Da necessidade ou não de um Deus Criador - 1
Criador da Terra, do Universo e, neles, a VIDA
- O que é o Espaço? É finito
ou infinito? E é eterno porque infinito?
- O que é a matéria? É também
eterna, apesar de finita, porque mensurável?
- O que é a energia?
-O que é a força gravítica sentida
na atracção/repulsão dos astros uns pelos outros?
- Há apenas este Universo –
do qual desconhecemos quase tudo! – ou há muitos Universos, no Espaço Infinito?
Ora, vamos ver o que sabemos,
com maior ou menor certeza, mas sem qualquer certeza absoluta:
- Sabemos que este Universo
parece ter começado há 13.5 mil milhões de anos, no Big Bang, uma enorme
explosão de uma enorme massa de matéria energizada. A admitir que tal seja a
sua origem, há perguntas irresistíveis como: 1 – O que havia antes dele? 2 – Em
que parcela do Espaço se encontrava a tal massa que lhe deu origem? 3 – Como se
formou tal gigantesca bola de massa? Foi o resultado de um velho Big Crunch? 4
– Para onde caminha e como será o seu fim, pois tudo o que começa no Tempo
acaba no Tempo? Caminhará para o tal Big Crunch, o que dará origem a um novo e
renovado Universo, utilizando a mesma massa, mas sob formas diferentes, já que da
matéria nada se perdeu, tudo se transformou, no perene movimento que a animou?
- Sabemos que o Universo é
formado por Nebulosas e Galáxias, sendo numas Matéria e Energia dispersas, nas
outras, Matéria e Energia organizadas em estrelas.
- Sabemos a composição das
estrelas e que, tendo-se formado um dia pela acumulação de matéria energizada,
irão desaparecer um dia mais à frente, quando o seu carburante – o hidrogénio –
se acabar: uns bons milhares de milhões de anos- (Para o nosso Sol, dada a sua
massa ardente, estimam-se uns dez mil milhões, encontrando-se no meio da sua
existência).
- Sabemos que tudo está em
movimento, desde o átomo, às estrelas, ao próprio Universo, passando pelos
seres vivos e não vivos que habitam/compõem todos os astros do mesmo Universo.
Aliás, é aqui que os defensores
de um Criador se fundamentam, já desde o medieval S. Tomás de Aquino: “Se tudo
está em movimento, quem, senão o Criador, deu o primeiro impulso?” Ora, a
resposta nem é difícil: basta conceber a matéria como eterna, i.é, sempre
existente, e sempre em movimento ou em transformação, nada se perdendo porque não
tinha/tem para onde perder-se… (Cont.)
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