O que o nosso cérebro consegue alcançar
Do muito pouco que já conhecemos da Terra e, sobretudo, do Universo visível, podemos afirmar, embora sem qualquer suporte científico,
que:
1
– O Espaço é eterno e infinito
2
– Este Universo visível – embora na sua grandíssimaa parte invisível já que
feito de matéria escura, 95% – será apenas um “peão de matéria e energia” no
Espaço Infinito, desconhecendo nós totalmente quantos universos povoam esse mesmo
Espaço onde todo o existente se situa e evolui. Atentemos por momentos na
colossal grandeza deste Universo: os milhares de milhões de estrelas, os
milhares de milhões de galáxias e todos os astros que já conseguimos “ver” no CÉU,
representam apenas 5%. É de fazer perder a cabeça a qualquer cientista…
3
– Tudo o que é matéria-energia será eterno, embora não infinito, porque tem
princípio e fim nalgum lugar desse Espaço, qualquer que seja a sua forma ou
conteúdo ou grandeza.
4
– Como se constata que NADA está parado e que tudo está em transformação,
deduz-se facilmente que o movimento é próprio da matéria-energia, presumindo-se
que seja eterno como eterna é a mesma matéria-energia, não tendo começado porque
sempre existiu.
5
– O Tempo é uma categoria inerente ao próprio movimento da mutação contínua em
que se encontra a matéria-energia: há tempo porque as transformações começam e
acabam, criando a todo o momento novas formas, mesmo que sejam apenas
diferentes do segundo anterior, em micropartículas.
Escolhamos
o Homem como exemplo: é concebido, nasce, cresce, vive e morre. Neste preciso
momento, eu sou A e no momento seguinte já serei B, sejam embora imperceptíveis
as mudanças alteradas. Mas sempre caminhando de um ponto X (concepção e
nascimento) para um ponto Y (fim e morte), retornando, então, aos átomos e
moléculas primitivos ou iniciais, átomos e moléculas que irão integrar um novo ser, seja
animado ou inanimado.
De qualquer objecto ou ser perceptível aos
nossos sentidos se poderá dizer o mesmo: sempre em movimento, sempre em
transformação, indo de um ponto para outro. E a isso chamamos o “seu tempo”. E isto, do átomo às estrelas – que também têm o seu tempo, pois começam e acabam – a
este Universo visível e de que viemos a fazer parte, vindo à VIDA, aos
incontáveis Universos que povoarão o Espaço Infinito, constituídos de uma matéria-energia
eterna mas que, desde sempre e para sempre, estará em perpétuo movimento ou
transformação.
O que Lavoisier dizia em relação aos
elementos da Terra: “Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”, dir-se-á
com igual propriedade a tudo o existente por esse Espaço que é Infinito (não
tem princípio nem fim) e eterno (existiu desde sempre e existirá para sempre)
Esta a nossa visão da REALIDADE de que fazemos parte, nós que somos apenas uma faísca de luz que apareceu no Tempo e que irá desaparecer sem deixar qualquer rasto neste querido, fantástico, misterioso Universo que nos deu VIDA, quando o “nosso tempo” se acabar…
Para sempre! For
ever! Ad aeternum!
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