À procura da VERDADE no APOCALIPSE – 434/?
– Esta Mulher,
símbolo da vida, e o Dragão, símbolo do mal, não deixam de ser personagens
singulares. Que a vida seja consubstancializada num Ser, é… entendível. A
consubstancialização do Mal, na pessoa do Dragão e dos seus Anjos, com um trono
e habitando também o Céu, pelo menos por uns tempos, é de todo inconcebível…
Aqui, até João
teve de se explicar, dizendo que o Dragão era o Diabo…
Só foi pena que o
Diabo não tivesse pura e simplesmente sido aniquilado… Para quê ficou ele na
Terra ou veio do Céu para a Terra? Se Deus não o quis lá em cima no Céu, porque
nô-lo deu a nós como herança, não sabemos de quê?… E mais uma vez, quase brincando
com coisas sérias, não conseguimos de modo algum fazer a ponte entre o divino e
o humano, entre o Céu e a Terra… Que pena!…
Depois, continuamos na
mesma cena de visões fantasmagóricas, totalmente irreais de tal modo que nem em
sentido metafórico fazem qualquer sentido. Literariamente, até são de agradável
leitura. Mas… não passam de literatura!
– “Vi no Céu,
outro sinal grande e maravilhoso: sete Anjos prontos com sete pragas… Depois
ouvi uma voz forte que dizia aos sete Anjos: «Ide! Despejai sobre a Terra as
sete taças do furor de Deus!»… Caiu do Céu sobre os Homens uma grande chuva de
granizo, pedras com mais de trinta quilos…” (Ap 15-16)
– E estamos
novamente perante as visões do velho e senil João. Notamos que tem preferência
pelo número 7. Seja qual for o simbolismo do 7 (Anjos e pragas) e do simbolismo
das pragas…, não deixam de ser pragas despejadas sobre a Terra… E pelos anjos
de… Deus!…
Que Deus!…, meu Deus!
E onde foi João buscar os trinta quilos para
as pedras de granizo? Não bastariam uns… dez?!!! Ou, então, para esmagar
qualquer humano que estivesse no local da queda, sem apelo nem agravo, bem poderiam
ser de… tonelada! – perdoem-nos a ironia.
Finalmente, a pergunta
recorrente: “Como é possível este cenário fantasmagórico ser considerado de
inspiração divina?”
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