À procura da VERDADE nos Evangelhos
Evangelho segundo S. JOÃO – 75/75 - FIM
– Perdoemos a vaidade a João,
já que nos deixou este Jesus tão amante do Pai, o Jesus do Mandamento Novo
“Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.”, o Jesus da Samaritana!…
– E o que quereria dizer
Jesus com aquele “até que Eu venha”?
– Mais um enigma para a nossa
pobre mente conjecturar, apesar de se saber que João terá vivido até próximo dos cem anos…
– No final do seu evangelho, ao contrário dos outros evangelistas, João não fez Jesus subir ao
Céu… Acaba com a declaração:
“Este é o discípulo que dá
testemunho destas coisas e as escreveu. E nós sabemos que o seu testemunho é
verdadeiro.” Saberia? - Nós temos sérias dúvidas que explanámos ao longo destes 75 textos.
E ainda com a frase que
nos deixa alguma mágoa por ficarmos sem saber o que Jesus realmente
fez e realmente disse, para conseguirmos descortinar a Verdade
que, nesta Bíblia, dita sagrada por inspirada por Deus, procurámos, procurámos e não encontrámos…:
“Jesus fez ainda muitas outras
coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que os livros que seriam escritos
não caberiam no mundo.” (Jo 21,24-25)
- Exagero, evidentemente!… Aliás, o que nós queríamos era algo que nos confirmasse
sem sombra de dúvida, de que o judeu Jesus era o Cristo, o Messias, o Filho de Deus
encarnado em espécie humana e em cujas palavras pudéssemos acreditar. Mas o Jesus
de João como o dos outros três evangelhos apresenta tantas lacunas, a todos os
níveis, que não consegue passar de um humano simpático, revolucionário, se
quisermos, pregando uma eternidade, um Céu e um Inferno em que acreditava, mas que
nunca conseguiu provar como existentes. Por isso…
E foi o fim deste quarto
evangelho, escrito, segundo rezam os históricos, pelos anos 90-95. E, embora convencidos de que basta de perguntas,
basta de dúvidas, basta de incertezas, vamos ver se ainda haverá, em outras paragens bíblicas, algo que consiga tirar-nos da
grande-fundamental-essencial-tremenda dúvida acerca da existência do tal
Deus-Pai, do tal Céu, do tal Inferno, da tal vida eterna…
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