Não tinha Deus - na sua infinita
sabedoria - meios bem melhores e mais eficazes para nos mostrar os caminhos da
salvação? Não sabia que tais textos nos levariam mais à descrença – e até ao
riso – do que ao fortalecimento na Fé?… Não haveria meios menos fantasmagóricos
para obviar à difícil situação político-social vivida pelos cristãos daquele
tempo? Aliás, que teriam percebido de tal texto os cristãos de então?…
– “Vi depois… Vi
então um anjo forte que proclamava em alta voz… Vi um Cordeiro… Na minha visão,
ouvi ainda o clamor de uma multidão de anjos em volta do trono, dos Seres vivos
e dos Anciãos. Eram milhares de milhares, milhões de milhões e proclamavam em
alta voz: «O Cordeiro imolado é digno de receber o poder, a riqueza, a
sabedoria, a força, a honra, a glória e o louvor.» (Ap 5,11-12)
– Que o Cordeiro
simbolize Cristo ressuscitado, aceita-se. Mas como entender estas miríades de
anjos, este Céu com tronos, com vozes, com…? É que, quer queiramos quer não,
não somos capazes de simbolizar tudo e o símbolo tem de corresponder a alguma
coisa de real… Afinal, são reais ou… simbólicos os Anjos, os tronos, as vozes,
os…, as…?
E alguma vez
entenderemos porquê e para quê é que Jesus precisa que Lhe digam que é digno de
todo o poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória, louvor?
Ou que O adorem…
ou que O sirvam… ou que O defendam… ou que O…?
– “Vi quando o
Cordeiro… Vi debaixo do altar… Vi também outro Anjo… Ouvi então o número dos
que receberam… Vi uma grande multidão… Vi então os sete Anjos… prontos para
tocar a trombeta…” (Ap 6-8)
– Só… visões! E
nada mais que… visões!… E tudo leva a crer que são visões de uma mente
altamente perturbada. Como pode a Igreja atribuir a este livro o epíteto de
“sagrado”, dizendo-o de inspiração divina?...
É O DESCRÉDITO
TOTAL DA RELIGIÃO E DA SUA IGREJA!
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