domingo, 19 de outubro de 2025

Onde a Verdade da Bíblia? - Análise crítica - Novo Testamento (NT) - 434/?

 À procura da VERDADE no APOCALIPSE – 434/?

 Capítulo 4

 – “Apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida com o Sol, tendo a Lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas. Estava grávida e gritava, entre as dores do parto, atormentada para dar à luz. Apareceu então outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo. Tinha sete cabeças e dez chifres. Sobre as cabeças, sete coroas. Com a cauda varria a terça parte das estrelas do céu, lançando-as sobre a Terra. O Dragão colocou-se diante da Mulher que estava para dar à luz, pronto para lhe devorar o Filho… Travou-se então uma batalha no Céu: Miguel e os seus Anjos guerrearam contra o Dragão. O Dragão batalhou juntamente com os seus Anjos, mas foi derrotado. E no Céu, não houve mais lugar para eles. Esse grande Dragão é a antiga Serpente, é o chamado Diabo ou Satanás. É aquele que seduz todos os habitantes da Terra. O Dragão foi expulso para a Terra e os Anjos do Dragão foram expulsos com ele.” (Ap 12,1-9)

– Esta Mulher, símbolo da vida, e o Dragão, símbolo do mal, não deixam de ser personagens singulares. Que a vida seja consubstancializada num Ser, é… entendível. A consubstancialização do Mal, na pessoa do Dragão e dos seus Anjos, com um trono e habitando também o Céu, pelo menos por uns tempos, é de todo inconcebível…

Aqui, até João teve de se explicar, dizendo que o Dragão era o Diabo…

Só foi pena que o Diabo não tivesse pura e simplesmente sido aniquilado… Para quê ficou ele na Terra ou veio do Céu para a Terra? Se Deus não o quis lá em cima no Céu, porque nô-lo deu a nós como herança, não sabemos de quê?… E mais uma vez, quase brincando com coisas sérias, não conseguimos de modo algum fazer a ponte entre o divino e o humano, entre o Céu e a Terra… Que pena!…

Depois, continuamos na mesma cena de visões fantasmagóricas, totalmente irreais de tal modo que nem em sentido metafórico fazem qualquer sentido. Literariamente, até são de agradável leitura. Mas… não passam de literatura!

– “Vi no Céu, outro sinal grande e maravilhoso: sete Anjos prontos com sete pragas… Depois ouvi uma voz forte que dizia aos sete Anjos: «Ide! Despejai sobre a Terra as sete taças do furor de Deus!»… Caiu do Céu sobre os Homens uma grande chuva de granizo, pedras com mais de trinta quilos…” (Ap 15-16)

– E estamos novamente perante as visões do velho e senil João. Notamos que tem preferência pelo número 7. Seja qual for o simbolismo do 7 (Anjos e pragas) e do simbolismo das pragas…, não deixam de ser pragas despejadas sobre a Terra… E pelos anjos de… Deus!…

   Que Deus!…, meu Deus!

   E onde foi João buscar os trinta quilos para as pedras de granizo? Não bastariam uns… dez?!!! Ou, então, para esmagar qualquer humano que estivesse no local da queda, sem apelo nem agravo, bem poderiam ser de… tonelada! – perdoem-nos a ironia.

Finalmente, a pergunta recorrente: “Como é possível este cenário fantasmagórico ser considerado de inspiração divina?”

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